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Por: André | 30 Mai 2016

“O Executivo francês tem de enfrentar um conflito nas ruas que não esperava. A CGT armou um contra-fogo que vai recrudescendo com o passar dos dias e as necessidades de cada antagonista: para a CGT, trata-se de restaurar a palavra sindical; para o governo, terminar de implementar uma medida que a imprensa mais liberal da Comissão Europeia vem exigindo da França há muito tempo”, analisa Eduardo Febbro, jornalista, em artigo publicado por Página/12, 27-05-2016. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Philippe Martinez, secretário-geral da CGT (Confederação Geral do Trabalho), conseguiu colocar contra as cordas o primeiro-ministro francês, Manuel Valls. Os bloqueios na distribuição de combustíveis e nas refinarias, a greve nas centrais nucleares e as 300 mil pessoas que saíram às ruas, na última sexta-feira, para exigir a retirada da lei sobre a reforma trabalhista são a obra social do dirigente cegetista.

Ambos são de origem espanhola, mas se enfrentam no cenário francês com um deles, Philippe Martinez, como principal eixo da oposição às políticas de orientação liberal assumidas pelo presidente François Hollande e o chefe do Executivo. Os dois homens representam, além disso, uma transformação de suas distintas estruturas de poder.

Valls é a chamada “esquerda reformista e moderna” e Martinez representa a renovação de um sindicato que foi perdendo apoio na classe trabalhadora e ficou ferido depois que o anterior secretário-geral tivera que sair pela porta dos fundos quando se descobriu que tinha gastado uma fortuna para decorar seu escritório. Neste combate hispano-francês o chefe da CGT conseguiu não apenas mobilizar a população ou aumentar significativamente as adesões dentro do movimento social, mas, sobretudo, semear uma forte confusão no governo.

Embora tenha insistido em que não retiraria a reforma trabalhista, Manuel Valls disse na última quinta-feira que poderá haver eventuais “modificações” ou “melhorias”, mesmo sem mudar com isso “o marco” da lei, ou seja, o olho do furacão concentrado no artigo número dois da lei de reforma. Membros do Executivo pronunciaram-se nesse sentido. Michel Sapin, ministro das Finanças, evocou uma possível mudança de “rumo” e outros disseram todo o contrário. Os protestos, pelo menos, desencadearam uma cacofonia no Executivo, além das divisões que a reforma provocou na esquerda socialista.

O conflito social acarretou múltiplas manifestações e perturbações nos trens, aeroportos, portos, nos setores dos caminhoneiros e da energia. Como em outras ocasiões, a violência voltou a marcar as manifestações em várias cidades. A CGT segue afirmando que não irá parar o seu movimento e que está pronta para “bloquear o país”, caso fosse necessário. A Força Operária, um sindicato que também se uniu aos protestos, já não exige mudanças cosméticas na reforma, mas pura e simplesmente “que seja retirada”.

Os confrontos entre governo e sindicatos não se centram no texto como um todo, mas no artigo número dois da reforma. Este, pela primeira vez na história, muda a hierarquia da lei. O artigo prevê a prevalência do acordado sobre o legislado no caso dos acordos salariais de acordo com o ramo profissional ao qual pertence o empregado. Isso, para os sindicatos, deixa os trabalhadores indefesos, que se encontram, dessa forma, nas mãos da empresa que pode decidir por contra própria, porque a lei não a obriga a respeitar as negociações oficiais.

Fiel à sua narrativa, o chefe do Governo colocou os sindicatos e os grevistas no lado sombrio da história, como fez com a esquerda que ainda tem profundas inclinações sociais e que retrata como fora de moda. Valls acusa os sindicatos de congelar a evolução e levar a França a uma espécie de morte, cuja semente são “seus aspectos conservadores”. Na linguagem de Manuel Valls, conservador não é alguém de direita, mas quem se recusa a perder os direitos sociais conquistados.

Philippe Martinez voltou a instalar na rua um cenário que a modernidade técnica quase tinha apagado da vida francesa: manifestantes com tochas nas mãos, cartazes em defesa da classe trabalhadora, ruas alteradas pelo confronto com a polícia, banners irônicos e combativos, e, também, o imprevisível: quando tudo parecia languidescer na aceitação da reforma, seis de cada 10 franceses dizem que não, que a oposição à reforma trabalhista é plenamente “justificada”.

A força que a rebelião social foi cobrando deixou na sombra o movimento Nuit Debout, que nasceu justamente com as primeiras manifestações contra a lei. Não por nada a imprensa da direita batizou Philippe Martinez de “Mister Niet”. O líder da CGT desafiou o governo na rua, um terreno que parecia engolido pela história. O mesmo é representado ali quando se faz fotografar ateando fogo em uma barricada. Cinco das oito refinarias do país trabalham em câmara lenta enquanto 16 das outras 19 centrais da França aplicaram a ordem de paralisações parciais. No aeroporto de Orly, 15% dos voos foram cancelados ou sofreram alterações, enquanto nos transportes públicos, metrôs ou estradas de ferro houve pequenos atrasos.

O Executivo tem de enfrentar um conflito nas ruas que não esperava. A CGT armou um contra-fogo que vai recrudescendo com o passar dos dias e as necessidades de cada antagonista: para a CGT, trata-se de restaurar a palavra sindical; para o governo, terminar de implementar uma medida que a imprensa mais liberal da Comissão Europeia vem exigindo da França há muito tempo.

Ambas as partes jogam tudo por tudo. Em seus melhores tempos, a CGT pôde contar com mais de três milhões de sindicalizados. Hoje, restam apenas 600 mil. François Hollande ainda tem um ano de mandato. O tempo corre contra ambos. Uma imagem dos manifestantes resume perfeitamente a situação. Alguns jovens saíram às ruas com um cartaz em aparece o primeiro-ministro Manuel Valls com a ponta de uma mangueira de combustível na têmpora, com os seguintes dizeres: “se você tocar nos nossos direitos, nós apertamos o gatilho”.


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