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Moção de Repúdio do Povo Guarani e Kaiowá aos Jogos Mundiais Indígenas de 2015

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15 Outubro 2015

“Faltando uma semana para iniciar os Jogos Mundiais Indígenas continuam sendo feitos muitos questionamentos e críticas à forma como foi e continua sendo conduzido esse processo nesta conjuntura de extrema violência contra os povos indígenas e as tentativas de suprimir direitos constitucionais desses povos. Estaremos acompanhando e dando visibilidade a esses posicionamentos, no intuito de contribuir com a reflexão crítica desse evento. Enquanto isso os Guarani Kaiowá conseguem pequenas mas importantes vitórias como foi o caso da suspensão de reintegração de posse da terra indígena Guaiviry. Igualmente importantes são as inúmeras manifestações de solidariedade e apoio a esses povos”, escreve Egon Heck, do secretariado nacional do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Eis o artigo.

“Anunciamos que não participaremos deste palco forjado e mentiroso e afirmamos que enquanto esta for a postura do Brasil o único jogo que jogaremos será o de recuperar os nossos territórios e partir para nossas retomadas mesmo que isto custe todas as nossas vidas, já que o país parece assistir calado, da arquibancada, o extermínio dos Guarani e Kaiowá”.

Foto: Laila Menezes

Essa decisão do povo Kaiowá Guarani foi anunciada na primeira quinzena de outubro, quando a primavera de luta e esperança começa a pintar de verde o chão depositando sobre ele, como gesto de carinho, inúmeras flores e odores que embalam nossas vidas. Este posicionamento crítico se soma a dezenas de outros povos que tem feito suas reflexões sobre o significado dos Jogos Mundiais Indígenas, no atual contexto brasileiro.

Após agradecerem a todos os povos que se solidarizaram em sua luta contra o genocídio, com especial distinção para as posturas lúcidas e corajosas do Povo Krahô e Apinajé, os Kaiowá Guarani se pronunciaram sobre os Jogos Mundiais Indígenas: “Enquanto nós, Guarani e Kaiowá, enfrentamos um verdadeiro genocídio, marcado por ataques paramilitares, assassinatos, espancamentos, estupros e perseguição de nossas lideranças, o governo brasileiro debocha de tudo isso buscando criar folclore para distorcer a realidade e camuflar a real situação dos povos originários”.

Na sua manifestação fazem a grave denúncia sobre o altíssimo número de mortes de seu povo: “Enquanto o Estado e o Governo articulam com o agronegócio, o fim de nosso povo e de nossos direitos constitucionais, fortalecendo uma situação onde a cada dois dias morre uma pessoa Guarani e Kaiowá, a imagem dos povos indígenas é utilizada e vendida para distorcer os fatos e mentir no exterior, ocultando a verdadeira realidade e o sofrimento dos povos indígenas”.

Foto: Laila Menezes

Fazem menção à ministra Kátia Abreu que tem não apenas demonstrado sua simpatia para com os jogos, mas tem articulado dentro do governo federal, a destinação de recursos públicos para o evento:

“Para celebrar esta grande farsa, quem fará a abertura oficial dos jogos será a ministra Katia Abreu, rainha da motosserra, símbolo de ataque aos povos indígenas e ao  meio ambiente. Isto é um deboche e um insulto à vida. Este é o atestado maior de que para além da falta de vontade política do governo em resolver a situação de nossos povos e de nossas terras, na verdade, existe uma determinação política deste governo para a morte de nossos povos e a distribuição de nossos territórios para os invasores” (Conselho da Aty Guasu, Lideranças Kaiowá Guarani, Dourados 07/10/2015).

Tendas valiosas

No dia 4 de outubro, faltando apenas nove dias para o início dos Jogos Mundiais Indígenas, teve bastante repercussão na mídia a divulgação dos extratos aditivos de contratos relativos à montagem de estruturas (pré-moldadas), com acréscimos de alguns milhões. O processo licitatório custa ao todo R$ 30 milhões (Conexão Tocantins, 14/10/15).

O que se passa? Como justificar que a Prefeitura anuncie a empresa vencedora, antes do término do processo licitatório? Os povos indígenas e todos os brasileiros exigem transparência com o uso de recursos públicos para que se evitem desvios e corrupção.


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