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Trump e o Afeganistão

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01 Setembro 2017

Donald Trump, o terceiro presidente dos EUA a lidar com a invasão do Afeganistão, iniciada em 2001, anunciou o abandono do projeto de Nation-building (construção de nações).

De acordo com as suas próprias palavras, os EUA adotaram "uma política externa que gastou muito tempo, energia, dinheiro e, o mais importante, vidas, tentando reconstruir países em vez de perseguir nossos interesses de segurança acima de outras preocupações”.

O comentário é de Reginaldo Nasser, professor do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e do Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), publicado por CartaCapital, 01-09-2017.

Um pouco estranho esse balanço extremamente crítico da guerra mais longa da história do país (16 anos) feito por alguém que manifesta simpatia por grupos de extrema-direita.

Vamos lembrar, rapidamente, o início dessa história. Em 20 de setembro de 2001, o presidente George W. Bush indicava os inimigos a ser combatidos e como estavam organizados: “Há milhares desses terroristas em mais de 60 países. Eles são recrutados em suas próprias nações e em suas vizinhanças. São levados a campos em locais como o Afeganistão, onde aprendem as táticas do terror. Eles são mandados de volta a seus países, ou enviados a outros para planejar o mal e a destruição.”

Com essa explicação, foi possível estabelecer uma íntima conexão entre os grupos terroristas e os territórios de Estados falidos que, de algum modo, poderiam dar sustentação a suas ações.

A novidade do 11 de setembro não estaria tanto no ato terrorista, mas na percepção da ameaça construída pelos EUA, pois os principais problemas de segurança não estariam mais localizados nos Estados considerados poderosos, e sim naqueles em crise ou que entraram em colapso.

De acordo com o presidente Bush, era imprescindível “ajudar o Afeganistão a se livrar desse mal e se tornar um lugar melhor para viver, trabalhando nas melhores tradições de Marshall” ( Plano Marshall, que reconstruiu a Europa Ocidental após a Segunda Guerra).

Em visita ao Afeganistão, no aniversário de um ano da morte de Bin Laden (2 de maio de 2012), o então presidente Barack Obama assinou um acordo de cooperação entre os EUA e o Afeganistão que previa a retirada norte-americana. “A maré da guerra se transformou no Afeganistão”, declarou. “Até o fim de 2014, os afegãos serão totalmente responsáveis pela segurança de seu país. Porque, depois de mais de uma década de guerra, é hora de se concentrar na nossa nação.”

É de causar espanto a oscilação nas avaliações dos presidentes que tem ao seu lado milhares de assessores extremamente qualificados, além de significativos recursos econômicos e instrumental tecnológico avançadíssimo.

Causa mais espanto ainda a evidência dos fatos de que a “guerra contra o terror” iniciada no ataque ao Afeganistão foi um imenso fracasso. Como é possível uma superpotência em guerra há 16 anos e que envolveu centenas de milhares de suas melhores tropas aliadas, mais um exército de 350 mil afegãos, com as armas mais sofisticadas que já se viu, e gastos que superam a casa de um trilhão de dólares, não conseguir pacificar um das nações mais pobres do mundo?

Apesar de o governo dos EUA ter gastado bilhões de dólares para erradicar o comércio de papoula, considerada um dos piores males do Afeganistão, e que, segundo a inteligência norte-americana, seria a principal fonte de financiamento de salários, armas e munições dos insurgentes, o plantio saltou de 8 mil hectares, em 2001, para 230 mil. Em outras palavras, após a ocupação militar do Afeganistão pelas tropas da OTAN, a área de plantio aumentou cerca de 30 vezes.

Se esses dados sao tão evidentes, qual seria a explicação para tamanha incompetência? Em vez de focar nos “‘erros militares”, e perguntar como poderia ser feito de “forma correta”, não seria mais apropriado compreender essas ações, aparentemente contraproducentes para todos?

Provavelmente, quando os objetivos manifestados por líderes politicos em uma guerra não são alcançados, há uma série de objetivos não ditos por outros atores (tanto locais quanto internacionais) que estão sendo cumpridos.

Será mesmo que o complexo industrial militar tem como objetivo um bom término do conflito? E o que dizer de todos aqueles que se beneficiam do comércio de drogas? E o próprio Talibã, que aumentou consideravelmente seu poder? Aqueles trilhões de dólares mencionados como gastos não deveriam ser vistos como ganhos para muitos?

Creio que o próprio Trump deu a resposta em seu discurso: “O meu instinto original era retirar as tropas e historicamente gosto de seguir os meus instintos, mas em toda a minha vida ouvi sempre que as decisões são muito diferentes quando se está sentado na mesa da Sala Oval”.

Não precisamos dizer quem o presidente e seus conselheiros representam e quais os interesses e objetivos almejam.

Leia mais

  • “A intervenção americana no Afeganistão foi um fracasso em todos os sentidos”. Entrevista especial com Luiz Antônio Araújo. Revista IHU On-Line, N° 394
  • EUA: Revogar a resolução de 2001 sobre o uso da força militar
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