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O abraço entre a esquerda progressista e o soberanismo xenófobo

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06 Novembro 2018

“O abraço da esquerda reformista moderada à economia capitalista de mercado na convicção de que poderia "humanizá-lo" foi letal para ela. No contexto atual, o abraço da esquerda progressista radical às sereias do soberanismo nacionalista xenófobo na esperança de não se tornar irrelevante no cenário político é um abraço mortal”, escreve Riccardo Petrella, publicado por Il Manifesto, 03-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Entre os numerosos sinais da crise estrutural de valores identitários da esquerda progressista existe sua (nova) inclinação para a vertente do soberanismo nacionalista. Longe de ser salvadora no plano da existência política, isso se traduz em um abraço mortal.

O estado soberano nacional no contexto de uma economia capitalista raramente tem sido um vetor de "libertação do povo" e dos "povos". Muito mais frequentemente, "o povo soberano" (a partir do século XIX), foi aprisionado pela burguesia "nacional" para construir "o próprio Estado" e garantir a "própria soberania" na luta e competição com outras burguesias que também se definiam "nacionais".

A questão "nacional" e da soberania nacional sempre foi causa de conflitos internos e de divisões político-ideológicas e culturais dentro do mundo da esquerda. Sobre os temas chave ligados a ela – a guerra ou a paz, o estrangeiro ou a hospitalidade e a solidariedade entre as pessoas e as comunidades humanas -, foi jogada, mal, a existência e a coesão do mundo dos socialistas e comunistas. Isso aconteceu tragicamente durante a Primeira Guerra Mundial e, mais tarde, no nascimento e afirmação do nazismo e do fascismo.

E é isso que está acontecendo hoje. Basta pensar nos desastres em curso na Europa em nome da nação, de sua soberania e segurança, contra os direitos humanos, a justiça social e a democracia.

Em especial contra os imigrantes na Itália de Minniti e Salvini, ou nos Estados Unidos de Trump ou na Áustria de Kurz e a Hungria de Orban. Subserviências explícitas aos interesses das empresas privadas capitalistas globais multinacionais para as quais conduziu a tendência nacionalista e soberanista da esquerda nos últimos anos. As empresas capitalistas globais abertamente pouco se importam com a soberania nacional e com a segurança do povo e dos povos. Nestes últimos meses isso foi evidenciado concretamente quando foi impedida a proibição do uso do glifosato e, em 23 de outubro, quando não se permitiu aprovar no Parlamento Europeu a imposição da tolerância zero dos PFAS na água. Em ambos os casos, isso foi conseguido graças à aliança "nacionalista" entre as forças "soberanistas" de direita e de esquerda.

Não é surpreendente, portanto, a declaração (25 de outubro) de Melanchon na França de estar aliado a Salvini e Di Maio contra a UE, nem a tendência cada vez mais clara também por parte da Linke na Alemanha de retomar temas e propostas importantes para a "nova” direita alemã em uma tentativa de parar a transferência de votos para a direita xenófoba nazista.

O caso da esquerda progressista na Catalunha e na Espanha é muito significativo. Na lógica da identidade nacional, as forças da esquerda encontram-se numa luta "final" pela "soberania". Não para lutar juntas pelos direitos dos cidadãos de seus "povos" contra a avassaladora e poderosa expropriação dos direitos e poderes democráticos operados pelos grandes grupos econômicos e financeiros privados (e públicos) catalães e espanhóis, mas para lutar umas contra as outras permanecendo sujeitas aos interesses dos fortes poderes econômicos privados na Catalunha ou na Espanha.

De um lado aqueles que estão lutando por uma Europa democrática (representativa e participativa) federal supranacional a serviço de uma sociedade europeia baseada na igualdade e, de outro, os que defendem uma Europa interestatal encastelada nas soberanias nacionais e em uma economia capitalista fundada na apropriação privada dos recursos existentes a serviço da maximização do rendimento do capital disponível. Mas na opinião pública europeia passa a mensagem de que a luta política para o futuro da Europa gira principalmente em torno da oposição entre os europeístas defensores da Europa atual e os antieuropeístas defensores da soberania das nações europeias contra as oligarquias tecno-burocráticas da EU. Trata-se de uma tese que é conveniente tanto para os grupos sociais dominantes que construíram e governam a Europa de hoje, como para os grupos nacionalistas, xenófobos, antidemocráticos e pró-capitalistas do tipo AFD na Alemanha ou Lega e parte do M5S na Itália.

O abraço da esquerda reformista moderada à economia capitalista de mercado na convicção de que poderia "humanizá-lo" foi letal para ela. No contexto atual, o abraço da esquerda progressista radical às sereias do soberanismo nacionalista xenófobo na esperança de não se tornar irrelevante no cenário político é um abraço mortal.

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