• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Devagar com o andor, candidatos!

Faixa Presidencial. | Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula, Fotos Públicas

Mais Lidos

  • Uma breve oração pelos mortos no massacre no Rio de Janeiro: “Nossa Senhora da minha escuridão, que me perdoe por gostar dos des-heróis”

    LER MAIS
  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • O massacre no Rio. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

04 Setembro 2018

Para manter a segurança externa e dissuadir ataques especulativos, o Brasil precisa conservar as suas reservas internacionais.

O artigo é de Paulo Nogueira Batista Jr., economista, publicado por CartaCapital, 03-09-2018.


Ciro Gomes foi o primeiro candidato, salvo engano, a levantar o tema da utilização das reservas internacionais (Foto: Carta Capital)

Eis o artigo.

Todo escritor, mesmo de modestos artigos, deve fazer o possível e o impossível para evitar homenagens ao ilustre Conselheiro Acácio, aquele personagem de Eça de Queirós que se dedicava a proclamar o óbvio ululante. Bem sei que a sombra do Conselheiro nos persegue, mas, convenhamos, quem quer ver um articulista desfilar trivialidades?

Por isso, temos de estar em permanente vigília contra tal influência. Tanto mais que o Conselheiro – fato pouco conhecido – era economista e, além do mais, autor de um tratado de economia política!

A exortação que serve de título ao artigo de hoje tem, reconheço, certo sabor acaciano. Parece realmente uma homenagem ao Conselheiro. Só que não. Na campanha eleitoral deste ano, alguns candidatos à Presidência da República têm cogitado utilizar parte das reservas internacionais.

O surgimento dessa discussão preocupa. As reservas internacionais são um dos principais trunfos de que dispõe o País. Foram elas que nos permitiram atravessar sem crises cambiais episódios de intensa turbulência. O Brasil demorou a tirar a lição da experiência internacional, mas a partir de 2006 acumulou reservas substanciais.

Graças a elas, a aguda crise financeira nos EUA e na Europa em 2008-2009 teve efeitos relativamente modestos e de curta duração sobre a economia brasileira. Graças a elas, as turbulências de 2018 vêm sendo enfrentadas sem grandes estragos até agora, mesmo com trapalhadas ocasionais do presidente do Banco Central.

Ciro Gomes foi o primeiro candidato, salvo engano, a levantar o tema da utilização das reservas internacionais. Em entrevista recente a CartaCapital, ele voltou ao assunto dizendo: “Temos reservas de 370 bilhões de dólares. Desse montante, só precisamos manter uns 200 bilhões, o suficiente para garantir um ano e meio de importação. O restante pode ser usado para abater a dívida interna”.

O candidato do PDT tem o mérito de ser o único que se arriscou a fazer diversas propostas específicas na área econômica, valendo-se para tal da sua extensa experiência de homem público. Muitas das ideias que apresentou – na área tributária, por exemplo – são inteligentes e foram até copiadas por outros candidatos. Mas a sua proposta para as reservas merece alguns reparos.

Não há como estimar, de forma convincente, que o “nível ótimo” das reservas seja de cerca de 200 bilhões. É verdade que, como muita coisa em economia, a aplicação prática do conceito de “nível ótimo” é sempre nebulosa. Diferentes indicadores e métricas são utilizados para tentar estimar o montante apropriado de reservas, sem que se possa dizer que um ou outro indicador seja claramente preferível.

Feita essa ressalva, já vai longe o tempo em que se podia calcular o nível ótimo com referência às importações do País, como faz Ciro. A relação reservas/importação era mais usada quando as transações internacionais dos países eram dominadas pelo comércio exterior de bens e serviços.

Há várias décadas, o balanço de pagamentos de países como o Brasil – e até de países menos desenvolvidos – são dominados por fluxos financeiros e movimentos de capital.

Isso forçou a reavaliação do que constitui um nível de reservas apropriado e das métricas para tentar estimá-lo. Passou a ser necessário, por exemplo, considerar a composição da conta de capitais e o tamanho da dívida externa de curto prazo. A presença de investidores estrangeiros voláteis e capitais especulativos é um dos fatores que recomendam manter reservas elevadas.

A crescente integração da economia aos mercados financeiros internacionais é outro fator que requer manutenção de reservas altas. No Brasil, desde os anos 1990, houve liberalização dos movimentos de capital e os residentes no País passaram a poder remeter recursos para o exterior com facilidade.

Como a maior parte dos ativos financeiros domésticos apresenta alto grau de liquidez, há que levar em conta o risco de uma volumosa saída de capitais, inclusive de residentes, em momentos de turbulência e incerteza. Nesse ambiente, reduzir as reservas brasileiras para 200 bilhões seria muito arriscado.

Devagar com o andor, portanto. Para manter sua segurança externa e dissuadir ataques especulativos, o Brasil terá de continuar com reservas altas, em nível próximo ao observado nos anos recentes.

Leia mais

  • A aposta desenvolvimentista de Ciro Gomes
  • Há demofobia nos ataques a Ciro Gomes
  • Os desafios da economia brasileira. Entrevista especial com Ricardo Carneiro
  • 'Dívida Pública'. O veículo para o roubo de recursos públicos. Entrevista especial com Maria Lucia Fattorelli
  • As portas giratórias e a “blindagem” do Banco Central
  • A carga tributária e a desigualdade: breve histórico
  • Para professor, isolamento de Ciro enfraquece a centro-esquerda como um todo
  • PT anuncia acordo de não agressão com PSB para sufocar candidatura Ciro Gomes
  • De “queridinho” a “trouxinha”, a submissão da política econômica à financeirização. Entrevista especial com José Álvaro de Lima Cardoso
  • "A barbárie pode estar apenas a uma desastrosa política econômica de distância"
  • “Economistas pelo Brasil” e uma política econômica para a maioria
  • Os 12 milhões de desocupados e a política econômica da insensatez
  • A política econômica dos mosquitos
  • Educação em risco sob a política econômica de Temer-Meirelles
  • “Depois da crise política e econômica, virá a crise social”
  • Previsibilidade: a meta política e econômica de 2016. Entrevista especial com Guilherme Delgado
  • Lava Jato não derruba governo, mas economia "acirra crise política", diz conselheiro de Temer

Notícias relacionadas

  • O escândalo econômico do dom

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • ''A fé não é um produto como todos os outros''. Entrevista com Éric Jaffrain

    Éric Jaffrain, consultor de marketing de organizações sem fins lucrativos, tendo criado o conceito de gift economy, a economi[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados