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20 Julho 2016

"Moisés vivia um tempo de vazio, quando a vida parece ter chegado ao fim da linha, e não se tem mais nada para esperar. É importante enfatizar isso, porque é um estado de espírito frequente em certos momentos da existência. No entanto, exatamente nestes momentos, a surpresa e a novidade são sempre possíveis, se soubermos reconhecê-las", escreve Christian Albini, teólogo leigo, em artigo publicado em seu blog Sperare Per Tutti, 14-07-2016. A tradução é de Ramiro Mincato.

Eis o artigo.

Por onde começar para falar de amor e família, à luz da Bíblia?

A partir de um texto, aparentemente, bem distante. Daquele que narra o chamado de Moisés, no início do capítulo 3, do Êxodo, porque contém um gesto muito importante. A narrativa o colhe, num momento da vida cotidiana, quando Moisés cuidava do rebanho de Jetro, seu sogro, no deserto.

Segundo a tradição rabínica, já era um homem de idade avançada. Seus projetos anteriores tinham falido, e era, na verdade, um exiliado, preso numa situação sem perspectivas. Moisés vivia um tempo de vazio, quando a vida parece ter chegado ao fim da linha, e não se tem mais nada para esperar. É importante enfatizar isso, porque é um estado de espírito frequente em certos momentos da existência. No entanto, exatamente nestes momentos, a surpresa e a novidade são sempre possíveis, se soubermos reconhecê-las.

Agora, no Monte Horeb, o anjo - ou seja, o enviado, o mensageiro - do Senhor apareceu no meio a uma chama de fogo de um arbusto (Ex 3,2). Lá onde todos horizontes estão fechados, Deus pode sempre abrir um caminho novo. Deus é uma realidade que nos supera, que nos transcende, que vai além de nossas limitações e nossas falhas. 

Nós focamos a atenção na sarça que não queima, devido a mentalidade científica que nos torna céticos em relação a milagres. Mas, devemos ver este detalhe, um código, uma mensagem. Os rabinos dizem que Deus escolheu a sarça para revelar-se, porque era a mais humilde de todas árvores. Então, temos de aprender a cultivar o olhar às pequenas coisas, para reconhecer ali a transcendência e a novidade de Deus.

O que acontece, então? Quando Moisés está se aproximando daquele estranho fenômeno, ouve a voz de Deus, ordenando-lhe para não se aproximar e tirar as sandálias dos pés, porque aquela terra é santa (Ex 3,5). As sandálias eram uma proteção importante e também um sinal de dignidade. Despojar-se indica confiança, disponibilidade, humildade. E um aproximar-se na ponta dos pés, nota Carlo Maria Martini, em que não se impõe a Deus o próprio ritmo, mas se aceita o seu.

Mas por que essa terra é santa? Por que Deus se manifesta exatamente ali?

Porque é Deus quem procura Moisés, e olha onde ele está. E o lugar onde se encontra Moisés, qualquer que seja, mesmo um lugar miserável, abandonado, sem recursos, maldito, esta é a terra santa, ali está a presença de Deus, ali a glória de Deus se manifesta (MARTINI, Carlo Maria. Vita di Mosè. p. 55).

Este aspecto remete-nos à identidade do Deus que se manifesta:

  • Um Deus que presta atenção para aprender e compreender os sofrimentos de seu povo (Ex 3,7);
  • Um Deus que se identifica com os oprimidos e necessitados de qualquer sinal (Mt 25);
  • Um Deus que se faz conhecer somente por aqueles que amam (1Jo 4,7);
  • Um Deus, cuja imagem e semelhança está no homem e na mulher que se amam (Gn 1,27;2,24).

Eis que não há uma única terra santa. Deus está atento ao coração do homem, ao seu amor, e se faz presente nele. Devemos prestar muita atenção ao aproximarmo-nos da experiência e dos casos de amor, e tirar as sandálias, frear os juízos e as atitudes invasivas. A Bíblia não é um prontuário de juízos, é um guia convidando-nos a entrar com o passo certo, numa terra que exige grande respeito.


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