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Oscar politizado expõe temas quentes da sociedade americana

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Por: Cesar Sanson | 24 Fevereiro 2015

Em uma noite sem grandes surpresas entre os ganhadores, a entrega do Oscar 2015 ficou marcada por discursos políticos de atrizes, atores e diretores. Temas como desigualdade de gênero, desigualdade racial e o tratamento dado a imigrantes mexicanos nos Estados Unidos esquentaram a cerimônia e as redes sociais.

A reportagem é publicada por BBC Brasil, 23-02-2015.

No que foi visto como principal momento da noite, a atriz Patricia Arquette, ganhadora do Oscar de "Melhor Atriz Coadjuvante" por Boyhood, fez um discurso pedindo a equiparação de direitos e de salários entre mulheres e homens. "Para todas as mulheres que tiveram filhos, para cada uma das cidadãs e pagadoras de impostos desta nação, nós lutamos pelos direitos de todos. É o nosso momento de ter igualdade de direitos de uma vez por todas para as mulheres nos Estados Unidos" disse Arquette.

O discurso arrancou aplausos entusiasmados de celebridades como Meryl Streep e Jennifer Lopez e veio no momento em que Hollywood debate a representatividade feminina nas premiações e a diferença entre o que ganham atores e atrizes.

A controvérsia ganhou mais fôlego no final do ano passado, após o vazamento de e-mails de altos executivos do estúdio Sony, que revelaram que as atrizes Jennifer Lawrence e Amy Adams – ambas ganhadoras de Oscars – receberam uma porcentagem menor da bilheteria do filme Trapaça do que seus colegas do sexo masculino.

Após receber a estatueta, Arquette afirmou que "mesmo que às vezes nós acreditemos que aqui nos Estados Unidos os direitos sejam iguais, sob a superfície há muitas questões em jogo que afetam as mulheres". "É chegada a hora de que todas as mulheres da América, todos os homens que amam mulheres, todos os gays e todos os negros pelos quais lutamos também lutem por nós."

O tema da equiparação de salários tem conquistado terreno em diversos países, encampado por instituições supranacionais como a Organização Internacional do Trabalho e o Fundo Monetário Internacional.

'Somos mais que vestidos'

Chegando ao teatro Dolby, onde aconteceu a cerimônia do Oscar, a atriz Reese Witherspoon, indicada ao Oscar de melhor atriz por Livre, falou sobre a campanha #AskHerMore, que procura estimular jornalistas a fazer perguntas mais interessantes às atrizes, para além das questões sobre suas roupas e rituais de beleza.

"Essa campanha é para mostrar que nós somos mais do que os nossos vestidos", disse. "Estamos muito felizes de poder estar aqui e falar sobre o trabalho que fazemos. É difícil ser uma mulher em Hollywood ou em qualquer indústria."

A baixa representatividade dos negros na premiação também foi alvo da ironia do mestre de cerimônias Neil Patrick Harris.

"Hoje celebramos os melhores e mais brancos de Hollywood – opa, mais talentosos", disse.

Essa controvérsia começou logo com o anúncio dos indicados ao Oscar, em 15 de janeiro. Comentaristas criticaram o fato de que todos os 20 atores e atrizes indicados eram brancos, mesmo que o filme Selma, com elenco majoritariamente negro, tenha sido indicado à categoria principal, de melhor filme.

O filme venceu seu único Oscar na categoria 'Melhor Canção' com Glory, e os músicos Common e John Legend aproveitaram para destacar questão da desigualdade racial em seu discurso.

Selma trata da caminhada intermunicipal pelos direitos civis dos negros liderada por Martin Luther King Jr. em 1965. O ator britânico David Oyelowo, que interpreta Luther King Jr., foi uma das celebridades que choraram durante o apresentação da canção vencedora.

"Escrevemos essa canção para um filme baseado em eventos que aconteceram há 50 anos, mas dizemos que Selma é agora, porque a luta por justiça é agora", disse Legend ao receber a estatueta. "Vivemos no país com a maior população carcerária do mundo. Há mais homens negros na prisão hoje do que vítimas da escravidão em 1850."

Falando à impresa, Legend afirmou que o encarceiramento afeta "desproporcionalmente" a negros e pardos no país. "Quando pensamos sobre igualdade, liberdade e justiça, sabemos que há muito trabalho a fazer."

O discurso de Legend também ganhou significado especial em meio a protestos contra as mortes recentes de jovens e adultos negros desarmados nos Estados Unidos e contra a violência policial contra negros no país.

Com o caso da violenta morte de um grupo de estudantes no México ainda fresco na memória, o diretor mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu, vencedor do Oscar por Birdman, dedicou seu prêmio aos mexicanos.

"Aos meus conterrâneos mexicanos, os que vivem no México, espero que possamos construir o governo que merecemos. E aos que vivem neste país, que são parte da mais nova geração de imigrantes, espero que possam ser tratados com a mesma dignidade e respeito dos que vieram antes e construíram essa grande nação de imigrantes", afirmou.

No final de 2014, o presidente americano Barack Obama também anunciou a maior reforma no sistema de imigração dos Estados Unidos, que pode legalizar cerca de cinco milhões de imigrantes e causou grande polêmica no país.

A discriminação contra homossexuais também foi tema de um dos discursos mais comentados da noite. Ao vencer o Oscar de melhor roteiro adaptado por O Jogo da Imitação, Graham Moore disse ter tentado suicídio aos 16 anos por "se sentir estranho".

"Eu quero dedicar este momento àquele garoto que não sente que pertence a lugar algum. Você se encaixa. Continue sendo estranho. Continue sendo diferente e, quando for a sua vez de subir nesse palco, passe a mesma mensagem adiante."

Moore lembrou a perseguição a homossexuais que provocou o suicídio do matemático britânico Alan Turing, que ajudou a quebrar o código secreto militar alemão e acabou ajudando os aliados à vitória na Segunda Guerra Mundial, além de ter criado o que hoje se considera o primeiro modelo de computador.

Turing foi condenado por homossexualidade, segundo a lei britânica da época, e obrigado a submeter-se a um tratamento hormonal para a redução da libido. Ele cometeu suicídio em 1954, aos 41 anos. "Alan Turing nunca pode subir a um palco como este e ver pessoas tão incrivelmente bonitas. E eu posso. Isso é a coisa mais injusta de que já ouvi falar", disse o roteirista.

Juliane Moore, escolhida "melhor atriz" por interpretar uma mulher vítima do Mal de Alzheimer em Para Sempre Alice, também afirmou que pacientes com a doença costumam ser "invisíveis". "Muitas pessoas com essa doença se sentem isoladas e marginalizadas e uma das coisas maravilhosas do cinema é que ele nos faz sentir vistos, e não sozinhos. As pessoas com Alzheimer merecem ser vistas, para que possamos achar a cura", disse.


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