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Concílio pan-ortodoxo: acusações a Kirill

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28 Abril 2016

"É aquilo que – diz a Declaração – está fazendo o patriarca Kirill, que defende com zelo a fé ortodoxa e os interesses da Igreja ortodoxa russa no diálogo com as outras Igrejas, as outras religiões e os não crentes. Há os 'zelotes da ortodoxia', aqueles que perturbam o povo de Deus com histórias mentirosas sobre a preparação do concílio, já chamado por alguns como 'o concílio do Anticristo'".

O comentário é de Francesco Strazzari, professor de Ciência Política, em Pisa, Itália, publicado por Settimana, 25-04-2016. A tradução é de Benno Dischinger. 

Eis o artigo.

Atualmente não se contam mais os virulentos ataques ao patriarca Kirill e ao seu estrito entourage em vista do Santo e grande concílio pan-ortodoxo, que será realizado na ilha de Creta de 18 a 27 de junho. Seria realmente herético porque iria contra os sacros cânones da ortodoxia, réu de querer abolir o monarquismo, de introduzir o episcopado casado e o segundo matrimônio do clero, de reduzir ou simplesmente suprimir os tempos do jejum, de impor o novo calendário em todas as Igrejas locais e ainda de subscrever a união com a Igreja católica romana e de relacionar-se mais estritamente com outras confissões ortodoxas. Questões estritamente dogmáticas algumas e outras de valor disciplinar, pilastra em todo caso da ortodoxia desde sempre.

É desde 1961 que as Igrejas ortodoxas se encontram, discutem, fazem proclamas, debatem questões espinhosas em vista do Concílio pan-ortodoxo e agora – se diz no Departamento da Igreja de Moscou – se quereria, com um golpe de esponja, cancelar tudo. O patriarca Kirill não se contém, pega papel e caneta e faz divulgar uma Declaração que pretende responder às objeções dos fiéis conservadores, de uma parte da hierarquia ortodoxa e de um discreto número de mosteiros ligados a mais severa tradição.

No entanto – diz a Declaração – não se trata realmente do “oitavo concílio ecumênico”. O oitavo se realizou em Constantinopla em 879-880, o qual condenou todo acréscimo ao Credo. O Concílio de Creta não será de fato um “concílio ecumênico” porque não tem por objeto a resolução de questões doutrinais, já resolvidas há tempos longínquos e que não são sujeitos a revisão. Não tem por objetivo a introdução de qualquer inovação na vida litúrgica da Igreja, nem em sua estrutura canônica.

Isto o patriarca Kirill já o havia dito no decurso do Concílio episcopal da Igreja ortodoxa russa aos dois de fevereiro de 2016. O Concílio de Creta enfrentará antes questões “práticas”, como, por exemplo, a cooperação para a pastoral dos ortodoxos que vivem fora dos territórios canônicos das Igrejas locais e é chamado a exprimir a opinião autorizada da Igreja ortodoxa sobre algumas questões de atualidade do mundo de hoje.

Diz a Declaração que é de tudo priva de fundamento a notícia, feita circular de caso pensado, segundo a qual o concílio possa modificar as regras da Igreja referentes a pontos fundamentais.

Em síntese, eis a análise dos seus documentos preparatórios:

A importância do jejum e sua observância hoje: além de não sofrer nenhuma modificação, o esquema reafirma pela primeira vez o caráter obrigatório do jejum de Natal, das festas dos apóstolos e da Dormição, que não tinha sido incluído nos antigos cânones. A autonomia e o modo de proclamá-la: o projeto completa as normas do direito canônico, confirmando o direito de toda Igreja autocéfala a gozar de certa autonomia.

O sacramento do matrimônio e os seus impedimentos: o esboço do documento preparatório reconhece em particular a impossibilidade do matrimônio para as pessoas ordenadas ou que já pronunciaram os votos monásticos.

A diáspora ortodoxa: O projeto trata a questão dos fiéis que vivem fora dos confins geográficos de uma Igreja ortodoxa local, que não tinha soluções nos cânones da Igreja até agora porque veio à ribalta somente no século XX na sua forma atual. O projeto proposto ao Concílio pan-ortodoxo mira reforçar a recíproca assistência entre os ortodoxos para estabelecer, nas diferentes regiões do mundo, assembleias episcopais às quais os bispos canônicos, que exercem o seu ministério nestas regiões, possam tomar parte numa base de igualdade.

A questão do calendário: não será tratada no concílio sob indicação da Igreja russa e em conformidade com a decisão da reunião dos primazes em Chambésy (21-28 de janeiro de 2016).

A missão da Igreja ortodoxa no mundo contemporâneo: o esquema em discussão não se dirige somente aos filhos da Igreja, mas também ao mundo externo e põe o acento sobre as causas espirituais da crise na vida econômica, política e social de numerosos Estados, ligada ao esquecimento dos valores fundamentais do cristianismo na sociedade moderna.

As relações da Igreja ortodoxa com o conjunto do mundo cristão: é o ponto mais fortemente contestado pelos “tradicionalistas”. O projeto de fato não aprova a união com os católicos romanos e as comunidades cristãs: a Declaração diz isso expressamente.

As comunidades não ortodoxas não têm a mesma dignidade em ordem à salvação que a Igreja ortodoxa. Os temores que o objetivo do documento seja o de declarar o ecumenismo como um espaço de ensinamento obrigatório para todos os ortodoxos são sem fundamento. O próprio termo de “movimento ecumênico” é utilizado no documento somente no contexto histórico para descrever as realidades do passado. Além disso, o projeto do documento indica claramente os únicos critérios aceitáveis de participação da Igreja ortodoxa nos contatos entre cristãos. É dito claramente que as relações da Igreja ortodoxa com as comunidades não ortodoxas “devem fundar-se sobre uma aclaração, o mais rapidamente e o mais objetivamente possível, de toda a questão da eclesiologia e, mais em particular, do ensinamento geral que estas professam sobre os sacramentos, a graça, o sacerdócio e a sucessão apostólica”.

Por quanto diz respeito à relação com o Conselho Ecumênico das Igrejas com a sede em Genebra, o documento precisa que a Igreja ortodoxa “absolutamente não aceita a ideia da igualdade das confissões e não pode conceber a unidade da Igreja como um compromisso interconfessional”. Isso não tira que não devam existir a troca, a escuta e as devidas aberturas.

É aquilo que – diz a Declaração – está fazendo o patriarca Kirill, que defende com zelo a fé ortodoxa e os interesses da Igreja ortodoxa russa no diálogo com as outras Igrejas, as outras religiões e os não crentes. Há os “zelotes da ortodoxia”, aqueles que perturbam o povo de Deus com histórias mentirosas sobre a preparação do concílio, já chamado por alguns como “o concílio do Anticristo”.

A Declaração faz uma explicitação precisa: o regulamento do funcionamento do Concílio pan-ortodoxo exclui a possibilidade de enfrentar qualquer outro novo assunto ou documento fora dos acima expostos. Há mais: o regulamento prevê que toda modificação feita a estes documentos – se isso fosse necessário – poderia ser adotada somente por uma decisão unânime de todas as Igrejas locais.

O pré-concilio não é certamente privo de dificuldades. E não parece que a Declaração do Patriarcado consiga trazer em breve a serenidade. Teria tudo a ganhar o espírito de um concílio que, no intento dos grandes patriarcas dos anos 60, poderia dar um significativo testemunho de unidade espiritual num mundo sujeito a divisões de toda espécie.


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