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Por: André | 16 Setembro 2015

“A inaceitável crise humanitária da fronteira é também uma crise estrutural. Mostra a necessidade de criar uma região fronteiriça que controle dinâmicas perversas e fortaleça a comunidade dos povos vizinhos.”

A reflexão é de Francisco de Roux, jesuíta colombiano, e publicada por El Tiempo, 02-09-2015. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Cheguei a Cúcuta, a caminho de Mérida, na madrugada do fechamento. Na ponte fronteiriça vi a tremenda confusão humana e a perplexidade econômica. A fronteira são casas, comunidades, empresas legais e negócios ilegais de todo tipo. Voltei a Bogotá para pegar um avião para Caracas, e fazer 700 km até os Andes por uma estrada sem pedágio, e enchendo o tanque com a gasolina a três bolívares, o equivalente a meio centavo de dólar no câmbio da rua; enquanto isso me perguntava quem pagará esse custo que se acumula em milhões de dólares a cada dia na Venezuela. No caminho via as filas e a desolação dos comércios vazios, com exceção das frutas à beira da rodovia em Valencia. Acompanhei, depois, pelas redes sociais, a agressão a colombianos expulsos e o drama dos que fugiam por medo.

Fui à Venezuela para a experiência que, em silêncio profundo, os jesuítas fazem durante oito dias a cada ano, os Exercícios Espirituais, para ordenar as nossas vidas para que se orientem a partir do sentido mais profundo que encontramos em Deus.

Desse mesmo espírito, a Conferência de Religiosos e Religiosas da Venezuela, em solidariedade com as pessoas expulsas, denunciou o trato desumano e pediu perdão, como venezuelanos, pela vulneração da dignidade de famílias pobres colombianas. Os bispos de Cúcuta e San Cristóbal reuniram-se para proteger os moradores; e o Serviço Jesuíta aos Refugiados, junto com a Acnur e outras ONGs, apoiou e complementou ações governamentais da Colômbia.

Fechar a fronteira e expulsar indiscriminadamente é uma ação violenta, que não resolve os enormes problemas que ali existem. Em um território que mistura o legítimo com todas as formas de contrabando, onde a presença da guerrilha e de paramilitares colombianos, mais a Guarda Nacional corrupta, contribui para um perfeito temporal.

Temporal que não podia ser acalmado pela OEA, cujos membros Maduro disciplinou com amedrontamentos e insultos.

Nós estamos contentes com a demanda dos nossos produtos do Equador diante da depreciação do peso; mas os venezuelanos, que realmente querem os vários milhões de colombianos que vivem no país, rechaçam com toda razão o fato de que os produtos escassos, subsidiados por seu governo, sejam revendidos a preços muito maiores na fronteira com a Colômbia, por “bachaqueros” [contrabandistas que revendem produtos básicos que nem sempre são encontrados no comércio legal] que, supostamente, fazem mercado negro em toda a Venezuela.

Não duvido da intenção que deu origem ao chavismo frente a um povo que reclamava justiça com a renda do petróleo. Mas a crescente centralização de todo o poder no caudilho; o culto à palavra infalível de Chávez; a corrupção de funcionários e administradores públicos, em grande parte militares; a hiperinflação e a desvalorização acelerada, e os milhares de assassinato nos bairros pobres, que nada tem a ver com paramilitares, são “a colheita de um mau cultivo”, como escreve o jesuíta Luis Ugalde.

A Venezuela tinha um caminho na economia social de mercado proposto pelo pensamento social da Igreja; ou podia fundamentar-se nos teóricos do socialismo de mercado, muito diferente do socialismo de Estado. Mas declarou o mercado como um inimigo, destruiu a iniciativa privada e desbaratou os estímulos, os incentivos, o banco de desenvolvimento e a política fiscal que necessitava para avançar humanamente; e acabou destruindo a produção nacional e a moeda.

A inaceitável crise humanitária da fronteira é também uma crise estrutural. Mostra a necessidade de criar uma região fronteiriça, com suficiente autonomia e institucionalidade própria, articulada com as soberanias nacionais, que controle dinâmicas perversas e fortaleça a comunidade dos povos vizinhos. Fazer isso requer acordos bilaterais estatais complexos, que temos que promover mesmo que tenhamos a alma ferida.


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