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30 Abril 2018

Se este ano também terei condições de viajar para os EUA com um grupo de jovens para desenvolver um jogo 3D que ensine sustentabilidade ambiental, devo isso a apoiadores e patrocinadores que decidiram fazer uma doação para estes jovens. Sem a doação, sem a filantropia, teríamos que nos privar de muitos projetos de desenvolvimento e de ajuda aos mais pobres.

O artigo é de Alessandra Smerilli, economista italiana, publicada por Avvenire, 28-04-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

É louvável que grandes e pequenas empresas, em vez de manter para si toda a riqueza acumulada, reservem uma parte para os programas educacionais, de pesquisa, de apoio à pobreza, também como um sinal de restituição pelo que receberam da sociedade e do sistema econômico. Mas o que volta também à minha memória é um encontro em um País em desenvolvimento, onde ao representante de uma multinacional da filantropia que estava ilustrando como era empregada a alíquota de 1% dos lucros, um jovem perguntou: "O que vocês fazem com os restantes 99%?” A filantropia precisa então ser vista de muitas perspectivas diferentes, todas co-essenciais.

Podemos nos perguntar, de fato, se existe uma maneira diferente de produzir, em que, por exemplo, as diferenças salariais entre um trabalhador e um CEO não sejam aquelas atuais - hoje um trabalhador de uma empresa da moda que trabalha em Bangladesh leva toda uma vida para ganhar o que um executivo ganha em quatro dias.

Ao mesmo tempo, não podemos deixar de nos perguntar sobre aquela parte das fundações financiadas por empresas que fabricam e comercializam armas, que trabalham em setores controversos para o ambiente ou que auferem lucros através da exploração de trabalhadores. Existem realidades que se ocupam de curar as dependência dos jogos de azar, por exemplo, com o apoio financeiro das multinacionais do setor.

Existe algo errado. Como afirmou o Papa Francisco, em um discurso sobre a Economia de Comunhão: "As empresas dos jogos de azar financiam campanhas para tratar os jogadores patológicos que elas criam. E no dia em que as empresas das armas irão financiar hospitais para tratar crianças mutiladas por suas bombas, o sistema terá atingido o seu cúmulo." Palavras proféticas. Hoje sabemos que tudo está interligado: estilos de vida e modelos de produção nocivos para o ambiente geram antigas e novas
pobrezas e desigualdades. A filantropia é muitas vezes funcional para um sistema que cria doenças e cresce tratando-as.

As filantropias não são todas iguais. Queremos aquela de empresas que produzem de forma respeitosa com o ambiente e território em que operam, criando oportunidades de desenvolvimento que não exploram os trabalhadores, mas os valorizam colocando a atenção também sobre as suas necessidades familiares.

Elas contribuem para criar um sistema inclusivo, onde crescemos todos juntos. Essas empresas existem, funcionam, e no caminho para a preparação da Semana Social de Cagliari tivemos oportunidade de vê-las. Há uma diferença entre receber doações como caridade, porque gera a possibilidade das pessoas serem incluídas em um sistema que exclui sistematicamente uma parcela de pessoas, e receber um salário, fruto do próprio trabalho, porque empresários esclarecidos e atentos ao bem comum compreendem que através de suas atividades como empresa (e não apenas no momento da doação dos lucros) podem contribuir para a construção de uma sociedade inclusiva.

A filantropia é a filha do modelo capitalista anglo-saxão e do seu espírito calvinista. O mundo católico e latino doa, principalmente incluindo aquele que era excluído, com as cooperativas, bancos locais, empresas familiares, distritos e grande empresa com seu capitalismo mediado pelos sindicatos. O risco hoje é que por olhar demasiadamente para o Norte e o Ocidente, a Itália perca o patrimônio da Economia civil e a sua maneira de fazer negócios e sociedade. Sem raízes uma árvore morre. As raízes não são o passado, mas o presente e o futuro. É o dom das suas raízes o que mais falta na economia italiana de hoje e do amanhã.

Nota da IHU On-Line: Alessandra Smerilli estará na Unisinos Porto Alegre, no dia 21 de maio de 2018, participando do  XVIII Simpósio Internacional IHU. A virada profética de Francisco. Possibilidades e limites para o futuro da Igreja no mundo contemporâneo. Na ocasião irá ministrar a conferência As grandes tendências econômicas sociais que caracterizam o mundo contemporâneo, das 18h30min às 20h.

Leia mais

  • A Europa e a ideia de uma economia civil. Artigo de Stefano Zamagni. Cadernos IHU ideias, Nº. 183
  • "A Igreja é menos Igreja, se as mulheres não participam na tomada de decisões". Entrevista com Alessandra Smerilli
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