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Pe. Bryan Massingale detalha a sua missão na busca por justiça racial e LGBTQ

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17 Junho 2020

Um novo perfil publicado na revista on-line The Revealer, que trata de temas religiosos, discute o trabalho por justiça feito pelo Pe. Bryan Massingale, professor da Universidade Fordham, em Nova York, e um dos principais especialistas católicos em ética social. Massingale, que é gay e negro, descreve-se como um “ativista acadêmico”. Ele já foi comparado a um “profeta” por seus escritos em áreas como raça, sexualidade e gênero.

A reportagem é publicada por New Ways Ministry, 12-06-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A entrevistadora, Olga Marina Segura, narra a vida e o trabalho apaixonado e interseccional de Massingale. Na juventude, vivida na década de 1970, Massingale entrou para o Seminário de São Francisco, em Milwaukee, no estado americano do Wisconsin, por causa de uma “sensação profunda de que ser padre me permitiria ajudar as pessoas, mas também ser uma força por justiça”. Nos anos de seminarista, esteve marcado por ser o único aluno negro, além de ter se sentido marginalizado por sua sexualidade. À entrevistadora, ele conta a experiência que teve durante um retiro espiritual, em que lhe ocorreu uma importante revelação:

“Percebi que Deus não poderia sequer ser imaginado como negro ou gay, e certamente não as duas coisas ao mesmo tempo. Foi quando me dei conta: o problema não está do lado de Deus. O problema está no lado da Igreja”.

Pe. Bryan Massingale (Foto: Bruce Gilbert, Fordham University | CNS)

Quando foi ordenado aos 26 anos, Massingale não havia compartilhado informações sobre sua sexualidade com ninguém além de alguns amigos próximos – e certamente com ninguém da hierarquia nem da própria família. Durante o tempo da ordenação, no entanto, ele falou que teve um momento de autoaceitação radical: “Percebi que Deus estava me chamando. E não foi por acaso. Não se tratava de um desvio. Percebi que Deus sabia quem eu era, e o que eu era, e me chamou mesmo assim”.

No início do trabalho como padre, Massingale passou um tempo ministrando a pacientes com Aids. Ele lembra a vergonha e o medo que muitos pais sentiam após a morte dos filhos, preferindo manter o passado deles em segredo. Massingale relata:

“Acho que não entendemos o silêncio profundo, o silêncio vergonhoso e o isolamento em que muitos membros da comunidade LGBT tinham de suportar naquela época. Esse silêncio impactava a Igreja e a Igreja era cúmplice”.

Desde então, Massingale vem atuando como defensor dos direitos LGBTs na Igreja. No começo dos anos 2000 ele já declarava publicamente o seu apoio à igualdade no casamento, apesar das críticas de seu bispo, e palestrava no congresso de aniversário de 50 da DignityUSA. Massingale foi elogiado pelo padre jesuíta James Martin por representar “grande esperança” a católicos LGBTs. Em 2018, o religioso dirigiu o retiro anual do New Ways Ministry para o clero gay. Este último evento foi denunciado pelo arcebispo de Milwaukee, Dom Jerome Listecki, e Massingale recebeu ameaças de morte, enquanto os participantes tiveram de enfrentar um grupo de manifestantes.

Massingale lembra o quanto as respostas diocesanas aos dois grupos – o dos clérigos gays e o dos que protestavam – foram dissonantes.

“Por um lado, temos essa experiência incrível, sagrada e poderosa de conduzir as pessoas em oração. Depois, temos pessoas que se reúnem para realizar um exorcismo porque consideravam a nossa presença como uma contaminação do espaço sagrado (...) o bispo local se manifestou contra os padres que estavam orando, questionando a ideia de um retiro gay, mas nada disse da violência a que o grupo comprometido com o serviço de Deus estava sendo submetido. Fiquei triste que as pessoas que queriam se encontrar para rezar fossem vistas como um problema, enquanto outros que incitavam a violência receberam a aprovação”.

Em 2017, Massingale palestrou no Simpósio Nacional do New Ways Ministry, dizendo aos participantes que as pessoas LGBTQs “devem se recusar se silenciarem” e os incentivou a “continuarem falando a verdade”. Antes, quando lecionava na Universidade Marquette, o padre costumava celebrar missas mensais a membros da comunidade universitária LGBTQ, porque, segundo ele, é importante que essa população “tenha uma missa onde se sintam acolhidos e que Deus as ama”.

Em 2013, o padre desafiou os participantes da Conferência Nacional Pax Christi USA a ampliar os trabalhos realizados pela entidade em defesa da comunidade LGBTQ, considerando tanto como uma preocupação pelos direitos humanos como uma parte necessária para atrair os jovens à Igreja. Massingale também se uniu a outros teólogos e autoridades eclesiásticas na condenação da legislação proposta em Uganda que criminalizava a população LGBTQ. Segundo disse, a Igreja não pode abandonar os católicos transgêneros.

Além de sua defesa declarada por justiça LGBTQ na Igreja, Massingale é uma das vozes mais fortes que se pronuncia por justiça racial a partir de um ponto de vista católico. O trabalho que ele realiza é uma peça necessária para reformar a Igreja e os muitos espaços em que a hierarquia católica pode exercer influência. Assim ele resume sua missão:

“De alguma forma, todo o meu ministério tem sido ajudar a Igreja a alcançar Deus, ajudar a Igreja a entender que Deus já se presenteou com pessoas de cor, pessoas dignas e de valor, e o mesmo com pessoas LGBTQs”.

Massingale é verdadeiramente uma das principais vozes a prestarmos atenção neste momento pelo qual passam a Igreja e os EUA. Esperamos que ele continue a servir as suas comunidades e que todos possamos aprender com seu trabalho e exemplo.

Leia mais

  • EUA: os jesuítas e o racismo
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