05 Janeiro 2020
Desde 2008, o que está prestes a terminar foi o ano mais violento contra as comunidades indígenas do Brasil. É o que relata a Comissão Pastoral da Terra, organização ligada à Conferência Episcopal Brasileira.
A reportagem foi publicada por L'Osservatore Romano, 18/19-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Após o assassinato de sete índios em 2019, a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e o Meio Ambiente (Copime), no estado brasileiro do Amazonas, solicitou às autoridades que iniciassem uma investigação. "Ainda não sabemos o motivo dessas mortes, estamos pressionando o poder público para obter explicações", afirmou Turí Sateré, coordenador da Copime. A justiça ignora esses crimes porque há "discriminação" contra os indígenas, declarou por sua vez no site da UOL o líder tribal José Augusto, da Comunidade de Nações Indígenas de Manaus.
A vítima mais recente foi Humberto Peixoto, da etnia Tuyuca, membro da Caritas da arquidiocese e assessor da associação de mulheres indígenas do Alto Rio Negro. Três dos sete assassinatos ocorreram no chamado "cemitério dos índios", um bairro criado pela ocupação de terrenos no norte de Manaus, uma região periférica onde também atua o narcotráfico.
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O ano mais violento contra os indígenas no Brasil, informa o jornal do Vaticano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU