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Houve um Sínodo? Sobre o que mesmo?

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07 Dezembro 2015

"Existem 1.2 bilhão de católicos no mundo, não é mesmo? Pelo menos, existem aquelas inúmeras pessoas que são – ou em alguma vez foram – membros de uma das 23 ou mais igrejas católicas. (Temos a tendência de esquecer os católicos gregos, os ucranianos, os coptas e todos os demais.) Quantos deles de fato acompanharam o Sínodo? Quantos se aprofundaram nos debates em grupos linguísticos e tudo o mais? Quantos acompanharam o debate sobre a Comunhão aos fiéis divorciados e recasados?", escreve Phyllis Zagano, pesquisadora da Hofstra University, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 02-12-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

E ela pergunta: "Será que estas pessoas sabem que um debate a esse respeito foi iniciado? Com certeza, o Papa Francisco, quem se centra nas necessidades dos pobres e sofredores, não parece demasiado preocupado com as regras. Mesmo assim, ele não fez mudança alguma no ensino católico. O que ele diz, e o faz repetidas vezes, é que os fiéis divorciados e recasados são católicos. Mesmo antes do Sínodo ele tentou transformar o processo de anulação em algo mais simples e gratuito. Quem sabe sobre essas coisas? Quem se importa?".

Eis o artigo.

Realizou-se um Sínodo sobre a família em Roma em outubro passado, mas ninguém foi. Ah, muitas pessoas da imprensa estiveram lá, e algumas centenas de bispos e um punhado de outros estiveram “no salão”, como costumam dizer. Mas quem realmente participou?

Existem 1.2 bilhão de católicos no mundo, não é mesmo? Pelo menos, existem aquelas inúmeras pessoas que são – ou em alguma vez foram – membros de uma das 23 ou mais igreja católicas. (Temos a tendência de esquecer os católicos gregos, os ucranianos, os coptas e todos os demais.)

Quantos deles de fato acompanharam o Sínodo? Quantos se aprofundaram nos debates em grupos linguísticos e tudo o mais? Quantos acompanharam o debate sobre a Comunhão aos fiéis divorciados e recasados?

Mesmo assim, muita coisa aconteceu no lado de dentro do Sínodo. Os grupos linguísticos alemães e italianos pareceram concordar em uma solução que envolvia o “foro interior” para os católicos divorciados. O cardeal alemão Reinhard Marx disse: “A mensagem que a Igreja tem a dar é: devemos ser fiéis aos nossos sonhos, certamente, mas quando vocês falham nós permanecemos juntos, vocês pertencem à Igreja”. Alguns bispos sinodais dos grupos de língua inglesa não tiveram tanta certeza assim. Escreveram: “Nós afirmamos o atual ensino e a prática da Igreja concernente à participação na Eucaristia dos que se divorciaram e se casaram novamente no civil”.

Eis a divisão: alcançar um consenso sobre a Comunhão ou continuar debatendo-a? Não importa qual seja a escolha, penso ser um grave engano por parte dos poderosos o fato de suporem que (a) todo mundo sabe o que aconteceu no sínodo; e (b) que todo mundo se importa.

Por quê? Pense nas suas próprias conversas recentes, talvez durante um almoço ou enquanto caminhava pelo shopping com um ex-colega. Existem muitas pessoas divorciadas aí fora, e muitas, se não todas, casaram-se novamente. Algumas pensam que estão excomungadas, ou ouviram isso de algum protetor zeloso da fé. Outras tentaram começar o processo de anulação, somente para serem impedidas de continuar por um ou outro requisito. Algumas se recusaram a buscar a anulação, insistindo que o casamento que tiveram era verdadeiro e que os seus filhos não são ilegítimos.

Será que estas pessoas sabem que um debate a esse respeito foi iniciado? Com certeza, o Papa Francisco, quem se centra nas necessidades dos pobres e sofredores, não parece demasiado preocupado com as regras. Mesmo assim, ele não fez mudança alguma no ensino católico. O que ele diz, e o faz repetidas vezes, é que os fiéis divorciados e recasados são católicos. Mesmo antes do Sínodo ele tentou transformar o processo de anulação em algo mais simples e gratuito.

Quem sabe sobre essas coisas? Quem se importa?

Casamentos se desfazem e novos casamentos se realizam sem a papelada da Igreja. Às vezes um casamento é falho desde o início. Muitos matrimônios acontecem sob o fato de que as pessoas não compreendem o que acarreta um compromisso para toda a vida. Quando esta percepção chega a um pouco sem saída, a relação se desfaz.

Muitas dessas pessoas, porém, acham desgastante de mais, tanto em termos emocionais quanto financeiros, dar sequência a um processo de anulação. Com efeito, na maior parte dos casos os procedimentos para a anulação não podem começar até que ocorra o divórcio. Se, por acaso, um ou o outro decidir pedir a anulação, o religioso a decidir pelo caso deve escavar a história em busca de um motivo que permita dizer que tal casamento nunca ocorreu.

Precisamos admitir: estas regras não fazem sentido algum para a ampla maioria dos fiéis católicos que sofrem com o divórcio. É por isso que eles as ignoram. Eles formam novas uniões, novas famílias, para cuidar de seus filhos e de si próprios. Alguns acreditam que foram excomungados, e unem-se a outras igrejas e denominações. Alguns simplesmente ignoram esta possibilidade e se aproximam da Comunhão conforme desejam. Às vezes estas pessoas se afastam, sentindo-se como se estivessem sido colocadas a julgamento, apresentadas como pecadoras públicas. Não há como voltar atrás depois disso tudo.

É a negação pública, ou mesmo particular, da Comunhão, em teoria ou de fato, que cauteriza a alma.

No fim, o Sínodo teve a ver, em grande parte, com quem pode dar as cartas, e nada parece ter sido decidido. Postergar uma decisão é tomar uma decisão, e pessoas reais estão sofrendo. Não é uma coisa fácil ser negado à Comunhão. Não é pouca coisa. Realmente, não é pouca coisa.


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