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14 Janeiro 2019

O líder da oposição também anda contando votos para terça-feira, quando, na Câmara dos Comuns, será votado o plano da primeira-ministra May. Se as coisas se complicarem, pode haver uma crise que também irá varrer as chances da oposição.

A reportagem é de Marcelo Justo, publicada por Página/12, 13-01-2019. A tradução é de André Langer.

Theresa May não é a única que coloca em jogo seu cargo esta semana na longa saga do Brexit. O líder da oposição, o líder trabalhista Jeremy Corbyn, pode ver seu projeto de esquerda descarrilado se a votação de terça-feira na Câmara dos Comuns terminar em um Brexit duro. Não se espera nenhuma surpresa na votação desta terça-feira sobre o controverso acordo a que May chegou com a União Europeia em novembro. A grande incógnita é a margem da derrota: a BBC vaticinou uma diferença de 200 votos em uma câmara de 650 assentos. Uma derrota dessa magnitude deixaria a primeira-ministra à beira da renúncia, mas outras previsões são menos categóricas. Claro, nenhum analista dá a May qualquer chance de vitória.

A dança continua depois porque, por uma emenda parlamentar aprovada na semana passada, May terá um prazo de três dias para apresentar uma alternativa. A União Europeia pode dar uma mão com uma declaração de boas intenções sobre a questão mais espinhosa, a da fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, e uma queda retumbante da libra pode enfraquecer alguns e contribuir para a sua causa. Mas a realidade é que a primeira-ministra tem um pé fora e outro dentro da 10 Downing Street, situação semelhante àquela que hoje o Reino Unido vive com a União Europeia.

As coisas não são mais fáceis para Corbyn: esta semana esgota-se o tempo político para sua política de “ambiguidade construtiva” em relação ao Brexit. Em uma conferência na quinta-feira, o líder trabalhista reiterou a política aprovada pelo Congresso anual do partido em setembro: moção de censura ao governo, convocação de novas eleições e negociação de um Brexit diferente daquele da primeira-ministra. O problema desta estratégia é que não há garantias de que a Câmara vá votar a favor da moção de censura de May. Com poucas exceções, os deputados conservadores e da Irlanda do Norte que são contra o acordo da primeira-ministra declararam enfaticamente que apoiarão o seu governo no caso de uma moção de censura. “Se isso acontecer, todas as opções são possíveis, inclusive a de um novo referendo popular”, disse Corbyn.

Esta é a opção embalada hoje pela maioria de seu partido. Na conferência de quinta-feira ficou claro novamente que é a que menos entusiasma o líder trabalhista, tanto que sempre a menciona no final e em voz mais baixa e mais rápida, como se tivesse acabado de se lembrar de sua existência. Corbyn nunca foi admirador da União Europeia. Na década de 1970, opôs-se à entrada no bloco europeu. Cerca de 40 anos depois, no referendo de 2016, ele se adaptou à política partidária a favor de permanecer na União Europeia, mas muitos criticaram sua falta de entusiasmo na campanha. Desde então, ele procurou manter a chamada “ambiguidade construtiva” que lhe permitiu criticar a política de May sem oferecer mais do que uma alternativa genérica de relação positiva com uma União Europeia centrada na proteção do emprego e dos direitos sociais.

Esta ambiguidade serviu-lhe até muito recentemente para encobrir as divisões internas dos trabalhistas entre setores da classe trabalhadora industrial do norte do país, que votaram a favor do Brexit, e a base juvenil e urbana, que se inclinou a permanecer no bloco europeu. Em uma entrevista ao The Guardian na véspera do ano novo, Corbyn exortou o partido a reconhecer essas divisões. “Uma coisa que temos que admitir é que 60% dos trabalhistas votaram a favor da União Europeia, ao passo que cerca de 40% votaram contra. Temos que unir todos os setores. Daí minha política de permanecer na União Aduaneira e manter o acesso aos mercados”, disse.

Esta posição está sendo criticada abertamente pelas bases juvenis do partido, em grande parte responsáveis por sua ascensão como líder partidário em 2015. Richard Brooks, militante do For our Future's Sake, grupo pró-europeu de jovens e estudantes, advertiu-o dizendo que, se não jogava bem suas cartas, poderia esgotar seu crédito político. “Ele pode trair e perder o apoio de milhões de jovens e estudantes que o levaram às portas da Downing Street nas últimas eleições. Não vamos esquecer ou perdoar os políticos que vendem o nosso futuro a um Brexit que irá limitar nossas oportunidades e nos empobrecer”, disse Brooks.

É curioso que esta reta final do Brexit esteja aproximando esses setores juvenis da esquerda partidária com os mais centristas e anti-corbynistas, como o ex-ministro trabalhista Pat Mc Fadden, ou os deputados Wes Treeting, Luciana Berger e Chuka Umunna. Uma pesquisa indica que 75% dos membros querem um novo voto popular sobre o Brexit.

Se um milagre não salvar May de uma derrota na terça-feira e se outro milagre não levar à opção mais desejada por Corbyn, as novas eleições gerais, o trabalhismo terá três caminhos pela frente: um Brexit duro por default, um Noruega plus (ficar no mercado comum e na união aduaneira, mas fora da União Europeia) ou convocar um novo referendo. Para Corbyn será impossível evitar uma definição que, inevitavelmente, desapontará um setor interno, dividirá a unidade partidária e colocará em perigo a sua própria liderança.

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