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"Retaliar o feminismo é vital para quem ocupa hoje o poder"

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27 Outubro 2017

Com foco nas manifestações de mulheres organizadas nos últimos dois anos no Brasil e nos protestos virtuais de viés feminista como o #MeuPrimeiroAssédio, o documentário Primavera Das Mulheres é um esforço didático para, ao mesmo tempo, realizar uma historiografia a quente desta nova onda feminista e furar a bolha, levando a luta e as reivindicações das mulheres para um público mais abrangente.

Produzido pela roteirista Antonia Pellegrino e pela diretora Isabel Nascimento Silva, o documentário estreou na quinta 19 no canal GNT e está disponível na plataforma online GlobosatPlay.

A reportagem é de Tory Oliveira, publicada por CartaCapital, 27-10-2017.

Para compor o diverso quadro dos feminismos no Brasil, o documentário elenca ativistas, acadêmicas, estudantes, atrizes e youtubers.

Por meio de entrevistas com a filósofa Djamila Ribeiro, a cineasta Anna Muylaert, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), e muitas outras, o documentário perpassa os diversos temas centrais ao feminismo contemporâneo, como o o assédio, o estupro e o aborto.

"É um filme com o desejo de narrar as hashtags, as manifestações de rua e também de marcar esse momento como de inflexão na trajetória do movimento feminista", explica a roteirista Antonia Pellegrino.

Eis a entrevista

No Brasil e no mundo, estamos vivendo um momento de ascensão das forças conservadoras, também refratárias ao feminismo e aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Qual é a importância de fazer o documentário, neste momento, sobre essa nova geração do feminismo brasileiro?

Essas reações conservadoras não são por acaso. A Primavera das Mulheres, que eclodiu há dois anos, eclodiu com muita força e as mulheres colocaram muita gente nas ruas. Essa força vai no sentido de alterar o que é profundamente injusto, do ponto de vista de gênero, nessa representatividade no Brasil.

Retaliar essa força, tentar fazê-la retroceder, portanto, é vital para quem ocupa hoje o poder ou para manter as estruturas patriarcais tais quais são há milênios. Para falar de sociedade, crimes como o estupro coletivo no Rio de Janeiro ou o feminicídio de Campinas são parte do que se chama, nos Estados Unidos, de "backlash", expressão que pode ser traduzida como refluxo ou retrocesso.

Essa onda é para calar a nossa. É uma disputa de forças e de poder que está em jogo. E uma disputa desigual, visto que não temos a mesma representatividade. Quem está hoje em Brasília tentando avançar as nossas pautas de direitos femininos?

A interlocução que os movimentos sociais feministas tinham com o Executivo, que existiu durante os últimos cinco governos e, mais radicalmente, a partir do momento em que você tem um ministério das Mulheres, foi completamente desarticulada a partir do momento em que a Secretaria Especial para Mulheres foi fechada.

Os movimentos, de certo modo, estavam acostumados a incidir no poder público através do Executivo que, por sua vez, levava aos demandas ao Legislativo. Esse caminho também foi desarticulado, então é uma outra camada de problema e de reação ao que é reconhecido como nossa força.

Você afirmou que o filme pretende levar o debate feminista para além da bolha. Por que é necessário fazer esse diálogo com a sociedade em geral?

Necessário é, sem dúvida. Eu também sou do coletivo #AgoraÉQueSãoElas e temos no nosso DNA a missão de levar os debates feministas ao mainstream. Eu e as minhas companheiras acreditamos que isso é fundamental, já que o mainstream é muito ocupado por vozes masculinas, e faz esses debates não a nossa maneira, evidentemente, pois não estamos tanto lá quanto gostaríamos.

Agora, estar em um canal como o GNT, que é feminino e dialoga com homens e mulheres que não necessariamente estão nas bolhas da internet e nos debates feministas, para mim, é muito importante. Agora, é possível mesurar o efeito que aquilo vai ter na vida das pessoas? Não sei dizer, espero que o retorno seja benéfico.

Na feitura do documentário, quais foram as estratégias para tentar ser didática?

Por exemplo, eu não fiz nenhum debate sobre as diversas linhas dos feminismos. Esse tipo de debate, mais interessante para o movimento do que para quem está de fora, não está ali. Focamos no que tem apelo. Mas só o básico 1 já é muita coisa, e, no filme, é dito de muitas formas por mulheres muito diferentes. Então, você ouve o que é o novo feminismo de múltiplas maneiras, todas muito encantadoras. Tem muitas portas e janelas ali para serem abertas e muita coisa para ser discutida.

O filme foca-se principalmente nos protestos de mulheres realizados em 2015 e 2016. Como foi essa seleção?

O desejo do filme era fazer uma historiografia a quente deste período. Então não é um filme só sobre a questão do assédio, por exemplo. É um filme com o desejo de narrar as hashtags, as manifestações de rua e também de marcar esse momento como de inflexão na trajetória do movimento feminista. Isso não quer dizer que este é o momento mais importante ou que ele vai mudar tudo, mas certamente o final de 2015 foi um ponto de inflexão.

Você esteve nesses protestos como manifestante? Qual foi a sensação? AP: Em 2013, que foi o grande momento em que as pessoas voltaram para as ruas, eu estava grávida, com uma barriga enorme, e não pude ir aos protestos. E eu não vivi esse momento. Então, quando eu fui para a rua em 2015, fui com essa sede de 2013.

Foi muito mágico poder estar nos protestos e acreditar que aquilo era uma forma de realmente transformar a sociedade e ver o quanto de utopia, de pragmatismo e de outras possibilidades havia ali, por serem protestos feministas.

No Brasil, só 10% dos assentos do Congresso são ocupados por mulheres, o que nos deixa em um patamar muito baixo de representatividade. No entanto, nas eleições municipais de 2016, foram eleitas algumas vereadoras feministas. Na sua opinião, qual é a importância e os impactos de mulheres feministas ocuparem a política?

O que aconteceu ano passado já é um fruto da Primavera Feminista. Não foram candidaturas isoladas. O coletivo de Belo Horizonte Muitas - Pela Cidade Que Queremos (que elegeu a vereadora Áurea Carolina pelo PSOL) representou isso melhor do que todo mundo. Acho isso muito potente e uma nova forma de fazer política.

Para 2018, a gente fica sonhando que o grande lance sejam as mulheres. É uma pauta muito importante e precisamos começar a entender melhor o que está em jogo.

O sistema é patriarcal e machista, então, há sub-representatividade. Existe uma lei de cotas que garante que 30% das candidaturas sejam femininas, mas você não tem essas mulheres e também alguns partidos usam candidaturas-laranjas, de fachada. Nem vou entrar no mérito do quanto o partido reproduz a lógica do machismo.

A questão é que você não tem essas mulheres, porque o sistema é profundamente violento com aquelas que ousam entrar ali. O que elas passam é assustador, horrendo. Ter a força de enfrentar isso é preciso, necessário e a "gabinetona" [experiência das vereadoras feministas em Belo Horizonte], com o coletivo ocupando esses espaços, é a grande experiência que responde a isso. Não é uma pessoa sozinha sendo massacrada. Com um coletivo ocupando, dá para vocalizar nossas pautas com mais força.

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