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30 Novembro 2017

Em 14 de novembro de 2012, os sete membros da nova equipe dirigente se apresentavam à imprensa, no final do 18º Congresso do Partido Comunista Chinês. Todos eles saudavam as câmeras acenando com as mãos. Cinco anos depois, uma ligeira mudança: a mídia de língua inglesa mais severa não foi convidada, e nenhum membro ousou mexer as mãos. Exceto Xi Jinping. Antes de deixar o púlpito e esta conferência de imprensa sem perguntas, ele citou um poema clássico que remonta à dinastia mongol dos Yuan (1279-1368): “Não vejo nenhuma busca de cumprimentos; estou convencido de que a minha integridade preenche o universo”.

A reportagem é de Jordan Pouille, publicada por La Vie, edição de 02-11-2017. A tradução é de André Langer.

Esta cena diz muito sobre a transformação do líder chinês. Filho de um ex-companheiro de Mao, ele acaba de ser reconduzido por cinco anos à frente do Partido, tendo, durante o seu primeiro mandato, meticulosamente instalado sua imputável hegemonia. Quem ousaria criticar publicamente o homem que está em todas as capas do Jornal do Povo, como no tempo do Grande Timoneiro? A entrevista coletiva oficial do 19º Congresso do Partido é explícita: “A Nação levará avante o fato de que Xi Jinping é o líder do Partido, totalmente apoiado pelo Partido, amado pelo povo e merecedor de todo o respeito”.

O outro símbolo desta supremacia pessoal é o voto dado pelos 2270 membros do Congresso aprovando a introdução da reflexão de Xi – pomposamente chamado de “pensamento a favor de um socialismo com características chinesas para uma nova era” – na carta do Partido Comunista. Também ali, um reconhecimento que seus predecessores não conheceram, à exceção de Mao (no poder de 1949 até 1976) e Deng Xiaoping (de 1978 até 1992), categoria à qual este foi agora elevado. Ele se apresenta, portanto, sem surpresa, como seu digno herdeiro.

Em 33 anos, o advento comunista

O pensamento de Xi, expresso no discurso de três horas e meia no Parlamento do Povo, não poderá ser reduzido a uma algaravia marxista ou a uma verborragia cínica. Em seu Pequeno Livro Vermelho, Xi Jinping situa-se na realidade: ele quer encontrar uma alternativa entre “um desenvolvimento econômico desequilibrado e inadequado e a aspiração popular e em crescimento de uma vida melhor”. Ele reconhece as consequências das brutais mudanças operadas em seu país. Mas vai muito além ao prometer erradicar a pobreza até 2020, acabar com a poluição até 2035 e oferecer uma “prosperidade comum ao conjunto do povo chinês” para 2050, ou seja, no final das contas, a realização da utopia comunista.

Para isso, Xi Jinping garante a abertura do setor de serviços a empresas estrangeiras, sistematizando a entrada do Estado ao capital das empresas chinesas e reforçando a assistência das empresas estatais, já verdadeiros mastodontes. Os investidores estrangeiros estão céticos, até mesmo desanimados, diante de um mercado tão mirabolante quanto impenetrável. De acordo com a Câmara Econômica Europeia, somente 10% das medidas econômicas anunciadas por Xi Jinping, no final de 2012, foram realmente colocadas em prática. “Comprar uma casa, é para nela viver, não para especular”, martelou, finalmente, o Sr. Xi, cheio de bom senso, quando mesmo as maiores fortunas chinesas contemporâneas são construídas graças ao setor imobiliário e ao suor dos camponeses que viraram operários da construção civil.

Expurgar os corruptos e os indóceis

Sob o Sr. Xi, todos os funcionários locais são obrigados a prestar contas, graças à generalização de órgãos de controle, colocados diretamente sob a responsabilidade do Comitê Central, em Pequim. Esta caça à “podridão” é a obsessão do dirigente comunista, segundo François Bougon, autor de Dans la tête de Xi Jinping (Actes Sud, 2017): “Ele pensa que os quadros puros e honestos, próximos das massas, podem salvar o Partido e impedi-lo de naufragar como sucumbiu o Partido Comunista da União Soviética. (...) Xi acredita profundamente que só um retorno ao maoísmo das origens pode garantir o futuro da China”.

Desde 2012, 1,5 milhão de funcionários já sofreram medidas disciplinares, entre os quais estão quadros dos mais altos níveis do Partido e rivais diretos de Xi Jinping. Este expurgo permite-lhe tomar as rédeas do Exército Popular de Libertação, com uma nova geração de oficiais, totalmente fiéis. Porque, se o exército será cada vez mais acionado para defender a soberania contestada do império do Meio no Mar da China Meridional – Xi Jinping também repetiu que Taiwan pertence à China –, atualmente ele se esforça para impedir as revoltas no interior do país. As Províncias do Tibete e de Xinjiang, extremamente militarizadas, são os exemplos mais claros disso.

Em 2013, um grande número de personalidades públicas, seguidas por milhões de internautas nas redes sociais, foi ouvido pela polícia e reprimido por sua indocilidade, interrompendo os acalorados debates da sociedade no WeChat, o Twitter chinês. Em 2015, uma onda de repressões ainda mais violenta se abateu sobre os advogados de direitos humanos. O Ministério da Segurança Pública, associado a uma empresa de Xangai, cujos trabalhadores foram formados no Vale do Silício, está desenvolvendo um sistema de reconhecimento facial para o conjunto da sua população. Deve o mundo se preocupar com isso?

Com certeza, se dermos crédito a William Nee, morador de Hong Kong e pesquisador da Anistia Internacional. “Eu penso que a direção tomada pela China afeta a todos, no sentido de que a sua economia é hoje a segunda maior do mundo, de que a sua presença nas organizações internacionais está crescendo de maneira exponencial e não parará de crescer ao longo dos próximos anos”. E insiste: “Todos deveriam tentar compreender o que está acontecendo na China, ter consciência de todos os progressos realizados, mas também conhecer os defeitos existentes em matéria de direitos humanos. O que está acontecendo atualmente na China, através do controle tecnológico das populações, pode ser reproduzido no Ocidente”.

A esperança de uma verdadeira mudança

Sidney Rittenberg é mais moderado. Com 96 anos, esse linguista, primeiro americano a entrar no Partido Comunista Chinês, viveu no país de 1944 a 1980, e frequentou Mao Tsé Tung e Zhou Enlai, o que lhe valeram, na sequência, 16 anos de confinamento em prisões chinesas. Analista incansável, ele mantém a esperança de uma verdadeira mudança: “Eu tenho o sentimento de que uma corrente profunda na sociedade chinesa está pressionando por uma reforma política e democrática. Essa corrente apareceu durante os primeiros meses da Revolução Cultural, mas ela foi tão extrema, tão inexperiente, tão manipulada pela cúpula, que estava condenada ao fracasso. Agora, eu acredito que assistiremos, durante os próximos cinco anos, à emergência progressiva de uma nova forma de liberdade, chinesa e confuciana”. Para oferecer, novamente, uma nova alternativa ao modelo ocidental, à maneira de um Putin ou de um Erdogan.

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