11 Março 2016
A venda da parte catarinense do grupo RBS deve-se a uma sucessão de fatores negativos. Mas o ponto central foi a reviravolta no CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
O grupo deixou de recolher R$ 280 milhões em 2001. Com atualização, juros e mora, deve ascender hoje em dia a algo entre R$ 600 a R$ 800 milhões.
O comentário é de Luís Nassif, jornalista, publicado por Jornal GGN, 11-03-2016.
O grupo já vinha mal, depois da era Eduardo "Duda" Sirotsky, sobrinho do fundador, Nelson. No tempo em que foi presidida pelo ex-Ministro-chefe da Casa Civil no governo FHC, Nelson Parente, a RBS conseguiu um aporte do Fundo Gávea, de Armínio Fraga, equivalente a 15% de seu capital.
O fundo já saiu da empresa.
Na gestão Duda, a RBS meteu-se em um sem número de investimentos de baixo retorno na Internet. Perdeu o foco no novo e teve que carregar o peso do antigo - quatro jornais no Rio Grande do Sul e 4 em Santa Catarina.
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CARF ajudou a precipitar decadência da RBS - Instituto Humanitas Unisinos - IHU