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2 de agosto: a Terra não aguenta mais

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03 Agosto 2017

A notícia abala a tranquilidade soporosa de uma quente manhã do verão europeu. Eu a encontro, depois do café, na caixa de entrada do e-mail, gritada pelas manchetes do Le Monde e do Le Figaro (digo a mim mesmo que, talvez, os primos franceses são mais sensíveis à questão... Mas por que o La Croix hoje me assinala apenas a questão das Olimpíadas de 2024, os atrasos dos trens e uma história de golfinhos?). As manchetes: “2 de agosto, o dia em que uma única Terra já não é mais suficiente para a humanidade” (Le Figaro). “A partir de 2 de agosto, a humanidade vive a crédito” (Le Monde).

A reportagem é de Marco Bernardoni, publicada no sítio Settimana News, 02-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Deve ser por causa do tom vagamente apocalíptico (que assusta e fascina); deve ser por causa da polêmica renovada também recentemente entre apoiadores e negadores da responsabilidade humana sobre as mudanças climáticas (confirmando que, no debate público, a ciência é trazida para apoiar posições opostas... pobre ciência); deve ser porque as férias me permitem. Só sei que eu decido não apagar logo os e-mails para dar uma olhada nos dois artigos (e nos seus apreciáveis infográficos).

“A data fatídica é cada vez mais precoce. A partir de quarta-feira, 2 de agosto, a humanidade vive a crédito, tendo consumido – em apenas sete meses – todos os recursos que a Terra pode produzir em um ano. Daqui até o fim de 2017, para continuarmos bebendo, comendo, aquecendo-nos ou deslocando-nos, deveremos sobre-explorar os ecossistemas e comprometer a sua capacidade de regeneração” (Le Monde).

No ano passado, isso tinha acontecido no dia 8 de agosto... Fala-se do Earth Overshoot Day (“Dia da Sobre-Exploração da Terra”), calculado pela Global Footprint Network, a organização estadunidense que desenvolveu o conceito e que apoia a campanha de sensibilização, que nos informou que estamos consumindo e poluindo como se tivéssemos à disposição 1,7 Terra.

“Os custos desse crescente desequilíbrio ecológico estão se tornando cada vez mais evidentes no mundo, e nós os vemos sob a forma de desmatamento, seca, escassez de água doce, erosão do solo, perda de biodiversidade e acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera” (do comunicado da Global Footprint Network do dia 27 de junho passado).

Leio ainda que “60% do orçamento anual de recursos naturais é representado pela demanda da natureza para a absorção das emissões de dióxido de carbono”... Em suma, a partir do dia da sobre-exploração, os recursos naturais da Terra não conseguem mais absorver o CO2 emitido pelas atividades humanas.

“Isso aumenta a acidificação dos oceanos e a degradação das terras agrícolas e das florestas”, observa um responsável da WWF. E não só isso, já que “os gases que não são absorvidos aumentam a concentração de CO2 no ar, contribuindo para o aquecimento do clima” (Le Figaro).

Há mais. A produção de alimentos é responsável por uma fatia importante dos gases de efeito de estufa: estima-se que 24% provêm do setor agrícola. A Fundação Barilla calculou que o desperdício de alimentos produz, sozinho, a emissão na atmosfera de 24,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, dos quais 14,3 milhões se devem aos desperdícios domésticos.

Reduzindo o desperdício alimentar, o consumo de proteínas animais e cortando o excesso de calorias na alimentação, iríamos no sentido de reduzir a pegada ecológica, postergando, consequentemente, o Overshoot Day. Nada de novo. Infelizmente.

Pode ser que sejam dias de calor insuportável.

Pode ser que isso reduza a minha já frágil confiança nas garantias dos negadores (talvez eu seja um apocalíptico incurável).

Pode ser que eu me lembre de ter cruzado antigamente pelo “Princípio responsabilidade”, de Hans Jonas (do qual eu quase não ouço mais falar... Lembro que, diante da transformação da “natureza do agir humano” por parte dos “novos poderes” da técnica, Jonas introduzia a ideia de vulnerabilidade da natureza e invocava uma “mudança da ética” que levasse em conta também aqueles que, hoje, não têm voz, como as gerações vindouras).

Pode ser que eu não consiga esquecer que o desperdício alimentar, o consumo de proteínas animais e o excesso de calorias na alimentação indicam a diminutíssima porção mais rica do planeta a que pertencemos, que explora e polui sem escrúpulos particulares o bem de todos (eu sempre me lembro disso quando algum dos meus conterrâneos denuncia a invasão dos migrantes econômicos ou reclama contra a injustiça de Deus pelo que aconteceu consigo...).

Pode ser que eu seja também um simplificador de questões complexas.

Pode ser... Mas, depois da leitura, fiquei com algumas perguntas (e não bastou deletar os e-mails).

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