19 Agosto 2017
Dom Aurelio Pesoa, secretário geral da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), manifestou que a lei que anula a intangibilidade do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Secure (TIPNIS) é uma colonização e que não é contra o desenvolvimento das comunidades indígenas, mas considera que a atual estrada não está a serviço de tal desenvolvimento.
A reportagem é publicada por Iglesia Viva, 17-08-2017. A tradução é do Cepat.
Nova lei sobre o TIPNIS
É preciso chamar o que está acontecendo com a lei promulgada recentemente, que anula a Lei 180, que declarava a intangibilidade desse território, pelo seu nome: é uma colonização.
Deve ser chamado assim, já que a estrada programada, em seu atual desenho, não está a serviço das necessidades de desenvolvimento das comunidades originárias do lugar. É uma estrada que corresponde aos interesses econômicos de diversas índoles, interesses de fora do território das comunidades indígenas do lugar.
Não se trata de uma estrada que o TIPNIS necessita para o seu desenvolvimento integral. Como Igreja não somos contra o desenvolvimento das comunidades indígenas, como se disse, mas, ao contrário, esse desenvolvimento deve ser programado pelas próprias comunidades de acordo com suas próprias necessidades. O TIPNIS, conforme expressaram suas comunidades e os técnicos que estudaram o assunto, precisa melhorar suas vias de comunicação, também o acesso à educação e à saúde, a saída de seus produtos, mas o atual desenho da estrada não está a serviço deste desenvolvimento.
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Igreja boliviana diz que a lei sobre o TIPNIS é uma colonização - Instituto Humanitas Unisinos - IHU