22 Outubro 2015
Hoje, na abertura da coletiva de imprensa sobre os trabalhos do Sínodo, o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, leu uma segunda declaração sua sobre o desajeitado "furo", falso e jornalisticamente pouco decoroso, sobre um suposto tumor cerebral do Papa Francisco.
A reportagem é de Luis Badilla, publicada no sítio Il Sismografo, 21-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Pe. Lombardi, em certo ponto, disse: "Reitero que a publicação ocorrida é um grave ato de irresponsabilidade, absolutamente injustificável e inqualificável. E também é injustificável continuar alimentando tais informações infundadas. Por isso, esperamos que esse assunto se encerre, portanto, imediatamente".
Nós também desejamos a mesma coisa, especialmente por respeito ao Papa Francisco. Mas o fato é de tal gravidade, e sem precedentes, que é preciso abordar algumas perguntas, uma em particular: por que uma publicação jornalística, envolvendo vários dos seus empregados, chega a extremos que o Pe. Lombardi definiu como "irresponsáveis"?
A resposta agora é simples e clara: o jornal Quotidiano Nazionale – ainda não sabemos com que grau de consciência – caiu em uma terrível armadilha de um personagem que, apresentado como grande luminar da neurocirurgia mundial, na realidade, acabou se revelando, de modo despudorado (basta ver as fotografias no seu blog), como um mitômano desavergonhado.
Estamos certos de que logo virão as desculpas do Quotidiano Nazionale.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
O falso tumor papal e a armadilha jornalística - Instituto Humanitas Unisinos - IHU