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El Salvador. “A Justiça ainda não esclareceu quem foram os autores intelectuais” do massacre da UCA

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15 Dezembro 2017

Vinte e oito anos após os fatos, e a pouco mais de um ano de se declarar inconstitucional e, portanto, ficando revogada, a lei que concede a anistia aos crimes cometidos antes de janeiro de 1992, data do acordo de paz com a guerrilha, o massacre dos jesuítas salvadorenhos, ocorrido em novembro de 1989, saiu do limbo ao qual havia sido confinado. Ao menos é o que solicitam as autoridades da Universidade Centro-Americana (UCA) onde foram cometidos os assassinatos, “diante da passividade dos diferentes órgãos do Estado” – afirma o último editorial da revista do ateneu –, e fizeram saber que apresentaram uma solicitação ao Juizado Terceiro de Paz de San Salvador, “para que se reabra o Caso Jesuítas, a fim de retomar o processo judicial contra os autores intelectuais do crime”.

A reportagem é de Alver Metalli, publicada por Tierras de América, 14-12-2017. A tradução é do Cepat.

Os responsáveis por esta iniciativa são o jesuíta Andreu Oliva, reitor da UCA, o diretor do Instituto de Direitos Humanos (Idhuca) da mesma Universidade, padre José María Tojeira, e o advogado do Idhuca, Arnau Baulenas. Este último explicou que o julgamento para o qual se solicita uma reabertura “é o que se fechou no ano 2000, quando se suspendeu o caso, apesar de se tratar de um crime contra a humanidade”. Baulenas esclareceu que no documento que acaba de apresentar não são oferecidos nomes. “Ao se reabrir o caso, se procederia com a apresentação das provas documentais, testemunhais e periciais pertinentes, para corroborar e fazer efetiva a ação judicial contra aqueles que planejaram e ordenaram o assassinato de Elba e Celina Ramos e os seis jesuítas”.

Como é de conhecimento, o massacre ocorreu nas primeiras horas do dia 16 de novembro de 1989, quando um comando das Forças Armadas salvadorenhas entrou no campus da Universidade e assassinou o reitor, o espanhol Ignacio Ellacuría, junto com outras sete pessoas. O “esquadrão da morte” invadiu o Centro Pastoral da instituição, rastreou a todos os que estavam, naquele momento, e os fuzilou de bruços, sem deixar testemunhas. Os outros cinco sacerdotes assassinados eram os espanhóis Amando López, Juan Ramón Moreno, Segundo Montes e Ignacio Martín Baró, e o salvadorenho Joaquín López. Mataram também a cozinheira Elba Julia Ramos e sua filha Celina de 16 anos, ambas salvadorenhas.

O padre José María Tojeira, jesuíta e ex-reitor da UCA, explicou que nesta apresentação foram excluídos os autores materiais, porque embora tenham sido processados em “uma farsa de julgamento”, considera que nesse caso, “sim, houve verdade, e, de alguma maneira, justiça. Com efeito, sabe-se que a matança foi realizada por um comando de militares do batalhão anti-guerrilheiro Atlacatl e que a razão pela qual foi tomada essa decisão era a de eliminar as supostas mentes pensantes do movimento insurrecional que estava sendo organizado. Pelos assassinatos da UCA, um coronel, dois tenentes, um subtenente e cinco soldados foram processados em 1991, sendo sete deles absolvidos e dois condenados, permanecendo em liberdade quando foi aprovada a lei de anistia, pouco tempo depois.

Não ocorreu o mesmo com os autores intelectuais que, na opinião de José María Tojeira, “continuam sendo acobertados”.

“Simplesmente ainda não conhecemos toda a verdade”, insiste a Tierras de América o reitor atual da UCA, Andreu Oliva. “Ainda resta uma nuvem que cobre os fatos. Quem deu a ordem? Por que fez isto? Como se planejou o assassinato?. Fica muito evidente que toda a operação foi muito bem planejada e organizada. Temos elementos suficientes para saber que vários grupos do Exército deram cobertura à execução do massacre, formando círculos concêntricos ao redor da Universidade, para que não pudesse entrar ou sair alguém que não devia entrar ou sair”.

Em diversas oportunidades, Andreu Oliva também se referiu ao perdão para os autores em nome de seus irmãos jesuítas e de toda a Universidade Centro-Americana. “Justiça e misericórdia não se contradizem. A justiça é para que se conheça a verdade dos fatos e que civilmente possa ser aplicado aos responsáveis o que as leis estabelecem. O perdão se dá explicitamente quando se sabe quem está sendo perdoado e por qual razão. Não há nenhum rancor em nós. Nós perdoamos, não temos nenhum desejo de vingança. Queremos saber quem são os responsáveis pela morte de nossos irmãos e por qual motivo os mataram do modo como agiram. Nestes anos, houve investigações formais e informais, e um abundante acúmulo de elementos. A única coisa que resta é um juiz que vá até o fundo. E talvez os próprios autores do massacre tenham a coragem de contar como foi e de pedir perdão à Igreja, à sociedade e ao mundo”.

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