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24 Agosto 2015

Em 22 de agosto de 2013, com o dólar cotado a R$ 2,44, o Banco Central anunciou aquele que se tornaria o maior programa brasileiro de intervenções no câmbio. Três anos depois, o BC acumula perda de R$ 86 bilhões, o equivalente a três anos de pagamentos do Bolsa Família.

A reportagem é de Eduardo Cucolo, publicada no jornal Folha de S. Paulo, 23-08-2015.

O valor considera apenas o custo do seu principal instrumento de ação nesse mercado, os contratos de "swap" (troca, em inglês) cambial.

Oficialmente, a política do BC visa oferecer proteção e liquidez ao mercado de câmbio. No primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, no entanto, a ação do BC foi vista por muitos economistas como uma tentativa de segurar a alta do dólar para ajudar no combate à inflação.

Nesse contrato, o BC oferece proteção contra oscilação da taxa de câmbio, o que reduz a procura pela moeda estrangeira. Em troca, recebe uma remuneração com base em taxas de juros. Em momentos de forte alta do dólar, o governo perde dinheiro.

Isso começou a ocorrer em setembro de 2014. Daquele mês até o dia 14, o BC perdeu bilhões. O dinheiro é desembolsado de fato e, para pagar a conta, o governo tem de aumentar seu endividamento.

A conta se tornou tão alta que, recentemente, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) afirmou que esse se tornou o principal fator responsável pelo aumento na despesa pública com juros.