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"Ameaças e envio de tropas: assim se recusa a Deus", assinala Francisco na Estônia

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26 Setembro 2018

“Às vezes alguns pensam que a força de um povo se mede hoje por outros parâmetros. Há quem fale com um tom mais alto, que ao falar parece mais seguro – sem lacunas nem titubeios –, há quem, ao gritar, acrescente ameaças de armamento, envio de tropas, estratégias... Este é o que parece mais ‘forte’. Mas isso não é ‘buscar a vontade de Deus’. É uma atitude que ‘esconde em si uma recusa à ética e, nela, a Deus’. O Papa Francisco conclui sua viagem aos países bálticos com a missa na Praça da Liberdade de Tallin, capital da Estônia. Pronuncia uma homilia que contém alusões geopolíticas às tensões na fronteira entre a OTAN e a Rússia. Na vizinha Kaliningrado, Moscou instalou mísseis com ogivas nucleares Iskander, enquanto que a Aliança Atlântica enviou tropas e armas aos países bálticos.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 25-09-2018. A tradução é de Graziela Wolfart.

Há algumas milhares de pessoas escutando o Papa, em um país em que mais de 70% das pessoas se declara não crente. O palco papal se encontra na frente da Coluna da Vitória e da Independência da Estônia, inaugurada em 2009, que recorda os 5 mil mortos e os 15 mil soldados feridos durante a guerra da independência da Rússia, combatida entre 1918 e 1920. Tem 23 metros de altura e é composta por 143 placas de vidro iluminadas com leds. No alto se encontra uma reprodução da Cruz da Liberdade, a maior condecoração ao valor militar.

Na homilia, ao comentar a leitura sobre a chegada do povo hebraico (já livre da escravidão do Egito) ao Monte Sinai, Francisco disse: “Como não lembrá-los naquela ‘revolução cantada’, ou naquela fila de 2 milhões de pessoas daqui até Vilnius? Vocês sabem de lutas pela liberdade, podem se identificar com aquele povo. Nos fará bem, então, escutar o que Deus disse a Moisés, para discernir o que Ele diz a nós, como povo”.

O povo que chega ao Sinai, continua o Papa, “não está obrigado, Deus o quer livre. Quando dizemos que somos cristãos, quando abraçamos um estilo de vida, o fazemos sem pressões, sem que seja um intercâmbio onde cumprimos se Deus cumpre. Mas, sobretudo, sabemos que a proposta de Deus não nos tira nada, pelo contrário, leva à plenitude, potencializa todas as aspirações do homem. Alguns se consideram livres quando vivem sem Deus ou à margem d’Ele. Não percebem que desse modo transitam por esta vida como órfãos, sem um lar para onde voltar”.

“Cabe a nós – acrescenta Francisco –, assim como fez o povo saído do Egito, escutar e buscar. Às vezes alguns pensam que a força de um povo se mede hoje por outros parâmetros. Há quem fale com um tom mais alto, que ao falar parece mais seguro – sem lacunas nem titubeios –, há quem, ao gritar, acrescente ameaças de armamento, envio de tropas, estratégias... Este é o que parece mais ‘forte’. Mas isso não é ‘buscar a vontade de Deus’; é um acumular para se impor a partir do ter. Essa atitude esconde em si uma recusa à ética e, nela, a Deus”.

Bergoglio menciona de novo os riscos do consumismo: “vocês não conquistaram sua liberdade para terminar como escravos do consumismo, do individualismo, ou do afã de poder ou domínio”. O Papa explica que “eleitos não significa exclusivos, nem sectários; somos a pequena porção que tem que fermentar toda a massa, que não se esconde nem se afasta, que não se considera melhor nem mais pura”. A águia “protege seus filhotes, os leva a lugares íngremes até que possam se virar sozinhos, mas tem que empurrá-los para que saiam dessa zona de conforto. Sacode sua ninhada, atira os filhotes ao vazio para que coloquem em jogo suas asas; e se coloca debaixo para protegê-los, para evitar que se machuquem”. Assim, explica Francisco, “é Deus com seu povo eleito, o quer em “saída”, arriscado em seu voo e sempre protegido somente por Ele. Temos que perder o medo e sair dos espaços blindados, porque hoje a maioria dos estonianos não se reconhece como crentes”.

“Hoje – concluiu Francisco – escolhemos ser santos limpando as margens e as periferias de nossa sociedade, ali onde nosso irmão se encontra e sofre o descarte. Não deixemos que seja ele que venha atrás de nós e que dê o passo para ser socorrido, nem tão pouco que seja uma questão para resolver a partir das instituições; que sejamos nós mesmos os que fixemos nosso olhar nesse irmão e estendamos a mão para levantá-lo, pois nele está a imagem de Deus”.

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