26 Junho 2015
O movimento multissetorial Coalizão Brasil – Clima, Florestas e Agricultura lançado ontem, 24 de junho, em São Paulo, reuniu cerca de 400 pessoas, e apresentou propostas para influenciar a participação brasileira na COP 21, em Paris, no final do ano
A reportagem foi publicada por Instituto Socioambiental - ISA, 25-06-2015.
As propostas de políticas públicas e ações efetivas apresentadas nesta quarta-feira (24/6) visam o estímulo à agricultura, pecuária e economia florestal para promover o protagonismo do Brasil na liderança global da economia sustentável e de baixo carbono. O movimento iniciou-se em dezembro de 2014 e conta com a participação de mais de 50 organizações entre associações empresariais, empresas, organizações da sociedade civil, o ISA entre elas.
A coalizão tem um Grupo Orientador, cuja função é facilitar o processo, formado pelas seguintes organizações: Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Diálogo Florestal, Instituto Ethos e Observatório do Clima.
A presidente do CEBEDS, Marina Grossi, destacou que a contribuição do Brasil é fundamental para a redução de emissões de gases de efeito estufa e que embora 2015 seja um março, o movimento vai além de 2015. Carlos Rittl, do Observatório do Clima, explicou que o objetivo da coalizão é debater como o Brasil se coloca em relação às mudanças climáticas e ao aquecimento global e ressaltou que entre janeiro e junho deste ano, 1050 municípios brasileiros decretaram estado de calamidade pública em razão de eventos climáticos extremos.
Já o presidente da da Sociedade Rural Brasileira (SBR), Gustavo Junqueira, afirmou que a coalizão é uma plataforma que deve ser incorporada pela sociedade na direção da economia de baixo carbono.
Para Miriam Prochnow, da Apremavi (Associação pela Preservação do Meio Ambiente e da Vida), o desafio será implantar os compromissos estabelecidos pelo documento, fazer com que cheguem à sociedade e influenciem as negociações durante a COP-21.
Durante todo o evento de lançamento, que contou com a participação do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, o documento, recebeu novas adesões. Será a base para sugestões e inclusões, que deve resultar na posição que o Brasil levará para a COP-21.
A adesão ao documento é aberta e a intenção é uma ampla participação da sociedade brasileira, com contribuições de todos os envolvidos.
Leia aqui o resumo das propostas contidas documento.
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Coalizão Brasil lança documento com propostas para a COP-21 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU