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Por: Cesar Sanson | 17 Novembro 2015

"Política é ato de convencimento e liderança. Convencimento e liderança que exigem paixão e risco, mas também uma dose forte de ousadia e risco". O comentário é de Rudá Ricci em artigo no seu blog, 15-11-2015.

Segundo o sociólogo nos acontecimentos de Mariana - MG, "a presidente Dilma Rousseff demorou vários dias para sair a campo". Já Lula, "possivelmente, se atiraria no dia seguinte nas terras mineiras e seria o principal protagonista de tudo, para o bem ou para o mal".

Eis o artigo.

O estouro das barragens em Mariana gerou uma comoção importante em Minas Gerais. Não apenas pelas mortes, desabrigados e irresponsabilidade que envolveu esta tragédia naquela localidade (a primeira capital da história mineira), mas porque deixou um lastro de morte por onde os dejetos passaram. A tragédia atingiu o Rio Doce, cidades de referência regional como Governador Valadares, invadiu o Espírito Santo e deságua no mar. Muitos especialistas afirmam que se trata da maior tragédia ecológica brasileira.

A presidente Dilma Rousseff demorou vários dias para sair a campo. Muito distinto do que ocorreu durante a tragédia que envolveu a região serrana do Rio de Janeiro em 2011. O temporal começou no dia 11 e no dia 13 ela já sobrevoava a região acompanhada de seis ministros. No dia 18, os ministros da Integração Nacional, da Defesa e da Justiça retornaram ao Rio para reforçar as ações de apoio do governo federal.

Com baixíssimos índices de popularidade, enfrentando ameaças intermitentes de impeachment, e tendo como lastro negativo o financiamento de muitas campanhas eleitorais pelas empresas envolvidas nesta calamidade, Dilma optou pela discrição.

Mas, o que pode parecer uma tática arriscada, mas prudente, revela uma importante diferença em relação ao estilo Lula de governar. Embora no campo das especulações, seria difícil que o ex-presidente fizesse o mesmo. Possivelmente, se atiraria no dia seguinte nas terras mineiras e seria o principal protagonista de tudo, para o bem ou para o mal. Afinal, Jânio Quadros já havia ensinado o quanto faz sentido político “falarem mal, mas falarem do líder”. A ausência política, muitas vezes, gera especulação e, não raro, revela fraqueza, medo, incerteza. O governante titubeante é o pior dos políticos porque parece manietado por alguém de seu staff que não tem o ônus da liderança e, portanto, pode montar o laboratório e testes que surgir na sua cabeça.

A questão é gostar de política. Política como ato de convencimento e liderança. Convencimento e liderança que exigem paixão e risco, mas também uma dose forte de ousadia e risco. Nenhum líder político age à sombra, lugar eterno dos assessores de líderes – que nunca serão líderes – porque seu lugar é conquistado pelo inusitado. O líder, como se destaca dos demais mortais, tem algo do que Max Weber percebia nos heróis e profetas: eles se distinguiam pela coragem ou pela aposta no incerto. Daí a abissal distância que separa um empresário (ou intelectual) do político.

Dilma é uma técnica. Não há nada mais distinto de um político. O técnico se guia por objetivos racionais, concretos, definidos em planilhas e adota metodologias racionais e lógicas, criando um nexo causal de atitudes que chegam ao objetivo eleito. O político anda por corredeiras tortuosas, se expõe, se destaca, cria dúvidas como as falas desconexas do hipnotizador que nos confunde, aponta soluções, é hiperativo, intuitivo, sedutor. E, antes de qualquer coisa, um bom ouvinte.

FHC tinha algo a mais que Dilma, mas entraria na mesma classificação dos agentes sociais que utilizam mais o lado racional do cérebro que o lado intuitivo. Pouca paixão e muita razão.

Não tenho dúvidas que Lula entraria em campo, para horror de seus assessores cheios de cálculos acadêmicos e MBA.

No político, o que pode parecer esperteza, astúcia ou oportunismo (o que, muitas vezes, é o que efetivamente ocorre), acaba por dialogar com princípios humanistas porque é efetivamente mais humano. Ao contrário, a lógica tecnicista de gestão é mais desumana, mecânica e retilínea.

Por isto, demorou tanto para tentar se conectar com o sofrimento dos soterrados pela calamidade de Mariana. Porque, imagino, pensou ser muito arriscado e de pouca efetividade. Um político pensaria exatamente o inverso.


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