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11 Dezembro 2017

Ninguém o observou, durante e depois da viagem de Francisco a Mianmar e Bangladesh, desproporcionalmente centrado no caso dos rohingya. Mas em 01 de dezembro, em Daca, o patriarca dos budistas de Bangladesh, Sanghanayaka Suddhananda Mahathero, dirigiu sua homenagem ao Papa recordando com admiração este gesto concreto do pontífice:

“Jamais poderei esquecer a imagem de Sua Santidade enquanto lavava os pés de jovens refugiados africanos. Você, Santo Padre, atingiu a estatura do grande e é um magnífico exemplo para mim”.

A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Settimo Cielo, 09-12-2017. A tradução é de André Langer.

Se precisássemos de uma enésima confirmação do enorme poder comunicativo planetário do Papa Francisco, aqui está.

Na verdade, o lava-pés ele que faz toda Quinta-Feira Santa na missa ‘in Coena Domini’ com a participação de prisioneiros, imigrantes, homens, mulheres e transexuais de todas as etnias e religiões é um gesto de extraordinário impacto midiático.

Jorge Mario Bergoglio está tão consciente disso que para aumentar o impacto ele não hesita em ir além das regras que ele mesmo criou para esse rito, segundo as quais deveria ser realizado apenas com membros da Igreja católica.

Por outro lado, ninguém mais presta atenção na missa ‘in Coena Domini’, dentro da qual faz o lava-pés, tanto que foi ofuscada por este único ato de lavar os pés de Francisco. É o contrário do que acontecia com os Papas anteriores e, sobretudo, com Bento XVI, que nesta missa da Quinta-Feira Santa pronunciava homilias “mistagógicas”, de orientação para o mistério, de uma grande intensidade, absolutamente memoráveis.

Mas Francisco tem outra escala de prioridades, em que o gesto de misericórdia está sempre em primeiro lugar, adaptando-se para dar a maior eficiência comunicativa possível, mesmo com o risco de se contradizer.

Um exemplo: provocou notícia, três dias depois da sua eleição como papa, sua recusa em dar a bênção aos jornalistas de todo o mundo que lotaram a sala das audiências, para “respeitar – disse – a consciência de cada um, dado que muitos não pertencem à Igreja católica e outros são não crentes”.

Esta declaração surpresa do papa provocou um estrondoso aplauso, que muitos admiraram por sua delicada prudência.

Mas duas semanas depois, Francisco fez exatamente o contrário. Na primeira Quinta-Feira Santa de seu pontificado, ele não apenas deu a bênção sem escrúpulos aos jovens prisioneiros que visitou, embora entre eles houvesse muitos que não fossem católicos, mas até celebrou a missa em sua presença.

Mas, de fato, a prioridade para ele era outra e na qual teve êxito. O gesto que deu a volta ao mundo foi o lava-pés que o Papa fez para uma dúzia de jovens detentos, alguns dos quais, entre eles havia uma servia, eram muçulmanos. (Nessa época, ainda estava em vigor a proibição litúrgica, depois eliminada por Francisco, de lavar os pés de mulheres, para imitar o gesto que Jesus tinha feito com os apóstolos.)

E essa liberdade que Francisco, para fins comunicativos, toma com a liturgia, também a toma com a Sagrada Escritura.

Settimo Cielo já indicou, por exemplo, como o Papa, em uma homilia matutina na Capela Santa Marta, atribuiu textualmente a São Paulo estas palavras: “Eu me gabo dos meus pecados”, convidando a quem o escutava a causar este “escândalo”, isto é, a gabar-se de seus próprios pecados porque tinham sido perdoados por Jesus.

E isto apesar do fato de que em nenhuma das suas cartas o apóstolo Paulo escreveu esta frase. O que ele deixou escrito duas vezes (2 Coríntios 11, 30 e 12, 5) era algo diferente: “só vou me gabar das minhas fraquezas”, após ter listado todas as vicissitudes da sua vida, os encarceramentos, as fustigações, as perseguições, os ultrajes, os naufrágios.

Mas Francisco gosta mais de “se gabar de seus pecados”. Isso causa mais sensação. E ele falou novamente há dois dias, na quinta-feira, 7 de dezembro, no final da missa pelos 90 anos do cardeal Angelo Sodano, e atribuindo novamente as palavras a São Paulo:

“Também São Paulo se gabava dos pecados, porque somente para Deus é a glória, e nós, todos nós, somos fracos”.

No mesmo sentido, Francisco elogiou o cardeal Angelo Sodano por sua “disciplina eclesiástica”.

Mas o Papa está consciente de que é a indisciplina que provoca mais notícias.

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