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31 Outubro 2018

“Aqueles que se gabam da suposta ‘morte do PT’ – inusitado decesso: 47 milhões de votos, 45% em nível nacional, 4 governadores e a bancada parlamentar mais importante do país, disputando o quinto segundo turno consecutivo – não reconhecerão que quem morreu na América Latina (ou ao menos envelheceu rapidamente, até agonizar) é a tão mencionada ‘nova direita moderna e democrática’, da qual Aécio Neves fazia parte”, escreve Juan Manuel Karg, cientista político da Universidade de Buenos Aires, em artigo publicado por Página|12, 30-10-2018. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

(Foto: Reprodução | Página|12)

O título não é arbitrário: refere-se a um cartaz visto em Berlim durante as multitudinárias mobilizações contra a xenofobia, diante do crescimento do racista AfD (Alternativa pela Alemanha). A construção de pós-verdade no Brasil, através da utilização das fake news, foi vital para o triunfo de Jair Messias Bolsonaro. Folha de São Paulo, jornal que jamais poderia ser rotulado de lulista ou petista, divulgou os milionários contratos com diversas empresas que regaram os grupos de WhatsApp de todo o país com informação falsa.

O que divulgavam? Que Haddad legalizaria a pedofilia; que havia distribuído um “kit gay” para crianças em escolas; que o agressor de Bolsonaro era assíduo a Lula; que uma senhora idosa havia sido agredida por comandos petistas; entre outras coisas. Nada disso aconteceu, mas junto a uma demonização midiática-judicial do Partido dos Trabalhadores, que já conta com mais de uma década, favoreceu a ascensão de Bolsonaro. Por quê? Assustou a uma parte do eleitorado: particularmente a centro-direita que votava no histórico PSDB, o partido de Fernando Henrique Cardoso, que com um escandaloso 5% entregou seus eleitores aos braços de Bolsonaro. Tiveram mais medo de um retorno do PT ao Planalto do que de um governo com presidente e vice do exército e sete ministros militares.

A rede Globo News reconhecia isso após se tornar conhecidos os primeiros dados: o voto foi antipetista, não a favor de Bolsonaro. Quem hoje se supõe “Salvador do Brasil” soube concentrar mais de uma década de estigmatização ao PT, aproveitando a ausência – via prisão e inabilitação – de Lula, que o superava em todas as pesquisas, até ser confinado em uma cela de 15 m2 em Curitiba. Bolsonaro posou de outsider com a Record TV, do evangélico Edir Macedo, ao seu lado. A própria demonização do PT fez com que fatores do poder (ou figuras com influência pública) se pronunciassem bem tarde, quando tudo já estava definido: o pedido para se votar em Haddad por parte do ex-presidente da Corte Suprema, Joaquim Barbosa, é o melhor exemplo nesse sentido. Fez isto no sábado à noite, quando as cartas já estavam bem jogadas. Menos morno que o próprio Cardoso ou Ciro Gomes, mais sentidos com o PT do que com o que virá.

Encerrada esta eleição, profissionais da comunicação política em nível continental e mundial começarão a estudar a campanha de Bolsonaro. Outros pedirão – com razão – uma regulamentação sobre a comunicação informal das campanhas: como regular democraticamente o que circula nas redes sociais? Como evitar que o ocorrido no Brasil se transfira para outros países?

Finalmente, aqueles que se gabam da suposta “morte do PT” – inusitado decesso: 47 milhões de votos, 45% em nível nacional, 4 governadores e a bancada parlamentar mais importante do país, disputando o quinto segundo turno consecutivo – não reconhecerão que quem morreu na América Latina (ou ao menos envelheceu rapidamente, até agonizar) é a tão mencionada “nova direita moderna e democrática”, da qual Aécio Neves fazia parte. Amadureceu logo, e apodreceu bem cedo, conforme a poesia de Indio Solari poderia nos dizer a respeito deste segmento de candidatos. E junto com a Lava Jato direcionada contra o PT e o impeachment de Dilma, deixou Bolsonaro com um arco (e uma metralhadora) na porta do Planalto.

Para encerrar, retomamos o título da coluna. Os simpatizantes do novo presidente eleito o chamam de “mito”, atribuindo ao deputado crônico supostas condições sobrenaturais: a julgar pelas armas – falamos das discursivas, não das outras, que também possui – que o conduziram à vitória, bem poderíamos dizer que é um apelido que se encaixa perfeitamente, mas por outro sentido. Mito também é uma história que altera as verdadeiras qualidades de uma pessoa ou coisa. Mente, mente, que algo ficará, disseram certa vez em Berlim, lugar onde precisamente apareceu o cartaz. Mente, mente: agora governará.

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