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A Triunidade de Deus

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25 Mai 2018

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho da solenidade da Santíssima Trindade, 27 de maio, de acordo com a liturgia da Igreja italiana (Mt 28, 16-20). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No domingo passado com o Pentecostes, plenitude das energias da ressurreição de Cristo, terminamos de viver o Tempo Pascal e, assim, entramos no tempo per annum. Um costume milenar da liturgia latina nos pede para celebrar neste domingo a festa da Santíssima Trindade: pede-nos, portanto, para contemplar com humildade o mistério do nosso Deus, o Deus vivo e verdadeiro, mistério expressado através de um termo doutrinal e dogmático, a Triunidade de Deus.

Esse título, de fato, quer afirmar que Deus é um – como diz o mandamento dado a Israel: “Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é um” (Dt 6, 4) –, mas se revelou através da vinda de seu Filho na nossa humanidade, portanto, é comunhão do Pai e do Filho e do Espírito Santo: uma única vida divina, mas vivida na koinonía, na sinfonia de sujeitos de um amor único, o ágape (cf. 1Jo 4, 8.16: “Deus é amor”).

Mas justamente porque as ideias e as fórmulas são sempre inadequadas em revelar o Deus que ninguém jamais viu (cf. Jo 1, 18) nem contemplou (cf. 1Jo 4, 12), devemos, acima de tudo, crer em uma realidade: em Deus, já está a humanidade do Filho Jesus Cristo, que morreu como homem, mas ressuscitado na força do Espírito Santo, de modo que não se pode mais falar de Deus sem pensar nele, sem falar do ser humano e pensar o ser humano. Acima de tudo, não se pode ir a Deus, senão através “do caminho” (Jo 14, 6), que é seu Filho Jesus Cristo, homem nascido de Maria, que viveu entre nós, morreu e ressuscitou na nossa história.

Eis, então, o que se anuncia nesta festa que sucede ao Tempo Pascal: com a encarnação de seu Filho, Deus se uniu à humanidade de modo indissolúvel, e a humanidade transfigurada está em Deus através de seu Filho Jesus, que, assim como tinha descido, assim também subiu ao céu (cf. Ef 4, 9-10), “constituído Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, em virtude da ressurreição dos mortos” (Rm 1, 4).

Para celebrar a santa Triunidade de Deus, a liturgia nos propõe a conclusão do Evangelho segundo Mateus, em que Jesus confia aos discípulos palavras que, de fato, são a “profissão de fé” de cada cristão quando se torna cristão, discípulo de Jesus através do batismo.

Gostaria de me deter sobretudo em uma frase muito simples: “Os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado”. De acordo com Mateus, só Maria de Magdala e a outra Maria, depois de terem encontrado o túmulo vazio, tinham visto Jesus, que as tinha saudado com o dom messiânico da paz: “Shalom!” (Mt 28, 9). Depois, ordenou-lhes que fossem mensageiras do anúncio pascal junto aos apóstolos: “Não tenham medo. Vão anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão” (Mt 28, 10). Os discípulos íntimos de Jesus, tendo escutado o anúncio das mulheres discípulas, executam pontualmente esse mandamento.

E, assim, aquele grupo de 12, reduzido a 11 porque Judas foi embora, retorna às estradas da Galileia. Eles devem sair de Jerusalém, a cidade santa, e voltar para onde havia começado a pregação de Jesus (cf. Mt 4, 12-17): à Galileia dos gentios, terra periférica, terra espúria, habitada por judeus e não judeus, terra cosmopolita... Devem ir ao mundo, entre os homens e as mulheres, para afirmar que todos são chamados à fé em Cristo, que agora – como Paulo escreve – “não há mais nem judeu nem grego” (Gl 3, 28), para dar vida a uma nova comunidade, não mais ligada por carne e sangue, por língua ou cultura, por proximidade ou distância, mas uma comunidade que encontra em Jesus Cristo um vínculo, um fundamento ao seu crer, esperar e amar.

Poderíamos dizer que esse sujeito de 11 pessoas é “o pequeno rebanho” (Lc 12, 32), a Igreja nas estradas do mundo, um pequeno rebanho não fechado em um cercado, não amedrontado, não autorreferencial, mas disposto a estar no meio dos outros, mesmo que haja até lobos. Não é uma grande coisa, nem aqueles 11 são homens extraordinários: sobre alguns, transmitiram-se alguns fatos da vida, sobre outros, sabemos apenas o nome; gente pobre, no meio da qual há também alguns que duvidam de Jesus e da sua missão...

Porém, obedecendo a indicação das mulheres, eles vão rumo à montanha, o novo Nebo (Dt 32, 49; 34, 1), o lugar da manifestação da vontade de Deus. Na montanha, Jesus havia pregado o Evangelho das bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-7,29), na montanha, ele havia multiplicado o pão (cf. Mt 15, 32-39), na montanha, ele havia sido transfigurado pelo Pai diante dos discípulos (cf. Mt 17, 1-8): agora, na montanha, os Onze devem escutar as últimas palavras do Ressuscitado, as suas últimas vontades. E eis que eles sobem ao monte indicado e, assim que veem Jesus, se prostram, se ajoelham no chão e adoram.

Jesus, que os tinha visto pela última vez no início da paixão, quando “todos os discípulos o abandonaram e fugiram” (Mt 26, 56), agora os vê aos seus pés, em adoração: gesto repleto de significado, porque, quando um homem se inclina diante do outro, ele faz um dos maiores gestos humanos.

Como já mencionado, eles adoram Jesus até mesmo entre as dúvidas, porque, neles, as dúvidas permanecem e permanecerão até a morte, mas vencidas e transcendidas pelo amor: sim, porque o amor vence as dúvidas da fé, essa é a dinâmica no coração do cristão...

Jesus, então, se aproxima desses homens, Igreja de pecadores frágeis e duvidosos, mas Igreja que sabe amar e adorar o seu Senhor. Essa é a Igreja cotidiana que nós conhecemos e somos, não uma instituição triunfante e que se impõe, mas um grupinho de pobres coitados que dizem por amor: “Senhor, aumenta a nossa fé” (Lc 17, 5)! Senhor, nós falhamos, alguns vão embora, mas queremos ficar contigo! Senhor, fugimos perante o sofrimento e a morte, mas, assim que tu nos chamaste de novo, eis-nos aqui, inclinados diante de ti! Vem, Senhor Jesus, vem logo, Marana tha (1Cor 16, 22; cf. Ap 22, 20)!”.

Jesus, em resposta, dirige-se aos Onze com a sua palavra de Kýrios, de Senhor ressuscitado e vivo, dizendo-lhes: “Quando vocês forem ao meio dos povos da humanidade inteira, até os confins do mundo, façam discípulos, isto é, procurem que os homens e as mulheres acolham a boa notícia do Evangelho, colocando-se na sua escola. E façam-nos imergir (é isto que significa literalmente o verbo “batizar”) no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

É a única vez em que, no Novo Testamento, se fala de batismo-imersão no Nome da Triunidade de Deus, enquanto normalmente se atesta o batismo no Nome de Jesus, o fato de estar imerso com ele na sua morte e ressurreição, ou no Espírito que perdoa os pecados e santifica.

Aqui, Mateus faz um incremento teológico, porque, no seu evangelho, Jesus revela o Pai falando frequentemente dele e revela o Espírito prometendo-o aos discípulos (cf. Mt 10, 20). A comunidade dos discípulos tem as suas raízes na vida triunitária do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é Igreja nasce da vida da Triunidade de Deus, nasce da caridade de Deus, porque Deus é amor.

Finalmente, o Senhor Jesus proclama a si mesmo como aquele que recebeu todo o poder no céu e na terra. Seu senhorio é bem maior do que o de Ciro, imperador do mundo (cf. 2Cr 36, 23, último versículo da Bíblia hebraica!), porque é a do Filho do Homem que recebe de Deus mesmo o poder (cf. Dn 7, 13-14).

É um senhorio que pede que os seus servos vivam o mandamento novo do amor (cf. Jo 13, 34; 15, 12); é o senhorio daquele que nos garante: “Eu estou com vocês”, portanto, é o ‘Immanu-El, o Deus-conosco (cf. Is 7, 14; Mt 1, 23), sempre, sem nunca nos abandonar.

Deus continua sendo o Deus três vezes Santo no alto dos céus, “Santo, Santo, Santo” (Is 6, 3), mas agora é o Deus-homem, o Deus-conosco, que, em Jesus ressuscitado e vivo para sempre, nos acompanha nos caminhos do mundo; e a comunhão de Deus, comunhão plural, é o nosso lar.

Leia mais

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