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09 Setembro 2018

"Hoje, a Igreja deixa-se guiar por essas luzes? Cumpre sua missão profética de 'denunciar todos aqueles que ao irem contra a justiça, destroem a paz'? De “defender segundo o mandato evangélico o direito dos pobres e oprimidos”? De 'denunciar energicamente os abusos e as injustiças'? De 'encorajar e favorecer todos os esforços do povo, para criar e desenvolver suas próprias organizações de base para a reivindicação e consolidação de seus direitos na busca de uma verdadeira justiça'?", questiona Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG.

Eis o artigo. 

Diante da situação de antipaz (situação de injustiça - violência institucionalizada) em que vive a América Latina e Caribe e diante da concepção cristã da paz que foi apresentada, os participantes da Conferência (ainda no documento “Paz”) afirmam: “Cremos que o episcopado latino-americano (e caribenho) não pode deixar de assumir responsabilidades bem concretas, porque criar uma ordem social justa, sem a qual a paz é ilusória, é (reparem!) uma tarefa eminentemente cristã. A nós, pastores da Igreja, cumpre educar as consciências, inspirar, estimular e ajudar a orientar todas as iniciativas que contribuem para a formação do ser humano.

E ainda: “Cumpre-nos também denunciar todos aqueles que ao irem contra a justiça, destroem a paz”.

Neste espírito - continuam os bispos - “cremos oportuno avançar as seguintes linhas pastorais”:

1. “Despertar nos seres humanos e nos povos, principalmente através dos meios de comunicação social, uma viva consciência da justiça, inspirando-lhes um sentido dinâmico de responsabilidade e solidariedade.

2. Defender segundo o mandato evangélico o direito dos pobres e oprimidos, urgindo nossos governos e classes dirigentes que eliminem tudo quanto destrói a paz social: injustiça, inércia, venalidade, insensibilidade.

3. Denunciar energicamente os abusos e as injustiças, consequências das desigualdades excessivas entre ricos e pobres, entre poderosos e fracos, favorecendo a integração.

4. Fazer com que nossa pregação, catequese e liturgia tenham em conta (reparem novamente!) a dimensão social e comunitária do cristianismo, formando homens comprometidos na construção de um mundo de paz.

5. Procurar que em nossos colégios, seminários e universidades se forme (reparem mais uma vez!) um sadio espírito crítico da situação social e se fomente a vocação do serviço. Consideramos ainda de grande eficácia as campanhas de nível diocesano e nacional que mobilizem a todos os fiéis e organizações levando-os a uma reflexão similar.

6. Convidar também as diversas confissões e comunidades cristas e não-cristãs a colaborarem nesta fundamental tarefa de nossos tempos.

7. Encorajar e favorecer todos os esforços do povo (reparem outra vez!) para criar e desenvolver suas próprias organizações de base, para a reivindicação e consolidação de seus direitos na busca de uma verdadeira justiça.

8. Pedir o aperfeiçoamento da administração judicial cujas deficiências frequentemente causam sérios males.

9. Empenhar-se para que em muitos de nossos países se detenha e reveja a atual política armamentista, que constitui às vezes uma carga excessivamente desproporcionada em face às legítimas exigências do bem comum, em detrimento de urgentes necessidades sociais. A luta contra a miséria é a verdadeira guerra que devem travar nossas nações.

10. Convidar os bispos, os responsáveis das diversas confissões religiosas e as pessoas de boa vontade das nações desenvolvidas para que promovam nas suas respectivas esferas de influência, especialmente entre os dirigentes políticos e econômicos, uma consciência de maior solidariedade com as nossas nações subdesenvolvidas, fazendo com que sejam reconhecidos, entre outras coisas, preços justos para nossas matérias-primas.

11. Por ocasião do vigésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (que foi naquele ano de 1968 - neste completa 70 anos), interessar as universidades da América Latina na realização de investigações para se verificar sua aplicação em nossos países.

12. Diante da ação injusta que, em escala mundial intentam as nações poderosas contra a autodeterminação dos povos fracos, que têm de sofrer os efeitos sangrentos da guerra e da invasão, denunciar o fato, pedindo aos organismos internacionais competentes, ação eficaz e decidida.

13. Alentar e aplaudir as iniciativas e trabalhos de todos aqueles que nos diversos setores da ação contribuem para a criação de uma ordem nova que assegure a paz no seio de nossos povos”.

Nestas linhas pastorais temos um verdadeiro plano de ação evangelizadora, que continua plenamente atual. São luzes para o trabalho da Igreja em favor da justiça e paz.

Hoje, a Igreja deixa-se guiar por essas luzes? Cumpre sua missão profética de “denunciar todos aqueles que ao irem contra a justiça, destroem a paz”? De “defender segundo o mandato evangélico o direito dos pobres e oprimidos”? De “denunciar energicamente os abusos e as injustiças”? De “encorajar e favorecer todos os esforços do povo, para criar e desenvolver suas próprias organizações de base para a reivindicação e consolidação de seus direitos na busca de uma verdadeira justiça”? E de “denunciar a ação injusta que em escala mundial intentam as nações poderosas contra a autodeterminação dos povos fracos que têm de sofrer os efeitos sangrentos da guerra e da invasão”?

Enfim, o Concílio Vaticano II não diz que a Igreja “deve, a todo momento, perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho”? Não diz que “deve conhecer e entender o mundo no qual vivemos, suas esperanças, suas aspirações e sua índole frequentemente dramática"? (A Igreja no mundo de hoje - GS 4). Meditemos!

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