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A paz do Papa é realista

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06 Janeiro 2017

“Para além desta dimensão pessoal, não podemos ignorar o esforço contínuo de mediação perseguido pela Igreja católica desde que Paulo VI fez da paz ‘a única e verdadeira linha do progresso humano’”, escreve Jean-Pierre Denis, diretor de redação da revista La Vie, 04-01-2017. E após elenco de motivos conclui: "Em síntese, o Papa sabe de que fala e porque fala". A tradução é de André Langer.

Eis o texto.

Mesmo que tenha sido tornada pública, no dia 12 de dezembro, provavelmente poucas pessoas lerão a longa mensagem escrita por Francisco para o Dia Mundial da Paz, dia 01 de janeiro. E, certamente, não os Putin, Erdogan e outros Assad, sem falar de al-Baghdadi. Citemos, ao menos, algumas linhas: “Desejo deter-me na não-violência como estilo de uma política de paz, e peço a Deus que nos ajude, a todos nós, a inspirar na não-violência as profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. (...) Desde o nível local e diário até ao nível da ordem mundial, possa a não-violência tornar-se o estilo característico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas!”

Utopia?  Mesmo que seu conceito de “guerra mundial em capítulos” possa parecer um pouco nebuloso, o Papa jesuíta é muito concreto. Ele apresenta a paz como um movimento que começa em si e em torno de si, ele convida para “percorrer o caminho da não-violência em primeiro lugar no interior da família”, no casal, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Cada um de nós sabe até que ponto a tarefa pode ser difícil, dolorosa, às vezes ainda mais desencorajadora à vista humana que a paz entre as nações. É então, talvez, o que mais quero lhes desejar no momento em que lhes dirijo, com a redação da La Vie, os meus votos de felicidades para este ano de 2017.

Para além desta dimensão pessoal, não podemos ignorar o esforço contínuo de mediação perseguido pela Igreja católica desde que Paulo VI fez da paz “a única e verdadeira linha do progresso humano”. A palavra profética vai acompanhada, novamente aqui, de um compromisso muito realista. Ex-arcebispo de Buenos Aires, o Papa atual está bem posicionado para como o Vaticano soube resolver – a pedido da Argentina e do Chile e na época de João Paulo II – o conflito entre os dois países pelo controle do Canal de Beagle.

Em muitas guerras, como anteriormente na Líbia ou atualmente na Síria, o núncio apostólico é, muitas vezes, um dos últimos diplomatas a permanecer, sobre o fundo de neutralidade da Santa Sé. Próximo do Vaticano, a Comunidade de Santo Egídio garante, há várias décadas, muitas negociações discretas ou secretas, algumas desembocando em um acordo de paz, depois sobre os esforços para preservá-la, como em Moçambique. É a tarefa oficiosa realizada especialmente por Mario Giro, responsável pelas relações internacionais desta comunidade, reconduzido como secretário de Estado pelo novo Primeiro-Ministro italiano após ter feito parte do governo Renzi.

O Papa pode contar ao mesmo tempo com o seu carisma pessoal, com sua legitimidade latino-americana e com a experiência diplomática da Santa Sé. Sabemos que Roma exerceu um papel determinante na aproximação entre Obama e os irmãos Castro. Após a rejeição do referendo do acordo de paz histórico entre o governo colombiano e a guerrilha das FARC, Francisco recebeu em audiência conjunta o presidente Juan Manuel Santos, prêmio Nobel da Paz 2016, junto com o seu predecessor e principal adversário, Álvaro Uribe. A diplomacia trabalhou há meses na vacilante paz civil na Venezuela. E sem falar da África! Esses últimos dias ainda, altos responsáveis católicos, bispos à frente, estão tentando acalmar a situação na República Democrática do Congo, onde Joseph Kabila se aferra ao poder. Em síntese, o Papa sabe de que fala e porque fala.

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