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"O futuro digno dos trabalhadores, para a transição ecológica". Artigo de Emilce Cuda

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14 Mai 2019

“O trabalho é um direito, não apenas um meio econômico de subsistência. É também, e principalmente, o modo pelo qual o ser humano pode se manifestar como tal, expressar sua capacidade e criatividade, e constituir sua identidade em relação aos outros, à natureza e ao seu criador”, escreve Emilce Cuda, doutora em teologia moral social pela Pontifícia Universidade Católica Argentina, em artigo publicado por Religión Digital, 12-05-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O que acaba é o emprego assalariado. O trabalho remunerado irá substituí-lo. Isso requer uma mudança de percepção sobre a riqueza. A ideia de que o trabalho só pode ser concebido como emprego assalariado em condições de exploração foi naturalizada em função de uma acumulação obscena da renda.

Em fins do séc. XX, a Organização Internacional do Trabalho estabeleceu como meta de luta o "trabalho decente". No entanto, a situação atual, de acordo com os dados da própria OIT, é de 190 milhões de desempregados, 2 bilhões de trabalhadores na economia informal, 300 milhões de pessoas na pobreza e 3 milhões de mortes por doenças relacionadas ao trabalho. Além disso, até 2030 devem ser criados 344 milhões de trabalho sustentáveis. A encíclica social Laudato Si’ denuncia a crise ecológica e levanta a aposta. Agora, o objetivo urgente é "trabalho digno".

Lutar pelo trabalho decente fazia sentido em um contexto de pleno emprego. Hoje, a questão do trabalho não é apenas a indecência das condições de trabalho - como denunciava a Rerum Novarum, em fins do séc. XIX -, mas também a impossibilidade de uma vida humana digna. Os trabalhadores explorados do passado, hoje são trabalhadores descartados, mas continuam sendo trabalhadores. Quem não vive da renda é um trabalhador, empregado ou desempregado, segundo a Teologia do Povo hoje representada pelo Papa Francisco.

Se a condição de trabalhador é retirada dos seres humanos, isso impede a dignidade. O trabalho é um direito, não apenas um meio econômico de subsistência. É também, e principalmente, o modo pelo qual o ser humano pode se manifestar como tal, expressar sua capacidade e criatividade, e constituir sua identidade em relação aos outros, à natureza e ao seu criador.

Acredita-se que a causa do desemprego estrutural seja o avanço tecnológico que substitui o trabalhador pela máquina. Isso também foi uma crença dos trabalhadores no início da Revolução Industrial, que saíram para quebrar os teares, como descrito por E.P. Thompson. Não é certo. Que a máquina substitua o trabalho humano em condições de exploração, isso é bom. O trabalhador poderá finalmente - como ressalta o livro do Gênesis - começar a trabalhar de maneira digna, cuidando da criação, multiplicando os bens que o criador colocou a seu serviço.

Fará isso com o suor de seu rosto, mas de forma criativa e humanizadora. A tecnologia pode ser uma ferramenta libertadora para o corpo e o tempo dos trabalhadores – não é o caso da tecnocracia. Tudo depende de uma mudança cultural onde os processos implantados, ao longo do tempo, sejam superiores aos espaços conquistados na luta política pela conquista do poder.

A causa do fim do trabalho não é a tecnologia, mas, sim, a acumulação obscena. Segundo Thomas Piketty, em poucas décadas, 10% da humanidade concentrará 90% da renda mundial. Adam Smith mostrou que o tempo livre de uns é o trabalho de outros, no entanto, no século XXI, graças ao avanço da tecnologia, todos podem ter tempo livre para trabalhar de forma remunerada naquilo que gostam.

O problema não é a pobreza, porque a renda cresce exponencialmente. O problema é a percepção da riqueza. Enquanto a riqueza concentrada for percebida como uma bênção - como prega a teologia da prosperidade -, a transição ecológica não será possível. Da mesma forma, o problema não é o desemprego, mas a percepção do trabalho como mercadoria. É por isso que a Laudato Si’ coloca o acento na pessoa do trabalhador, antes que no trabalho.

O que aconteceria se "emprego assalariado em condições de exploração para poucos" fosse substituído por "trabalho remunerado em condições criativas para todos"?

O futuro é esperançoso. O relatório da Comissão Mundial da OIT para o futuro do trabalho, publicado em 22 de janeiro de 2019, afirma que com a transformação tecnológica, se perderão tantos postos de trabalhos quanto os criados. O plano consiste em investir em treinamento e formação, organizações como sindicatos e movimentos sociais, e trabalho sustentável como uma economia verde e de cuidado. Para a Comissão Mundial da OIT, isso requer: 1) a criação de um "ecossistema eficaz de aprendizagem permanente", tanto formal como informal; 2) estabelecer uma remuneração como "garantia básica universal".

O processo está em andamento. A seis meses da publicação do relatório - e no marco das celebrações dos 100 anos da OIT -, de 19 a 22 de maio, haverá uma conferência na sede da UNESCO, em Paris. A equipe internacional de pesquisadores que faz parte do programa OIT-VATICANO, chamado O futuro do trabalho. O trabalho depois de Laudato Si’, liderado pelo jesuíta Pierre Martinot-Lagarde, abre o debate público para iniciar a transição ecológica em torno de uma outra maneira de trabalho sustentável e digno.

O Instituto Jesuíta CERAS da França é quem chama e coordena, no entanto, os expositores provêm de todo o mundo. Um dos programas alternativos que serão apresentados é argentino, e sua exposição estará sob a responsabilidade de outro jesuíta, dom Lugones, presidente da pastoral social argentina.

Este último é também um sinal de que o centro está se movendo para a periferia. No entanto, não se trata, como se pensava nos anos 1970 e 1980, a partir da Teologia Latino-americana da Libertação, de uma mudança imediata de estruturas. Trata-se de iniciar um processo cultural que permita perceber o trabalho remunerado em atividades criativas de cuidado como algo bom para todos e para o planeta, segundo os 17 pontos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.

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