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11 Julho 2019

Não desiste. Seis anos atrás, o Papa Francisco escolheu Lampedusa, a ilha ao sul da Sicília, para sua primeira saída do Vaticano e denunciava a "globalização da indiferença" a respeito dos refugiados engolidos pelo Mediterrâneo. Era um símbolo forte. Um papa finalmente ousava. A expressão acertou o alvo.

O artigo é de Sylvie Kaufmann, publicado por Le Monde, 11-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Realmente? Seis anos depois, na segunda-feira, 8 de julho, o chefe da Igreja Católica considerou útil lembrar que "os migrantes são, antes de mais nada, seres humanos". Talvez essa verdade básica tenha sido especificamente endereçada ao ministro do Interior italiano, um certo Matteo Salvini, que na terça-feira foi à Sicília para fechar triunfalmente, perto de Catania, aquele que havia sido o maior campo de acolhimento para migrantes na Europa. com mais de 4000 pessoas em 2014. Previsto para 3000 pessoas, aquele campo tinha se transformado em um inferno, um lugar de tráficos de todos os tipos.

Se Salvini, chefe da Lega de extrema direita, exulta, não é porque ele resolveu o problema dos requerentes de asilo; é porque se fez eleger em 2018 com o compromisso de fechar aquele campo e manteve a sua promessa. Espalhados, os refugiados estão vagando hoje por todo o espaço Schengen. São "os novos judeus da Europa", diz uma professora grega de Lesbos, onde outro campo acolhe cerca de 5.000 pessoas.

Sem dúvida, o papa também tem em mente outro governante quando lembra de que os migrantes são seres humanos: Donald Trump. O tratamento aos migrantes não é muito melhor do outro lado do Atlântico. O presidente dos EUA havia prometido que construiria um muro na fronteira com o México para impedir aos imigrantes ilegais entrar nos Estados Unidos. Não tendo conseguido financiar o muro, obrigou os governantes mexicanos a monitorar suas fronteiras e impedir o fluxo de migrantes vindos do sul antes que alcancem o Texas ou a Califórnia. Aqueles que passam são presos e colocados nos campos, junto com dezenas de milhares de outros migrantes que esperam para serem levados aos tribunais que deveriam decidir sobre sua expulsão.

A situação em alguns campos é alarmante. Matérias jornalísticas, visitas de parlamentares e, por fim, um relatório do inspetor geral do departamento de segurança interna revelaram um universo de celas superlotadas, onde as pessoas são forçadas a dormir de pé, em condições higiênicas deploráveis, sob o olhar dos guardas que não podem fazer nada. Acima de tudo, revelaram a desumanidade de um sistema incapaz de administrar os menores isolados; embora um juiz federal tenha acabado no ano passado com a prática inqualificável de separar as crianças de seus pais no momento da prisão, os guardas de fronteira continuam a separar os menores, ainda que pequenos, dos adultos que os acompanham.

Por exemplo, uma criança acompanhada por uma tia para alcançar os pais clandestinos nos Estados Unidos, será tirada de sua tia se ela for presa depois de cruzar a fronteira; será detida separadamente e possivelmente confiada a uma família de acolhimento. Acontece que, no centro de detenção de Clint, no Texas, os guardas, sobrecarregados e impotentes, confiam os menores aos adolescentes, na falta de adultos.

A jovem e brilhante eleita democrata Alexandria Ocasio-Cortez fez um escândalo falando em "campos de concentração" se referindo a esses centros de detenção. Exagerada!, afirmou a escritora Julie Orringer no New York Times: seria melhor compará-los aos campos de internação de Vichy, como o de Rivesaltes. Chegamos a esse ponto.

Vamos simplesmente defini-los de campos da vergonha - e isso não vale apenas aos Estados Unidos. Os europeus têm pelo menos o escrúpulo de não separar as crianças das suas famílias, mas certamente não podem dar aulas sobre a gestão dos migrantes. "Não existe crise migratória", tenta-se tranquilizar hoje, visto que os números mostram uma diminuição considerável nas chegadas, graças à qual o tema passou para o segundo plano nas eleições europeias. Mas o problema está resolvido? Certamente não.

Se o número de migrantes que atravessam o Mediterrâneo diminuiu, é apenas em parte porque Salvini fechou os portos para eles. Eles não desistiram de partir rumo à Europa, nem os migrantes latino-americanos de se dirigir ao norte; seu número diminuiu porque eles são parados antes de embarcarem. Eles são parados por quem? Oficialmente pelos turcos e pelos líbios. Mas, na realidade, por nós, europeus, incapazes de agir em uníssono para aquilo que pode ser gerenciado em conjunto. Para evitar termos que ver o trágico espetáculo dos corpos de crianças afogadas em nossas costas, os nossos governantes, com nossa bênção, confiaram a gestão dos migrantes à Turquia e, na falta de um Estado, às milícias da Líbias, onde vivem em um inferno. E, para evitar o cálculo macabro dos naufrágios, as fontes de informação foram sufocadas ou deslocalizadas.

Seis anos atrás, turistas barrigudos e bronzeados trajando roupas de banho nas praias espanholas observavam, estupefatos, os barcos encalhados dos quais saiam africanos exaustos e desidratados. Hoje, não se veem mais pessoas extenuadas, mas cadáveres, que os banhistas descobrem nas praias de Djerba. O zelador do cemitério de Zarzis, no sul da Tunísia, confidenciou seu cansaço à nossa correspondente especial, Lilia Blaise: ele enterrou cerca de 400 cadáveres e sabe que um naufrágio recente trará "ainda dezenas". Como podem os valores que a Europa e, cada vez mais, os Estados Unidos, se orgulham de defendem, concordar com essa impotência? Ao devolver os cadáveres que engoliram, o Mediterrâneo e o Rio Grande nos colocam cara a cara com o nosso cinismo.

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