Por: André | 18 Novembro 2013
O Vaticano negou que exista preocupação com um eventual atentado contra o Papa Francisco e chamou para ter calma, depois das asseverações do procurador adjunto de Reggio Calabria (sul italiano), Nicola Gratteri.
A reportagem é de Jesús Bastante e publicada no sítio espanhol Religión Digital, 15-11-2013. A tradução é de André Langer.
“Não há motivo concreto algum para preocupação e não é o caso de alimentar alarmismos”, enfatizou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
As declarações de Lombardi se dão depois que, na quinta-feira, o procurador adjunto Gratteri lançou um alerta ao assegurar que os mafiosos “não duvidariam” em atacar o Pontífice.
“Está deixando a máfia financeira nervosa”, asseverou Gratteri em uma entrevista publicada pelo jornal Il Fatto Quotidiano.
Acrescentou que “aqueles que se alimentaram até agora do poder e da riqueza que derivam da Igreja estão agitados”.
Considerou que o Pontífice “está no caminho certo, rema contra o luxo e deu de imediato sinais importantes”.
Além disso, “aponta para uma limpeza total”, uma atitude que só pode desgostar uma máfia que “se alimentou com a convivência com a Igreja”, sustentou.
“Não sei se a criminalidade organizada está em condições de fazer algo contra o Papa, mas certamente está refletindo”, asseverou Gratteri.
“Pode ser perigoso (...) se os chefes mafiosos pudessem dar-lhe uma rasteira, não duvidaria disso”, apontou.
As palavras do promotor correram o mundo e despertaram preocupação, sobretudo na América Latina. Mas parece que pegaram sem as devidas precauções o próprio Francisco, que não reforçou sua escolta pessoal.
Na quinta-feira, o líder católico decidiu ter o mínimo de proteção em sua visita ao Palácio do Quirinal, a sede da Presidência da República Italiana, até onde se deslocou a bordo de um veículo utilitário.
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A Santa Sé “não está preocupada” com a segurança do Papa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU