• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A recessão e uma conversa de bêbado

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Março 2017

“A concorrência nos mercados industriais está marcada por características que não guardam qualquer semelhança com as superstições dos bobos alegres da globalização. Nesse jogo só entra quem tem cacife tecnológico, poder financeiro e amparo político dos Estados Nacionais. O resto está na arquibancada, batendo palmas”, constata Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 20-03-2017.

Eis o artigo.

As manchetes proclamam a pior recessão da história. Despois do tombo de 3,85% em 2015, o PIB de Pindorama afundou mais 3,6% em 2016. A tigrada que recomendou o ajuste executa seus contorcionismos para aplacar a falsidade da consciência. Vou deixá-los entregues a seus exorcismos de almas penadas para tratar das razões que entendo cruciais para o entendimento da longa decadência da economia brasileira.

Começo com a perda de dinamismo da indústria.

Desde a crise da dívida externa dos anos 80 do século XX, os bem-falantes tocam o realejo da abertura da economia: “Vamos expor a indústria aos ventos benfazejos da globalização”.

A alma dos frequentadores de Miami alegra-se, os mauricinhos estremecem de excitação: já se veem sentados numa BMW último tipo, deslizando pelas ruas esburacadas das metrópoles africanizadas do nosso querido Brasil. Enquanto os bacanas se refestelam, a ninguenzada dos 12 milhões de desempregados toma ferro.

Quase todos concordam que, na era das cadeias globais, é preciso renovar as formas de financiamento, as modalidades de incentivo e as estratégias de proteção.

Nos últimos 20 anos, na contramão da experiência asiática, os sabichões do pedaço promoveram a desarticulação dos nexos entre empresas públicas e empresas privadas, o que imobilizou a capacidade de coordenação, planejamento e indução do Estado.

Não está na agenda perdida dos microrreformistas imaginar como seriam construídas as novas instituições financeiras, pensar como seria executada a reforma fiscal ou dar tratos à bola para estabelecer uma nova relação entre o Estado e o setor privado. Isso, para não falar da sintonia delicada entre a política de comércio exterior e a estratégia de crescimento e modernização da indústria brasileira.

O governo e seus porta-vozes oficiais e oficiosos parecem dispostos a seguir na trajetória de extermínio do setor industrial ao propor mudanças na política de conteúdo local.

Em entrevista a CartaCapital, o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, discorreu sobre a importância da política de conteúdo local: “Os investimentos do pré-sal, que hoje representam 50% da produção de petróleo do Brasil, foram feitos dentro da política de conteúdo local que estava em vigor.

Querendo-se ou não, atendeu bem, e em um momento em que a demanda internacional por equipamentos de perfuração para exploração de petróleo estava muito alta, no período de preço do barril acima de 100 dólares.

“Não se encontravam fornecedores para a cadeia de óleo e gás no mundo, pois todos estavam com a capacidade tomada.

Foi o Brasil que conseguiu suprir boa parte da demanda e assim desenvolveu tecnologias, trouxe grande número de empresas, empregou e treinou muita gente. O resultado é a produção do pré-sal de atingir metade do total de óleo e gás do País, um desafio, e com empregos criados em empresas instaladas aqui. A grande maioria das petroleiras norueguesas, americanas, do Reino Unido, produz no nosso mercado doméstico”.

Nesse trecho da entrevista, Roriz sublinha a importância da política de conteúdo nacional para a coordenação entre empresa estatal, investimento estrangeiro e avanço tecnológico dos empreendimentos nacionais.

A concorrência nos mercados industriais está marcada por características que não guardam qualquer semelhança com as superstições dos bobos alegres da globalização. Nesse jogo só entra quem tem cacife tecnológico, poder financeiro e amparo político dos Estados Nacionais. O resto está na arquibancada, batendo palmas.

Essas características essenciais da concorrência e do comportamento das empresas, sobretudo na área industrial, estão completamente ausentes das elucubrações dos que pretendem restringir o debate à ridícula contraposição entre modelos: a velha versus a nova matriz macroeconômica. Pode ser inacreditável, mas é essa forma vazia de conteúdo que parece inspirar a fração xiita do governo brasileiro e sua procissão de acólitos na mídia.

Ao lado dessas considerações gerais há, no Brasil, a tradição de ignorar a experiência alheia ou, na melhor das hipóteses, de interpretá-la levianamente.

Na China, por exemplo, a ação estatal cuidou dos investimentos em infraestrutura e utilizou as empresas públicas como plataformas destinadas a apoiar a constituição de grandes conglomerados industriais preparados para a batalha da concorrência global.

O sistema financeiro abasteceu crédito em condições adequadas de prazo e custo às empresas e aos setores “escolhidos” como prioritários pelas políticas industriais. O circuito virtuoso ia do financiamento para o investimento, do investimento para a produtividade, da produtividade para as exportações, daí para os lucros e dos lucros para a sustentação da dívida.

O resto é conversa de bêbado.

Leia mais 

  • Contra o mito do aumento do PIB. Artigo de Gaël Giraud
  • O que diz o PIB de 2016?
  • Economista detalha desmonte da indústria nos últimos 30 anos
  • É possível outro sistema financeiro?
  • Arquitetura financeira mundial. Falhas do sistema à vista
  • O sistema financeiro que precisamos
  • O sistema financeiro trava a economia do país
  • Os paraísos fiscais contaminam o sistema financeiro global
  • Pesquisa revela perfil da indústria 4.0 no Brasil
  • “A dívida pública é um mega esquema de corrupção institucionalizado”
  • Financeirização, Crise Sistêmica e Políticas Públicas. Revista IHU On-Line, N° 492

Notícias relacionadas

  • Vamos para uma nova revolução industrial: assim será

    A concentração de inovações científicas e técnicas deram lugar a um novo sismo no mercado mundial. Assistimos a uma nova re[...]

    LER MAIS
  • Brasil, paraíso dos agrotóxicos

    "Tivesse o Brasil governo legítimo voltado ao desenvolvimento social e iniciativa privada menos rentista, quantos assentamentos e[...]

    LER MAIS
  • Estudo aponta elitização no centro da Capital e aumento das periferias na Região Metropolitana

    A restauração dos 11 armazéns deve ser concluída em 2015 e custará cerca de R$ 150 milhões. Foto: Camila Domingues/Palác[...]

    LER MAIS
  • Recordações da casa dos mortos-vivos

    “Como os protagonistas dos filmes de terror de qualidade duvidosa, os zumbis do fazendão atrasado ressuscitam para nos assombra[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados