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11 Setembro 2015

"A aguerrida facção conservadora, particularmente forte no catolicismo norte-americano, como informa a pesquisa do Washington Post, argumenta que o problema dos divorciados recasados foi quase resolvido pela decisão do Papa. Quem divorciou e tem uma nova união, poderá obter, mais fácil e especialmente mais rápido do que antes, a anulação do casamento anterior e, assim, poderá casar-se de novo na Igreja, com o novo partner. Ponto. Para eles, o problema fica resolvido, salvando os dois lados da questão, atendendo, ao mesmo tempo, às necessidades dos fiéis, e não mudando, uma vírgula, da doutrina", escreve o sociólogo italiano Marco Marzano, professor da Universidade de Bérgamo, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 09-09-2015. A tradução é de Ramiro Mincato.

Eis o artigo.

Com uma decisão repentina, ontem, o Papa decidiu acelerar e simplificar, de várias maneiras, os procedimentos de anulação de casamentos católicos pela Sacra Rota Romana.

É uma decisão importante, ainda mais pela proximidade da abertura dos trabalhos do próximo Sínodo, dedicado à família, em outubro. Como interpretar essa decisão, à luz das fraturas, que em algumas semanas, serão evidentes, sobre o tema central do Sínodo, entre aqueles que querem mudar as regras que proíbem, hoje, o acesso à comunhão eucarística para divorciados recasados, e quem, ao contrário, deseja que a exclusão permaneça tal, também no futuro? A resposta não é fácil. Acredito que ambos os lados que se confrontarão no Sínodo, conservadores como Caffara (para citar um), e reformadores como Forte ou Kasper, tentarão tirar vantagem da decisão de ontem.

A aguerrida facção conservadora, particularmente forte no catolicismo norte-americano, como informa a pesquisa do Washington Post, argumenta que o problema dos divorciados recasados foi quase resolvido pela decisão do Papa. Quem divorciou e tem uma nova união, poderá obter, mais fácil e especialmente mais rápido do que antes, a anulação do casamento anterior e, assim, poderá casar-se de novo na Igreja, com o novo partner. Ponto. Para eles, o problema fica resolvido, salvando os dois lados da questão, atendendo, ao mesmo tempo, às necessidades dos fiéis, e não mudando, uma vírgula, da doutrina.

A esta posição da "direita" eclesial, simplificando um pouco, a “esquerda” objetará, na batalha do Sínodo, que o problema não foi resolvido, porque a grande maioria dos casos de divórcio não foi motivada por razões que permitem a anulação (falta de fé, brevidade da vida conjugal, aborto, presença de relações extraconjugais, etc.), mas, simplesmente, pelo fracasso da união, ou pelo seu esgotamento, ao que seguiu-se o pedido de separação e, em seguida, de divórcio. Em todos estes casos, que na verdade são a grande maioria, a alteração dos procedimentos para obter a anulação é inútil, não serve para nada. O problema permanece quase intacto, dirão os progressistas-reformadores, a esquerda eclesial, a menos que, os fiéis, embora tendo tido a possibilidade, até agora não requereram a anulação, apenas por problemas práticos, relacionados à complexidade e lentidão dos procedimentos, ou ainda pior, aos custos. Mas isso significaria subestimar a seriedade das pessoas e dos dramas familiares, e tratar "a anulação simplificada" como um tipo de oferta conveniente para todos. Esta é a provável leitura liberal. No entanto, estou certo, de que mesmo os liberais saberão encontrar no gesto do Papa elementos muito positivos. Eles verão, na minha opinião, a aplicação de um estilo benevolente e caridoso, que poderá ser estendido, graças a decisões clamorosas, de completamente outro alcance teológico, também para os divorciados comprometidos em novas uniões, que não tinham intenção de pedir a anulação do casamento anterior. A simplificação da anulação seria, sob esta luz, a premissa, e não a substituição, de novas e mais corajosas decisões futuras.

Não sei dizer quem está certo, entre as duas partes, qual seja a leitura correta da decisão do Papa. Simplesmente porque não sei para onde o Papa quer ir. Qual sua direção, a das mudanças mínimas, de ajustes marginais, ou aquelas de reformas epocais? Ainda não vejo claro. Certamente Francisco convocou os dois Sínodos para animar o debate interno na Igreja, para fazer emergir as posições dominantes, os melhores argumentos teológicos. E também para evitar que alguém, uma parte consistente dos dirigentes eclesiais, se sentisse excluída das decisões do Papa, colocada de lado, deposta. Mas qual resultado do Sínodo é mais agradável ao Papa? Ainda mais: se a posição destinada a afirmar-se no final do sínodo for diferente do que ele, pessoalmente, prefere, o que será? Ele a ignorará, como um pontífice monarca absoluto pode fazer, ou a respeitará adequando-se à opinião prevalente e, em seguida, deste modo, redimensionando significativamente a centralidade do seu papel no sistema de controle institucional, e introduzindo uma espécie de oligarquia (porque seriam levadas em conta apenas a opinião dos pastores e não também aquela dos fiéis)? São todas perguntas abertas, que nos próximos meses poderiam, eventualmente, encontrar respostas. E ajudar-nos, assim, a resolver o enigma deste papado vindo "quase do fim do mundo".


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