17 Dezembro 2012
Pasolini, Bergman, Lars von Trier, Malick, Cameron, diretores de obras como o clássico O Evangelho segundo São Mateus até o mais recente Avatar, passando por importantes diretores indianos, japoneses, chineses e coreanos, são alguns nomes do atual panorama cinematográfico debatidos nesta última da edição da IHU-On-Line deste ano, que discute os diferentes e controversos modos de presença da transcendência no cinema contemporâneo.
Andreia Vasconcellos, mestranda em Ciências da Religião na PUC-SP, reflete sobre a obra de Ingmar Bergman;
Faustino Teixeira, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião, da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, a quem agradecemos na parceria da elaboração desta edição, comenta o filme O Evangelho segundo São Mateus, de Pier Paolo Pasolini;
Flávia Arielo, mestranda em Ciências da Religião na PUC-SP, aponta que o filme Anticristo, de Lars Von Trier aborda Deus de forma maléfica.
José Abílio Perez, doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, reflete sobre o cinema indiano, afirmando que ele é, ao contrário do que muitos pensam, predominantemente laico.
Júlio Cézar Adam, professor de Teologia nas Faculdades EST, analisando o filme Avatar de James Cameron, constata que o cinema é uma expressão religiosa pelo seu conteúdo e pelo rito que se desenrola em torno dele
Luiz Vadico, professor na Universidade Anhebi Morumbi se debruça sobre o chamado cinema mainstream, ou cinema de massa, que, segundo ele, elaborou “deuses” inócuos, sem qualquer chance de se sustentarem após a projeção da película. “O tema dos filmes é outro, não é Deus”, constata.
Rodrigo Petronio, professor da Casa do Saber (unidades de São Paulo e Rio de Janeiro), da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, do Museu da Imagem e do Som – MIS e da Fundação Ema Klabin, reflete sobre o niilismo e a transcendência no cinema oriental.
Finalmente, Luiz Felipe Pondé, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, afirma que “o tema religioso não é trabalhado bem no cinema mais comum por conta do preconceito e da teologia terem se transformado em tecnologia de autoestima”.
A edição é completada pela publicação de mais cinco entrevistas e um artigo.
Vitor Ramil, músico gaúcho, relaciona a “estética do frio’ com o Tropicalismo, tema da última edição da revista IHU On-Line.
A vida e a trajetória de Paulo de Gaspar Meneses, jesuíta e tradutor de Hegel, recentemente falecido, é descrita por Danilo Vaz-Curado.
Por ocasião Dia Nacional do Bioma Pampa, Eduardo Vélez, biólogo, professor da UFRGS, discute os seus desafios e potencialidades.
Peter Hünermann, conceituado teólogo alemão, debate os desafios da Igreja, 50 anos depois do início do Concílio Vaticano II, enquanto Carlos Mesters, frei carmelita, e Francisco Orofino, recordam a formação do movimento popular de leitura e compreensão da bíblia a partir da vida.
"A Nova Evangelização blindada pelo Catecismo Universal" é o artigo do teólogo Paulo Suess.
A revista IHU On-Line não circulará nos meses de janeiro e fevereiro.
A todas e a todos uma ótima leitura e votos de um Feliz Natal e um Ano Novo de muita saúde e paz!
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Cinema e transcendência. Um debate - Instituto Humanitas Unisinos - IHU