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É hora de apressar a canonização do Papa João XXIII

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30 Abril 2011

É difícil imaginar Santo Agostinho sem São Paulo, João Paulo II sem João XXIII.

A opinião é do colunista E.J. Dionne Jr., do jornal The Washington Post, 27-04-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A decisão do Vaticano de acelerar o Papa João Paulo II no caminho à santidade despertou grande júbilo entre muitos católicos – e uma reação violenta entre outros na Igreja que veem a pressa como indecorosa.

Há uma solução óbvia que poderia unir os católicos em oposição e enviar exatamente a mensagem certa sobre a atitude da Igreja para o mundo moderno: é hora de declarar o Papa João XXIII um santo.

Aqui está uma oração para que o Papa Bento XVI use as cerimônias de beatificação neste domingo de João Paulo II em Roma para anunciar que o Vaticano está ansioso para completar o processo de santificação do bom Papa João, o grande modernizador da Igreja que abraçou a democracia e a liberdade religiosa.

E há uma ligação natural entre os dois pontificados. Quando os historiadores olham para trás, as maiores realizações de João Paulo II serão vistas, inevitavelmente, como liberais, no sentido mais amplo: seu compromisso com os direitos humanos e a liberdade religiosa, seus apelos por uma maior justiça social, seu abraço aos direitos dos trabalhadores ("a prioridade do trabalho sobre o capital") e sua estrênua oposição ao preconceito religioso. Lembremo-nos que João Paulo II foi o primeiro Papa – sem contar São Pedro – que visitar uma sinagoga, onde ele fez uma condenação retumbante ao antissemitismo.

Nenhuma dessas conquistas teria sido possível se o Papa João XXIII não tivesse terminado a guerra do catolicismo contra a modernidade, convocando o Concílio Vaticano II na década de 1960. João XXIII convidou os católicos a discernir os "sinais dos tempos" e censurou as "almas desconfiadas" que viam na era moderna "somente escuridão oprimindo a face da terra".

"Quero abrir as janelas da Igreja para que possamos olhar para fora, e para que as pessoas possam olhar para dentro" é uma citação amplamente atribuída a João XXIII. Ainda é uma bela encantadora. O padre Joseph Komonchak, um dos principais historiadores do Concílio Vaticano II, gosta de apontar para a visão de João XXIII de que "a Igreja não é um museu de antiguidades, mas sim um vívido jardim cheio de vida".

João XXIII já foi beatificado, o prelúdio para a santidade na tradição católica. Mas sua beatificação no ano 2000 ficou desfigurada quando João Paulo ligou-a à beatificação do Papa Pio IX, um dos Papas mais reacionários da era moderna. Pio conhecidamente referiu-se ao catolicismo liberal como "pernicioso", "pérfido", "perverso" e como "um vírus". A abordagem de João era a antítese de Pio IX, e algo muito bom.

Quando João XXIII morreu em 1963, cardeais progressistas tentaram agilizar sua beatificação mediante a confirmação da nova direção da Igreja. Seus esforços foram rejeitados. Mas Bento XVI abraçou os esforços comparáveis em prol de João Paulo II imediatamente após sua morte, chegando à cerimônia de beatificação deste domingo.

O fato de a tradição ter sido forçada a bloquear a rápida canonização de João, mas ignorada para poder ir a toda velocidade para João Paulo II, sugere que, sim, uma certa quantidade de políticas estão envolvidas nessas questões supostamente sobrenaturais.

E a celebração de João Paulo II foi manchada pela legítima controvérsia sobre o seu apoio incondicional a Marcial Maciel Degollado, o padre mexicano que fundou o conservador movimento dos Legionários de Cristo e que acabou sendo condenado por Bento por, dentre outras coisas, ter abusado dos membros da sua ordem e ter tido filhos fora do casamento com pelo menos duas mulheres. João Paulo II protegeu Maciel. Coube a Bento XVI discipliná-lo.

Sobre os escândalos de abuso de um modo geral, Ross Douthat, o colunista incondicionalmente católico do New York Times, estava certo ao observar que "o ambicioso João Paulo II deixou os escândalos espalhados sob os seus pés", enquanto coube a Bento, o "sem carisma", a tarefa de "limpá-los". E o vigor de João Paulo II em condenar teólogos dissidentes indicou a personalidade paradoxal do seu papado: mais liberal em muitas questões que envolviam o mundo exterior, mais conservador em questões internas.

A Igreja deveria ter aplicado o mesmo padrão de João Paulo II como o fez para João XXIII e ter tomado mais tempo para a beatificação. No entanto, mesmo os católicos mais progressistas sentiram o impacto de João Paulo II como um homem dinâmico, intrépido e genuinamente santo. Tendo-o cobrido por dois anos como repórter, posso testemunhar o seu magnetismo. Assim como o padre James Martin, escritor jesuíta liberal, notou esta semana, João Paulo II "era orante, destemido e zeloso. E, a meu ver, qualquer pessoa que visita a cela da prisão do seu suposto assassino e perdoa esse homem é um santo".

No entanto, os atos mais admirados de João Paulo II estão construídos sobre o legado de João XXIII. É difícil imaginar Santo Agostinho sem São Paulo, Washington sem Jefferson, João Paulo II sem João XXIII. Uma Igreja que precisa abrir as janelas novamente faria bem em honrar o Papa que libertou-a para ser refrescada pela brisa fortificante da modernidade.

 


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