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As pistas do método 'Cambridge Analytica' na campanha de Bolsonaro

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19 Outubro 2018

A campanha do presidenciável da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma guerrilha virtual. O Ministério Público investiga se há um “esquema industrial” e pago de disseminação de mentiras via internet, as fake news, o que é crime eleitoral. A Folha noticiou que empresários bolsonaristas pagam até 12 milhões de reais para difamar o PT via Whatsapp, o que também é crime, pois este ano está proibido o financiamento patronal de candidatos.

A reportagem é de André Barrocal, publicada por CartaCapital, 19-10-2018.

Será que o bolsonarismo está por trás de um certo acontecimento de meados de setembro, quando um momento que o seu rival no duelo final de 28 de outubro, Fernando Haddad, do PT, mergulhava na campanha e despontava como favorito?

Em 25 de setembro, o Facebook anunciou ter sido hackeado. Em 12 de outubro, informou que a invasão começou provavelmente em 14 de setembro. Foram “roubados” os dados de 400 mil usuários e, a partir desse “roubo”, os hackers obtiveram informações sobre 30 milhões de pessoas.

Dentre as vítimas, 29 milhões tiveram descobertos o número de telefone e o email. De metade, os hackers conseguiram saber também: o nome da pessoa, gênero sexual, idioma, estado civil, religião, cidade natal, data de nascimento e 15 últimas pesquisas feitas na internet.

Há relação entre o hackeamento do Facebook e a guerrilha digital de Bolsonaro?

A campanha do ex-capitão repete estratégias verbais e operacionais de Donald Trump na disputa pela Casa Branca em 2016. Um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo, esteve em agosto, em Nova York, com o principal estrategista de Trump na campanha, Steve Bannon.

A principal maneira de as mensagens políticas de Bannon chegarem aos eleitores e influenciá-los dependeu de “roubo” de dados do Facebook. Uma operação via Cambridge Analytica (CA), um escândalo que veio a público na imprensa mundial em março passado.

A CA foi criada em 2014 por um bilionário americano, Robert Mercer, para ajudar políticos conservadores nos EUA. Um dos colaboradores da empresa, Cristopher Wylie, foi quem deu a resposta sobre como influenciar da maneira mais potente os eleitores americanos.

Segundo Wylie, era preciso montar um perfil psicológico do eleitorado, e a melhor fonte para isso era o Facebook. Ele sabia que na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, havia pesquisas psicosociais a partir do comportamento das pessoas no Facebook.

Um dos pesquisadores, Aleksandr Kogan, topou criar um aplicativo de celular e pagar pessoas para testá-lo. O uso do app permitiu a Kogan “roubar” dados privados de cerca de 280 mil usuários do Facebook e, com base neles, montar um banco “psicológico” sobre 30 milhões de pessoas. Ele recebeu 1 milhão de reais pelo serviço, uma ninharia perto do valor político do seu “produto”.

E o Brasil com isso? A CA aterrissou aqui em 2017. Fez parceria com um publicitário baiano, André Torretta, da Ponte Estratégia, e daí nasceu a CA Ponte. Em entrevistas, Torretta dizia que teria de montar um banco de dados, pois não havia uma base brasileira criada a partir do Facebook. A equipe de Bolsonaro sondou a CA Ponte para trabalhar pelo deputado, mas Torretta foi contra.

Quando estourou o escândalo mundial da CA, em março passado, o Ministério Público brasileiro abriu um inquérito sobre a CA Ponte e chamou Torretta para depor. O MP queria saber sobre o banco de dados da empresa. A investigação corre até hoje sob sigilo.

Será que o hackeamento do Facebook em setembro foi feito para montar um banco psicosocial de dados para uso em favor de Bolsonaro? CartaCapital questionou o Facebook sobre a nacionalidade das vítimas dos hackers, mas a empresa não quis informar. Diz apenas que colabora com o FBI, a Polícia Federal dos EUA, na investigação do caso.

Recorde-se: o hackeamento aconteceu entre 14 e 25 de setembro. A evolução de Bolsonaro nas pesquisas mostra que ele mudou de patamar depois disso.

No Ibope, por exemplo, ele oscilou em torno de 28% entre 11 e 26 de setembro. A partir do dia 1o de outubro, mudou de patamar. Rompeu a barreira dos 30%, alcançou 31%

Não foi só isso. Enquanto Bolsonaro subia nas pesquisas, a rejeição de Haddad fazia o mesmo. O petista havia entrada oficialmente na campanha em 11 de setembro, data em que o PT o substituiu na Justiça eleitoral como candidato no lugar de Lula.

De 11 a 26 de setembro, a rejeição a Haddad variou entre 23 e 27%. A partir de 1o de outubro, mudou de patamar: chegou a 38%.

Nesse período em que Bolsonaro mudou de patamar nas pesquisas e a rejeição a Haddad também, houve as manifestações #elenão. Foi em 29 de setembro. Elas podem se revertido a favor do deputado do PSL, mas talvez uma operação na web com dados do Facebook pode ter ajudado.

Haddad já disse publicamente que sua imagem foi abalada por uma campanha difamatória, movida a mentiras, da parte das equipe de Bolsonaro. Em grupos de Whatsapp e no Facebook, circularam mensagens a apontar o petista como uma espécie de depravado anticristão, daí a repulsa dos evangélicos por ele ter disparado.

Será que essa ação difamatória foi bem sucedida graças a um banco psicosocial de dados de brasileiros montado a partir do hackeamento do Facebook?

Em 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno da eleição daqui, uma empresa americana de cibersegurança, a FireEye, parceira do governo dos Estados Unidos na investigação de ameaças ao Tio Sam, informou à Folha que havia hackers tentando interferir na eleição brasileira. Seria através das redes sociais e da manipulação de medos das pessoas.

Manipulação de medos foi o que a Cambridge Analytica fez na eleição de Donald Trump. Quem disse isso foi Christopher Wylie, aquele nerd que ajudou a municiar a guerrilha trumpista com a criação de um banco psicosocial de dados.

“Nós exploramos o Facebook para colher milhões de perfis de pessoas. E construímos modelos para explorar o que sabíamos sobre eles e direcionar seus demônios interiores. Essa foi a base em que toda a empresa (Cambridge Analytica) foi construída”, disse Wylie no jornal britânico The Guardian de 17 de março passado.

A atuação da CA na eleição americana de 2016 tem sido investigada nos EUA. O ponto de partida das investigações é se teria havido interferência de um governo estrangeiro, no caso, o russo.

Hoje com uns 35 anos, Aleksandr Kogan, o pesquisador da Universidade de Cambridge que criou o app de “roubo” de dados do Facebook, nasceu na antiga União Soviética. Foi em uma região que hoje é um país independente, a Moldávia, situada na fronteira entre Ucrânia e Romênia.

Kogan é descrito como alguém que já foi financiado pelo governo russo em suas pesquisas. Em Em julho, durante a Copa do Mundo da Rússia, a rede de tevê americana CNN noticiou que os dados do facebook “roubados” com o know-how de Kogan foram acessados de dentro da Rússia.

E no Brasil? Haverá alguma investigação das pistas sobre o uso de métodos da Cambridge Analytica pela campanha de Jair Bolsonaro?

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