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05 Dezembro 2018

2000 anos após o evento da Páscoa, somos convidados a entrar no deserto e a caminhar, pois a nossa libertação ainda não está concluída. Não é por nada que a cada ano vivemos o tempo do Advento, que nos prepara para celebrar o Natal, a festa por excelência de Cristo Ressuscitado que quer renascer ainda hoje, através de nós, a fim de nos libertar definitivamente.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 2º Domingo de Advento - Ciclo C. A tradução é de Susana Rocca.

Eis o texto.

Referências bíblicas:
1ª leitura: Br 5,1-9
2ª  leitura: Fl 1,4-6.8-11
Evangelho: Lc 3,1-6

Na semana passada começamos o Advento C com as palavras de Jesus, do final do evangelho de Lucas, sobre a sua vinda (Lc 21). Hoje, neste 2º Domingo de Advento, voltamos ao começo do evangelho de Lucas, onde o autor nos anuncia uma Boa Nova: “E todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3,6). Contudo, há uma condição: para ser acolhido, a salvação pede a conversão. Mas em que consiste essa conversão? Vamos vê-la, na semana próxima, no 3º domingo de Advento. Mas, hoje, como vamos nos preparar a partir dos textos bíblicos que nos são propostos?



Ir ao deserto

Os evangelistas Marcos, Mateus e Lucas nos convidam a ir ao deserto para compreender a palavra do profeta João Batista, que anuncia a vinda de um novo mundo, através de Jesus de Nazaré, que conhecemos como Cristo e Senhor na Páscoa, porque os três evangelhos foram escritos após a Páscoa. Por outro lado, cada um o faz de forma diferente. Marcos diz simplesmente: “João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados” (Mc 1,4). Mateus diz somente: ”Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia. ‘Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo’” (Mt 3,1-2). Lucas, por sua vez, situa o personagem de João Batista na história mundial, pois é a história do mundo que está em jogo: “Fazia quinze anos que Tibério era imperador de Roma. Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes governava a Galileia; seu irmão Filipe, a Itureia e a Traconítide; e Lisânias, a Abilene. Anás e Caifás eram sumos sacerdotes. Foi nesse tempo que Deus enviou a sua palavra a João, filho de Zacarias, no deserto” (Lc 3,1-2).

O que quer dizer que, para Lucas, a palavra de Deus se exprime não através dos grandes deste mundo, sejam eles chefes políticos ou religiosos, nem pelo burburinho das grandes cidades, mas através de um desconhecido, um pobre profeta, no silêncio do deserto. Nomeando todos os dirigentes do mundo da sua época, Lucas quer nos dizer também que o chamado do Batista se dirige a todos, e não somente aos judeus. Ali temos um aceno para a universalidade da salvação oferecido pelo Cristo da Páscoa.

E se ele vai para o deserto, é para ouvir o profeta proclamar um batismo de conversão. É preciso entrar no deserto, esse lugar de silêncio e de nudez, para tomar consciência da necessidade de se converter, tomando um caminho novo: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas” (Lc 3,4). No fundo, para que haja encontro, precisamos assumir o risco da estada e caminhar...



Caminhar

Após o Exílio Babilônico, o profeta Isaias convidava o povo de Deus a tomar o caminho da libertação (Is 40,3-5). Num poema escrito em torno de 539 a.C, ele pedia que preparassem o caminho do Senhor no deserto; ele próprio encabeçaria a procissão a Jerusalém a todos os judeus exilados a Babilônia. Na primeira leitura de hoje, o profeta Baruc releu essa passagem de Isaias, três séculos mais tarde, a fim de anunciar novamente a libertação do Povo de Deus, porque ela não se cumpriu ainda, e, como o povo começa a se desesperar, Baruc lembra com força da promessa de libertação que tinha sido anunciada pelo profeta Isaías, três séculos antes: “Levante-se, Jerusalém, tome posição em lugar alto, olhe para o nascente e contemple os seus filhos, reunidos do nascente e do poente pela voz do Santo, que invocam alegremente a Deus” (Br 5,5).

Quando os evangelistas releem, por sua vez, essa profecia de Isaias retomada por Baruc, eles constatam também que a promessa da libertação ainda não se cumpriu, e é por isso que eles convidam todos os homens e todas as mulheres, através do profeta João Batista, a caminhar no caminho que Jesus tomará, para conduzi-los a uma libertação definitiva. Caso contrário, como a liberdade não é sempre alcançada, mesmo antes da Páscoa, São Paulo, na sua Carta aos Filipenses, da qual hoje temos um trecho, diz: “Este é o meu pedido: que o amor de vocês cresça cada vez mais em perspicácia e sensibilidade em todas as coisas. Desse modo, poderão distinguir o que é melhor, e assim chegar íntegros e inocentes ao dia de Cristo” (Fil 1,9-10).

E hoje, será que devemos continuar esperando?

Esperar

2000 anos após o evento da Páscoa, nós somos sempre convidados a entrar no deserto e a caminhar, pois a nossa libertação ainda não está concluída. Não é por nada que a cada ano vivemos este tempo do Advento que nos prepara para celebrar o Natal, a festa por excelência de Cristo Ressuscitado que quer renascer ainda hoje, através de nós, a fim de nos libertar definitivamente. Não é na tristeza e no medo que nós devemos andar; o profeta Baruc nos repete hoje: “Jerusalém, tire a roupa de luto e de aflição e vista para sempre o esplendor da glória que vem de Deus” (Br 5,1). É também na alegria e na esperança que nós devemos caminhar: “porque Deus, com sua justiça e sua misericórdia, conduzirá festivamente Israel à luz da sua glória” (Br 5,9). Meu Deus! Como estamos ainda longe disso...

Contudo, como Deus precisa de nós para expressar a sua misericórdia e a sua justiça, cada vez que causamos situações de violência, de injustiças e de iniquidade na sociedade e na Igreja, todas as vezes em que despojamos as mulheres e os homens da sua dignidade e do seu direito de viver a sua diferença, e quando condenamos à exclusão aos marginais, aos pequenos e aos feridos da vida, impedimos que Deus seja Deus, nós retardamos a nossa libertação e impedimos que Cristo nasça hoje. É o que fazia que Gandhi, esse mestre da paz, falasse: “Lendo a história do mundo, me parece que o cristianismo tem ainda bastante para fazer. Com efeito, mesmo se nós cantamos: Glória a Deus no céu e paz na terra, hoje não há nem glória de Deus nem paz sob a terra. Contanto que reste fome ainda insatisfeita, e que não tenhamos erradicado a violência da nossa civilização, Cristo ainda não nasceu”.

 

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