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A avaliação de Temer

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13 Julho 2016

O “povo” que não queria Dilma também rejeita Temer. Mas esse “povo” já não interessa mais à elite. Quase dois meses após sua posse, Temer exibe alguns dos piores resultados obtidos por qualquer governante em nossa história

O comentário é de Marcos Coimbra, sociólogo, presidente do Instituto Vox Populi, em artigo publicado por CartaCapital, 13-07-2016.

Por dois motivos, os números da popularidade de Michel Temer são relevantes. De um lado, muito dizem a respeito do momento em que vivemos e da situação à qual o País foi lançado com o processo de impedimento de Dilma Rousseff. De outro, ajudam a expor o modo como o poder é exercido em nossa sociedade.

Quase dois meses após sua posse, Temer exibe alguns dos piores resultados obtidos por qualquer governante em nossa história. Na mais recente pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 7 e 9 de junho deste ano, apenas 11% dos entrevistados responderam que consideravam o governo “ótimo” ou “bom”.

Vinte dias depois, o Ibope chegou a quase os mesmos números, em pesquisa para a Confederação Nacional da Indústria, mostrando que, entre 24 e 27 de junho, eram 13% os que avaliavam o governo de maneira positiva. Igual ao que outro levantamento, realizado no início de junho pelo MDA para a Confederação Nacional dos Transportes, havia indicado, apontando que não passavam de 11% as pessoas que tinham opinião favorável do governo.

Chama atenção a semelhança entre esses números e os relativos às expectativas antes de seu começo. Em março, de acordo com o Datafolha, eram 16% os que imaginavam que Temer seria bom ou ótimo presidente. Em abril, a proporção manteve-se idêntica.

Pode-se, portanto, dizer que o atual governo foi aguardado com pessimismo e recebido com ceticismo, e que está sendo avaliado positivamente por uma pequena parcela da população. Perto de oito em cada nove pessoas não o acham bom. Na pesquisa CUT/Vox Populi, cerca de 70% dos entrevistados querem uma nova eleição, ou seja, que Temer saia.

Não seria justo comparar o interino aos presidentes eleitos. Todos, na altura dos dois meses, eram mais bem avaliados. Mas faz sentido lembrar o ocorrido com Itamar Franco, que chegou ao Planalto em condições semelhantes.

Segundo o Datafolha, as expectativas a seu respeito não eram elevadas: em setembro de 1992, apenas 18% supunham que o mineiro seria bom presidente. Em meados de dezembro, no entanto, pouco mais de dois meses depois da posse, os números da avaliação positiva já eram outros, chegando a 35%. Com tempo parecido, Temer patina em um terço disso e nada sugere que venha a superá-lo no horizonte discernível.

Ao contrário. A agenda com que ele se comprometeu para obter o apoio do empresariado, da mídia e dos segmentos mais ricos da população tende a acentuar a desaprovação. Seu governo nasceu com imagem antipopular e a perspectiva de que limitará direitos e cortará investimentos nas áreas sociais. À medida que o tempo passar, o provável é que sua avaliação não suba, mesmo com acenos demagógicos como o recente aumento do Bolsa Família.

Tampouco parece que vai beneficiar-se daquilo que ajudou Itamar a logo chegar a mais de um terço de boa avaliação: a comparação com o antecessor, que fez com que crescesse sem que tivesse que fazer nada, bastando que não fosse igual a Fernando Collor. Era o que se esperava que Temer conseguisse no contraste com Dilma, mas não é o que vem ocorrendo. Seria agora que ele deveria lucrar com esse “efeito comparação”, que é transitório e tende a se dissipar rapidamente (seis meses depois, Itamar já estava com metade da aprovação e continuou caindo).

Temos hoje um presidente muito mal avaliado, em quem a sociedade não confia e que a maioria preferiria que saísse. Considerando os atributos de sua persona política, a natureza dos programas que pretende executar e as características de seus aliados e equipe, um presidente cuja avaliação dificilmente melhorará.

O notável é que poucos, na elite política brasileira, se preocupam com isso. Passados dois anos em que o discurso das lideranças no Congresso, no Judiciário, no Ministério Público, na mídia e no empresariado abusou da ideia de que “o povo” queria a saída de Dilma, ninguém fala agora em “povo”. Tornou-se irrelevante o fato de “o povo” não querer Temer, que todas as pesquisas apontam, as mesmas que mostraram o desgaste de Dilma. A ideia serviu de pretexto para derrubar a indesejada, mas deixou de ser útil.

Nossas elites falam em “povo” quando lhes é conveniente. Ouvem-no quando repete o que mandam que diga. Quando não, é como se inexistisse. Sonham com uma democracia de aparências, onde o povo é mero espectador.


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