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Solidariedade a Dilma e Lula. Manifestação de Adolfo Pérez Esquivel

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Por: Jonas | 17 Março 2016

“A corrupção não se combate violando a Constituição. Combate-se com transparência e mais democracia. Transparência não só do poder executivo, mas também dos poderosos poderes do judiciário e de seus servidores”, escreve Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz e referência da esquerda argentina, em manifestação de apoio a Dilma e Lula, “por seu serviço ao povo brasileiro e a unidade continental”. Além disso, também faz um convite ao povo brasileiro “para avaliar criticamente as contribuições realizadas, sem se deixar arrastar por aqueles que procuram desestabilizar o país provocando os golpes brandos”. Sua manifestação de apoio é publicada por Telesur, 15-03-2016. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/C5tLW5  

Eis a manifestação.

Temos que estar atentos às mudanças que ocorrem no continente. Durante décadas obscurantistas, vivemos ditaduras impostas mediante golpes de Estado e, depois, o retorno dos governos constitucionais e as democracias frágeis, nos anos 1980 e 1990, que se foram fortalecendo com o tempo, com grande esforço, procurando encontrar caminhos de desenvolvimento e resistência em sua luta contra a pobreza, a fome e a marginalidade.

Após um período de grandes avanços no século XXI, hoje a região está vivendo situações de conflito, com novas tentativas de desestabilização de instituições democráticas em países com governos progressistas.

Preocupam-nos os ataques da oposição política, dos meios de comunicação e de setores do poder judiciário contra a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi recentemente vítima de uma grande operação para levá-lo preso. Uma clara e desmedida ação política, que só buscou gerar o desprestígio público do ex-mandatário, acusando-o de corrupção para que pareça culpado, sem que nada tenha sido comprovado.

A oposição política e seus aliados iniciou uma forte campanha para derrubar a presidente Dilma e destruir o PT, utilizando a metodologia de golpe brando, imposta no continente para derrubar o ex-presidente Manuel Zelaya, em Honduras, e a Fernando Lugo, no Paraguai, com a conivência do poder judiciário e/ou parlamentar, forças armadas, corporações empresariais e aval dos Estados Unidos.

Golpes que se somam às tentativas de golpes de Estado com ações violentas como na Venezuela, em 2002, fracassada pela mobilização popular em defesa de Hugo Chávez. O levante policial contra o presidente Rafael Correa do Equador, em 2010, fracassado pela rápida intervenção da UNASUL. E o caso do presidente da Bolívia, Evo Morales, que sofreu várias investidas e ações violentas dirigidas para derrubá-lo.

Hoje, o governo da Venezuela sofre o assédio da guerra econômica para gerar cansaço, assim como aconteceu no planejado golpe de Estado de 1973, no Chile. Enquanto a oposição continua tentando anular o presidente Nicolás Maduro, como em seu momento tentaram e fracassaram com Chávez.

Há grandes interesses econômicos e políticos que procuram desgastar e provocar todo o dano possível para desprestigiar certos governos – e não outros –, buscando retirar deles o apoio de seus povos.

Quase todos os políticos que apoiam o impeachment a Dilma possuem vários processos penais em curso por atos de corrupção. Isto indica que essa não é a variável determinante, mas, ao contrário, o que está em jogo é a orientação das políticas de Estado e quem as deve realizar.

A corrupção não se combate violando a Constituição. Combate-se com transparência e mais democracia. Transparência não só do poder executivo, mas também dos poderosos poderes do judiciário e de seus servidores.

Quero expressar minha solidariedade e apoio a Dilma e Lula, por seu serviço ao povo brasileiro e a unidade continental. E também fazer um convite ao povo brasileiro para avaliar criticamente as contribuições realizadas, sem se deixar arrastar por aqueles que procuram desestabilizar o país provocando os golpes brandos.

O progressismo latino-americano sabe perder eleições porque é democrático. As últimas apertadas eleições na Argentina e Bolívia são outro claro e recente exemplo disto. Aqueles que não sabem perder e pedem e apoiam o novo golpismo em nome da democracia, de sua vocação autoritária, ou de sua impoluta moralidade, não são muito diferentes daqueles que antes apoiavam ou calavam com as ditaduras genocidas de nosso continente.

Os governos progressistas permanentemente atacados por ousar tomar medidas contra os poderosos e a favor da redistribuição de renda, devem repensar suas estratégias de diálogo e construção de confiança e consensos, com a finalidade de evitar confrontos estéreis que os distanciem do apoio popular. Devem ter a capacidade de iniciativa para propor a esperança na mudança de estruturas de dependência e desigualdade que nossa região necessita, e que também o Papa Francisco destacou quando pediu que “digamos NÃO às velhas e novas formas de colonialismo” para que não haja “nenhuma família sem moradia, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhum povo sem soberania, nenhuma pessoa sem dignidade, nenhuma criança sem infância, nenhum jovem sem possibilidades, nenhum ancião sem uma venerável velhice”.

Nenhuma democracia é perfeita, mas são aperfeiçoáveis, caso exista a vontade política dos povos e de seus governantes democraticamente eleitos.

Esperamos que o povo irmão do Brasil possa recuar deste caminho, para não abandonar as boas políticas de Estado que conseguiu conquistar e que lhe pertencem, e não tenham que viver um avanço das políticas antipopulares como as que hoje vivemos na Argentina.


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