18 Fevereiro 2019
O arcebispo emérito de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, historiador secretário pessoal de são João Paulo II, de acordo com a agência Ansa-latina comentou assim as palavras do Papa Francisco a respeito de um evento ocorrido entre o então Prefeito
Cardeal Joseph Ratzinger e João Paulo II, no caso Marcial Maciel: "Não creio que o papa João Paulo II, de maneira superficial, não acreditasse nas provas dos crimes que lhe foram apresentadas; não era seu estilo". "Não sei a quem (estava se referindo) ou o que Francisco tinha em mente", acrescentou o cardeal entrevistado pelo semanário católico de Cracóvia Tygodnik Powszechny. A conversa se centrava no que o Papa Francisco tinha contado em 5 de fevereiro último, retornando dos Emirados Árabes Unidos.
A informação é publicada por Il sismógrafo, 14-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Por outro lado, sempre de acordo com a Ansa-latina, o cardeal polonês arcebispo emérito de Cracóvia acrescentou que o então titular da Congregação para a Doutrina da Fé “esteve em contato constante ou frequente” com o Papa, "pessoalmente e sem filtros. Com ele teve a oportunidade de discutir todas as questões de competência da Congregação". "Com toda a força, desejo reiterar que não havia nenhum filtro ou bloqueio de dados que deviam ser informados ao Papa", insistiu o ex-secretário de K. Wojtyla. Em seguida, o Cardeal Dziwisz esclareceu: "Os problemas da Igreja, o Papa (João Paulo II), os discutia com pessoas de competência e não com os secretários particulares".
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O cardeal Stanislaw Dziwisz comenta "a anedota" sobre João Paulo II recordada pelo Papa Francisco no avião no retorno dos Emirados Árabes Unidos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU