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A odisseia no mar de 105 migrantes que ninguém queria

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10 Mai 2018

Ninguém os queria, os 105 migrantes resgatados pelo veleiro Astral. Durante dois dias permaneceram em péssimas condições sanitárias a bordo do navio uma ONG preso em um absurdo impasse diplomático. Depois de salvá-los em frente à costa da Líbia, respondendo o um SOS da Guarda Costeira italiana, foi preciso enfrentar a prepotência das potências europeias, além de cuidar da fome, da exaustão e das doença. Eles vêm de dez nações de dois continentes e quase morreram em um bote à deriva em uma dezena de milhas ao largo da costa da Líbia, nas águas territoriais; mas por 36 horas os três países envolvidos empurraram de um para o outro a responsabilidade de quem deveria gerir o seu desembarque "em um lugar seguro", no qual buscar asilo político, conforme previsto pelas leis internacionais.

A reportagem é de Paolo G. Brera, publicado por La Repubblica, 08-05-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Com seis mulheres e seis crianças, no domingo os sobreviventes passaram uma noite muito complicada ao ar livre na ponte do Astral, veleiro de dois mastros, de responsabilidade da Ong Proactiva Open Arms para salvamento no mar. Um veleiro maravilhoso de cinquenta anos atrás, uma senhora dos mares e totalmente incapaz de tomar conta de tantas pessoas por tantos dias. Alimentos e água são escassos, o banheiro das mulheres não passa de um balde em um canto, separado por uma lona e o dos homens é inclinar-se para fora do barco; tomar banho está fora de questão. Leticia, a médica de bordo, encontrou uma otite perfurante, alguns casos de hipotermia e várias feridas, para não mencionar a epidemia de vômito.

Até algumas semanas atrás os migrantes interceptados pelo Astral através de pedidos de SOS lançados pelo Imrcc, a autoridade marítima italiana para os socorros, eram então transferidos para navios adequados para hospedá-los, como os militares. Mas o mecanismo travou.

Agora é muitas vezes a guarda costeira da Líbia, treinada e equipada pela Itália, que assume a gestão da intervenção solicitada pelo Imrcc. Aconteceu de novo no amanhecer de domingo, mas a guarda costeira líbia não coopera com as ONGs a quem ordena que se mantenham longe, expondo os sobreviventes a um risco injustificado. Mesmo não havendo nenhum sinal dos líbios no mar, Astral teve que ordenar a parada do bote para prestar socorro com pessoal altamente especializado.

Um procedimento insensato que poderia ter custado vidas. Mantendo informada a guarda costeira italiana, finalmente abordou o bote inflável cinza dos migrantes, à deriva em uma poça mal cheirosa de óleo diesel.

Nos limites das águas territoriais os traficantes retiraram o motor e retornaram com um segundo inflável. Mas o pesadelo começou no Astral, quando os sobreviventes pensaram que estavam a salvo: Líbia e Grã-Bretanha – o país de bandeira do veleiro – começaram um jogo de empurra-empurra pela responsabilidade formal do resgate e, portanto, de seu destino.

Depois de ter autorizado verbalmente o transbordo para o navio equipado Aquarius do Sos Mediterranée se recusavam a fornecer a autorização por escrito, solicitada pelo Aquarius para evitar uma denúncia por tráfico de seres humanos imputada a diversas ONGs.

"Nenhuma autoridade foi capaz de nos indicar um lugar seguro onde abrigar essas pessoas - acusa o deputado de + Europa, Riccardo Magi, que de deslocou a bordo do Astral para determinar a situação real das recusas - esse episódio mostra que não é possível contar com as autoridades líbias: suas intervenções são um perigo para os migrantes e uma afronta para os direitos humanos".

O impasse continuou entre as autoridades marítimas: "Cabe a Inglaterra autorizar as transferências - escreveu a guarda costeira italiana - e indicar o porto seguro." Os britânicos estavam longe de concordar: para eles deviam ser os italianos, os primeiros a ter lançado o socorro, a cuidar dos migrantes. A bordo, enquanto isso, uma criança vomitava sangue e enquanto anoitecia alguém tentou pular para o mar na direção de Aquarius que navegava ao lado. Alimentos e água estavam racionados e escassos.

Muitos não vão conseguir asilo e serão expulsos sem sair dos centros para onde serão direcionados, mas foram necessárias horas para convencer a Europa - que se assemelha cada vez mais à sua fronteira oriental - a acolher os 105 náufragos desesperados em um verdadeiro navio, em condições de oferecer-lhes um chuveiro e uma tigela de sopa. Isso só aconteceu na noite da segunda-feira, graças à Guarda Costeira italiana. E um porto italiano será provavelmente o primeiro porto de desembarque.

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