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Samarco X ONU: lama inerte ou tóxica? Em quem acreditar?

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01 Dezembro 2015

"A história do maior acidente ambiental do Brasil está apenas em seus primórdios – e seus desdobramentos imediatos sequer sumiram no horizonte", comenta Rogério Pacheco Jordão, jornalista, sócio-diretor da Fato Pesquisa e Jornalismo (FPJ) e Mestre em política comparada, em artigo publicado por EcoDebate, 30-11-2015. 

Eis o artigo.

No dia seguinte ao rompimento da sua barragem em Mariana (MG), em 5 de novembro, a Samarco, mineradora controlada pela Vale e BHP, informou ao público que o rejeito era “inerte” formado em sua maior parte por sílica (areia); esta semana, no dia 25, especialistas da ONU disseram outra coisa: a lama que desce o Rio Doce e atinge o Atlântico é “tóxica”. Conforme se desdobra o maior acidente ambiental brasileiro, em quem acreditar?

O comunicado da ONU, feito a partir de Genebra, na Suíça, surtiu um efeito imediato: a Samarco respondeu. Em uma nota em seu site a empresa rebateu a posição da ONU. Mas ofereceu uma informação nova ao leitor. Vinte dias depois do acidente, a empresa admitiu que, para além da sílica (areia) o rejeito continha “partículas de óxido de ferro”. Por que não informou isso antes? De fato, que uma barragem de rejeitos de mineração de ferro não contivesse restos de ferro seria bastante incomum.

Em ocorridos desta dimensão e gravidade, é fundamental que a empresa e autoridades públicas forneçam todas as informações disponíveis, principalmente nas 48 horas iniciais. Diante do desencontro dos relógios, é justo se perguntar: além de água, areia e óxido de ferro, haveria algo a acrescentar?

O comunicado da ONU foi em sentido contrário às afirmações da Samarco. Dizem os especialistas internacionais: “Nova evidência mostra que o rejeito despejado no Rio Doce (…) continha altos níveis de metais pesados e outros elementos químicos tóxicos. Hospitais em Mariana e Belo Horizonte… receberam muitos pacientes”. A Samarco negou estas afirmações, citando laudos que apontavam não ter havido aumento da presença de metais pesados na água.

Em seu comunicado a ONU não cita suas fontes. O que os especialistas internacionais dizem, porém, coincide com exames de água feitos pela prefeitura de Baixo Guandu (ES), quando a água passou por lá algumas semanas atrás, e que indicaram, quando os rejeitos já estavam a algumas centenas de quilômetros de distância do acidente, a presença excessiva de elementos como ferro, arsênio, bário e manganês. Teriam, estes elementos, vindos do rejeito armazenado na barragem ou teriam sido carregados pela lama ao longo do caminho, de forma que compusessem a poluição já previamente existente na água do rio?

Seja como for, a população de Governador Valadares (MG), cidade à beira do Rio Doce, tem hesitado em beber da água que voltou a ser retirada do rio; já em Colatina (ES) o fornecimento continuou suspenso esta semana – e um protesto terminou com oito presos, segundo a imprensa.

O pronunciamento da ONU sobre a lama da Samarco é um sinal da gravidade do acidente ambiental de Mariana (MG) e que este tem repercussões mundiais. Até aqui são 13 mortos, 10 pessoas desaparecidas, e uma lama de restos industriais que se dispersa pelo Atlântico ao mesmo tempo que ainda escorrega, enquanto escrevo, por cidades capixabas à beira do Rio Doce. A história do maior acidente ambiental do Brasil está apenas em seus primórdios – e seus desdobramentos imediatos sequer sumiram no horizonte.


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