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''Uma encíclica no horizonte da misericórdia.'' Entrevista com Pietro Messa

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26 Junho 2015

A Laudato si' é um texto espiritual, que, cheio de implicações científicas, econômicas e políticas, não perde o frêmito e o anseio à misericórdia, central no pontificado do Papa Francisco. Assim pensa Pietro Messa, professor de história do franciscanismo na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

A reportagem é de Paolo Affatato, publicada no sítio Vatican Insider, 26-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Teólogo que, depois do encontro de Assis em 1986, aprofundou os temas do diálogo inter-religioso, o frei Pietro Messa gosta de aplicar à contemporaneidade a peculiar visão franciscana do mundo, como fez recentemente no texto "A comida de Francisco. Também de pão vive o homem", publicado com Giuseppe Cassio por ocasião da Expo Milão.

O Vatican Insider pediu-lhe um comentário sobre a nova encíclica do Papa Francisco, Laudato si', que, sem dúvida, traz uma "marca franciscana".

Eis a entrevista.

Por que, na sua opinião, uma encíclica que inicia com as palavras do "Cântico das Criaturas"?

Laudato si' é uma referência a Francisco de Assis, do qual o cardeal Bergoglio tomou o nome pontifício no momento da sua eleição. Na homilia durante a celebração eucarística de início do pontificado, no dia 19 de março de 2013, ele falou da importância de aprender do Santo de Assis a proteger a criação. Em certo sentido, naquele momento, já estavam os germes do título da atual encíclica.

Qual é o conceito essencial da encíclica, destinado a ter um impacto na Igreja e na cultura contemporânea?

Pode-se dizer que o texto é um apelo à conversão pessoal e comunitária, no sentido próprio de "mudar de estrada", ou seja, passar de uma atitude de "pai-patrão", de quem se apossa dos bens, incluindo a criação, a uma acolhida grata, que se torna partilha e gratuidade. Se essa encíclica vai incidir na realidade, só o tempo dirá.

Percebe um elemento de originalidade nessa abordagem à questão ecológica, na visão de Francisco?

Para o Papa Francisco, o cuidado da criação faz parte da atenção aos pequenos, ou seja, da misericórdia. Portanto, a encíclica é apenas uma consequência da centralidade do amor misericordioso, por ele indicado. Gostaria de lembrar aqui o astrofísico Paolo Maffei: àqueles que lhe apontavam a contradição entre as duas galáxias descobertas por ele e uma pessoa com problemas mentais que ele estava acompanhando, ele respondeu com simplicidade: "O infinito não é apenas infinitamente grande, mas também infinitamente pequeno!".

Entrevê uma visão tipicamente franciscana no texto?

É preciso reconhecer as raízes inacianas da espiritualidade e do pensamento do Papa Bergoglio. Quando ele visitou a cidade natal de São Francisco, falou-se justamente de "um papa jesuíta pelas ruas de Assis". No texto da encíclica, há uma referência constante ao Santo da Umbria, começando pelo título, mas, à primeira vista, parece que tal referência não deve ser entendida tanto como visão ou pensamento tipicamente franciscanos, mas como um convite a conhecer e a aprofundar o próprio Francisco, "exemplo por excelência do cuidado por aquilo que é frágil".

O papa diz que "tudo está intimamente ligado", falando sobre a exploração do ambiente e do desenvolvimento da humanidade: é a sua visão do bem comum?

Francisco remete continuamente a uma visão global e nisso recorda o que Francisco de Assis afirma sobre as virtudes: "Quem possui uma só e não ofende as outras, possui todas, e quem ofende a uma só não possui nenhuma e ofende todas". Na encíclica há uma referência constante ao conceito de "integralidade": a esse respeito, pode-se afirmar que uma visão integral da realidade, incluindo a fé, é o melhor antídoto ao integralismo, que, ao contrário, é a absolutização de um particular, mesmo que de tipo ecológico ou religioso.

O texto também lança propostas para a ciência, a economia, a política: como se pode avaliar uma encíclica multidimensional?

Poder-se-ia dizer que se trata "apenas" de uma "Carta Encíclica", ou seja, uma mensagem dirigida acima de tudo aos bispos do mundo, aos cristãos e, depois, a todos os homens de boa vontade. Um documento importante, mas para não sobrecarregar expectativas. O papa se refere a objetivos e ideais precisos que podem parecer irrealizáveis. Depois, caberá a quem acolher a mensagem encontrar soluções institucionais e práticas para alcançar tais metas.

Que efeito o texto poderá ter sobre o mundo franciscano, até agora um pouco morno na resposta à histórica ocasião de um papa de nome Francisco?

É bom olhar todas as coisas – incluindo um pontificado – nos seus efeitos imediatos, mas sem esquecer o longo prazo. Além disso, para "decifrar" o Papa Francisco, é importante considerar a sua formação, incluindo a espiritual e cultural. Nisso, eu aconselharia o texto de Romano Guardini "A oposição polar. Ensaio para uma filosofia do concreto vivente". Tal é o modo pela qual a família franciscana pode aprender – para usar uma terminologia cara a Francisco de Assis – não só a "ver" o Papa Francisco, mas a "ver e crer", ou seja, a ver em profundidade. Por isso, especialmente aos franciscanos, eu sugeriria que lessem, ao lado da encíclica, o denso livreto Il Cantico di frate sole (Assis, 2010), de Carlo Paolazzi.


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