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Não existem super-heróis!

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01 Novembro 2019

A verdade mais indigesta que o Coringa (2019) de Todd Phillips transmite-nos é a de que no mundo real não existem super-heróis, mitos, semideuses, e talvez, nem mesmo heróis. Enquanto Arthur Fleck é apresentado como um completo anti-herói,
percebe-se também o quanto ele é um produto da sociedade adoecida. Parece que Gotham é aqui!

Filme Coringa. Cartaz promocional. (Imagem: Wikipedia)

O texto é de Vicente Brazil, professor da UECE e doutor em Filosofia.

Após duas horas de filme, persiste uma constatação constrangedora: não existe um herói no roteiro, um único sequer. Testemunhamos o sentimento de orfandade agigantar-se do indivíduo Arthur/Coringa para toda uma multidão de miseráveis e excluídos socialmente, e é nesta carência estrutural que se estabelece uma perigosa fragilidade coletiva.

Uma sociedade que se entende órfã acaba procurando desesperadamente por modelos, paradigmas e por heróis. E qualquer busca como esta acaba possibilitando ambientes para a ascensão de figuras nocivas e doentias. No enredo do Coringa esse lugar vazio é ocupado por uma figura construída a partir de eventos aleatórios – de um triplo assassinato nasce uma controversa imagem inspirativa em favor de lutas por direitos fundamentais sistematicamente negados pelo estado e ignorados por ricos e poderosos.

Se nos apropriarmos desta metáfora e tentarmos refletir sobre nossa comunidade a partir dela, poderemos perceber o enorme risco que corremos na contemporaneidade. A procura infantil por alguém que guie messianicamente a sociedade é algo que, no curso da história, já demonstrou-se desastroso.

Essa orfandade infantil generalizada, essa vulnerabilidade emocional coletiva, que se estabelecem a nossa volta precisam ser desencorajadas. Ao invés de estimular a criação de uma sociedade dependente de heróis, as pessoas precisam ser esclarecidas sobre sua capacidade de protagonizar suas próprias jornadas.

Coringa é uma denúncia sobre os perigos de tornarmo-nos tiranizados por aqueles que se apresentam como “heróis”; não precisamos de Thomas Wayne nem de Coringa. O mundo com alguma expectativa é aquele em que cada um de nós aceita os desafios e responsabilidades de sermos artesãos de nossa história.

 

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