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Comunidade de Bose: já estava tudo escrito. Artigo de Paolo Farinella

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01 Junho 2020

A Cúria e os seus amantes externos que são uma “legião”, assim como o demônio, nunca se convertem, mas manobram, tramam, atacam e matam, exceto para depois rezar pelos mortos.

A opinião é de Paolo Farinella, padre e biblista italiano, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 28-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Finalmente Bose está servida! O último prego no caixão do Concílio Vaticano II com selagem reforçada de chumbo, feito com sabedoria, astúcia e satanicamente atribuído diretamente ao papa não amado, que, assim, acaba desempenhando o papel de assassino, manobrado por mãos obscuras, mas visíveis.

O mundo antibergogliano, a direita eclesiástica, econômica, política e social, nestes dias, se regozijam em um silêncio meio sério, esfregam as mãos com gel antivírus e permanecem na beira da estrada esperando não pelo cadáver de um simples fundador, mas sim o bem mais cobiçado do papa usurpador, que veio do “fim do mundo”, mas nunca sentido como “próximo”. Escreve-se Bose, mas se lê Francisco.

Cerca de dois anos atrás, em 2018, durante uma homilia em San Torpete, eu expressei o meu pensamento sobre o fato de que o ecumenismo agora era vivido apenas pela parte do povo consciente, enquanto, no nível da hierarquia, era uma medalha ocasional, um processo estagnado. A obsessão pelo “protestantismo que invadiu a Igreja” ainda está viva e bem.

Naquela ocasião, dei Bose como exemplo. Disse que Bose era um fruto do Vaticano II e o iniciador de uma reforma que poderia ser comparada às grandes reformas monásticas, mas que acabará. Acrescentei que, no Vaticano, não se esperava nada mais do que a morte ou a saída do fundador, Enzo Bianchi, para afundar o machado na experiência, tolerada até demais.

Na minha leitura, as passagens seriam: morte ou renúncia de Enzo Bianchi, tolerância de alguns anos sem problemas. Depois, se imporia o fechamento da convivência “mista” de monges e monjas católicos e não católicos, e, em seguida, a restauração de um monaquismo exclusivamente confessional. Período de decantação e, depois, decomposição do mosteiro em dois, rigorosamente separados: o masculino e o feminino, em nome da antiga tradição etc., etc.

Hoje, no entanto, sem a necessidade sequer de decapitar ou de fechar tudo, bastou esvaziá-lo da sua essência para reduzi-lo a nada, à irrelevância, à decadência e, em longo prazo, ao fechamento. Bose, a íngua que cresceu com a bênção dos papas, acabaria pelas mãos de um papa menos apto, o mais frágil, aquele que mais do que qualquer outro precisaria de um mosteiro de verdade, ecumênico, universal, sem diversidade de gênero.

Quando li o comunicado asséptico da Comunidade de Bose no site do mosteiro, não me abalei em nada, porque estava tudo escrito e previsto, e tudo estava se realizando de acordo com as regras daquele clericalismo que Francisco denuncia como o primeiro dos pecados graves, mas que, como um vírus, viaja oculto e invisível, pronto para atacar quando se pensa que está fora do jogo.

Uma vez digerido e ruminado o Concílio Vaticano II, levado de volta às fileiras da tradição anterior a 1962 (vejam-se os dois documentos da Congregação da Fé que sanciona a normalidade, já adquirida, dos ritos tridentinos) e, em tempo de Covid-19, o retorno às missas pré-conciliares do padre sozinho, sem povo, considerado supérfluo, não se podia mais tolerar a existência de Bose.

É preciso dizer que a encenação foi magistral, digna de uma obra teatral intitulada: “O Prior e o mordomo Francisco”. Nos suspenses de respeito, noir, o mordomo sempre deve ser o culpado, enquanto o Prior se debate na escuridão das acusações que nem sequer recebeu. Ele pode se defender, mas em silêncio ou, melhor ainda, no exílio em Chevetogne, na Bélgica, outro lugar-símbolo de antigos delitos.

A Cúria e os seus amantes externos que são uma “legião”, assim como o demônio, nunca se convertem, mas manobram, tramam, atacam e matam, exceto para depois rezar pelos mortos.

Não sei o que aconteceu – se é que aconteceu alguma coisa – no mosteiro e entre os irmãos e as irmãs, mas sei o que acontecia lá fora, onde, às vésperas de um Pentecostes de fogo e terror, em vez das chamas do Espírito Santo, pairam abutres atentos, sempre em serviço permanente, e não se aquietarão até que o Papa Francisco saia de cena.

Esse papa foi condescendente demais, como verdadeiro homem de Deus, não apegado ao poder, em relação aos cardeais, curiais e ex-papas que criaram as condições do seu imobilismo, forçando-o a se defender e, portanto, a enfraquecer toda reforma hipotética sua.

Durante o penúltimo Sínodo sobre a família (4-28 de outubro de 2015), seus detratores espalharam o boato de que Francisco estava doente para transmitir a mensagem de que as suas escolhas eram fruto de uma mente insana.

Em 2016, recém-publicada a encíclica Amoris laetitia, os cardeais Walter Brandmüller, Raymond L. Burke, Carlo Caffarra e Joachim Meisner publicaram as “Dubia”, uma carta aberta ao papa que, de modo eclesiástico, fingindo respeito e obséquio, liquidaram a encíclica, acusando-a, de fato, de heresia.

Em 2017, um certo Marcantonio Colonna, entrando nos mefistofélicos eflúvios curiais, escreveu o livro “O papa ditador”.

Teria sido melhor se o papa tivesse convocado em São João de Latrão, sua cátedra episcopal, um consistório extraordinário de todo o Colégio dos Cardeais e tivesse dito algo assim: “Sempre pensei que os cardeais fossem os conselheiros do papa e que fossem livres para manifestar o seu pensamento sem subterfúgios, sem cartas abertas, sem apunhalar pelas costas como fazem os covardes. Para remediar, uma vez que todos vocês não são úteis, mas sim um obstáculo, falhando em seu juramento, com o poder apostólico, eu, Francisco, papa da Igreja Católica, dissolvo o Colégio dos Cardeais e estabeleço novas normas para a eleição do bispo de Roma. Ao sair, deponham as vestes, os anéis, os barretes e os símbolos: nus vocês entraram e nus voltarão para o mundo de onde vêm. Amém. Senhores, boa noite”.

O papa, porém, é Francisco, jesuíta que se tornou papa não por manobra, mas por obediência, e, conhecendo-o, deixará que sejam as ações dos envolvidos que manifestem a verdade e a hipocrisia. Como ele crê em Deus, ele não se defende, porque cairia no mesmo nível dos chacais.

Resta o sinal sangrento de Bose que, como uma joia do “Novo Pentecostes”, foi deturpado em veneno imundo, instrumento de morte. Que Deus, se puder, não os perdoe, porque eles sabem perfeitamente o que fazem.

 

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