O número de estabelecimentos no Brasil cresceu 55,16% entre os anos de 2003 e 2016. No Rio Grande do Sul, os estabelecimentos cresceram em 38,02% no mesmo período. O número de estabelecimentos também aumentou no Vale do Sinos, de 23.518 para 32.839, ou seja, uma variação de 39,63% entre 2003 e 2016. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais - Rais mostram que a partir da desaceleração e a recessão econômica os estabelecimentos diminuíram no Vale do Sinos. O pico mais alto de estabelecimentos entre 2003 e 2016 foi no ano de 2012, com 32.976 estabelecimentos no Vale do Sinos, diminuindo a partir de 2013.
Ao analisar as ocupações dos trabalhadores/as do Vale do Sinos, podemos observar que elas se apresentam em diversos setores: serviços, setor coureiro-calçadista, comércio, transporte etc.
Em 2003, havia uma forte presença de ocupações relacionadas à produção de calçados, como mostra o gráfico abaixo. A profissão que dominava o mercado de trabalho era a de trabalhador polivalente da confecção de calçados, que concentrava cerca de 6,83% dos trabalhadores/as do mercado formal do Vale do Sinos. 16,87% dos trabalhadores/as exerciam ocupações relacionadas a indústria dos calçados.
Os temas abordados no Especial do Trabalho são:
- Geração e gênero;
- Escolaridade e renda;
- Ocupação e perfil dos estabelecimentos;
- Saúde do trabalhador;
- Pessoas com Deficiência;
- Cor, raça e etnia;
- Menor aprendiz
Confira a terceira parte do Especial do Trabalho Vale do Sinos com a tematização sobre ocupações e perfis dos estabelecimentos.