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Luzes e sombras da beatificação de dom Romero

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Por: Jonas | 27 Mai 2015

Como sempre, o Papa Francisco deu um passo à frente de todos nós. Seus representantes, dom Vicenzo Paglia e o cardeal Angelo Amato, deixaram muito claro quem é dom Romero para o Papa: “Com Romero, Jesus caminhava com seu povo”, diziam-nos em seus comunicados. É o que disse então Ellacuría: “Com Romero, Deus passou por El Salvador”.

A reportagem é de Daniel Barbero e Javi Baeza, publicada por Religión Digital, 25-05-2015. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/QGRV7G  

Algo importante ocorreu nesta véspera de Pentecostes: o reconhecimento do Espírito de Deus neste homem humilde e simples, que “carregou sobre seus ombros toda a dor dos pobres”. “Sua voz se difundiu por toda a terra e o sensus fidelium o venerou sempre como Santo”.

“A beatificação de Dom Romero é uma festa de gozo e fraternidade, é um dom do Espírito Santo à Igreja e ao povo salvadorenho”. “Romero é uma estrela luminosa que se acende no firmamento espiritual da Igreja”. “Romero não é um símbolo de divisão, mas, sim, de paz, de concórdia e fraternidade”.

Estas palavras, que os representantes do Papa nos diziam, contrastavam com os fatos que estávamos vendo: A Igreja Luterana, representada pelo bispo salvadorenho Medardo Gómez e uma bispa da Igreja Luterana de Nicarágua, assim como várias pastoras e pastores luteranos estavam isolados em um espaço da igreja São José da Montanha, de onde sairíamos em procissão até a Praça de El Salvador do Mundo, onde seria a grande celebração.

“O Papa precisou nos convidar diretamente, porque a hierarquia da Igreja salvadorenha não nos convidou”, dizia-me o bispo Medardo, que se sentia feliz “porque dom Romero é de todos, também dos luteranos”, apontava-me, pois “ele foi uma referência muito clara para reconhecer e seguir Jesus na vivência do Evangelho”. E me comunicava com satisfação: “Já se assinou um comunicado conjunto da Igreja Católica e a Igreja Luterana sobre a justificação pela fé, que tanto nos havia dividido na história da Igreja”.

E eu me perguntava: Onde estão as outras Igrejas, a Igreja Episcopal, a Igreja Batista, cujo pastor Miguel Tomás havia me convidado, no domingo, para celebrar o culto a dom Romero em sua Igreja, e onde estão a Fundação Romero, a Comunidade da Cripta, as Comunidades Eclesiais de Base, os jovens romeristas, a Coordenadora Ecumênica da Igreja dos Pobres (CEIPES), o Comitê Dom Romero de El Salvador e o Secretariado Internacional Cristão de Solidariedade com a América Latina (SICSAL), que vinham de vários países e a quem pudemos saudar pessoalmente na celebração da Vigília Popular, na Praça da Constituição, na noite anterior?

Para todos eles, dom Romero era uma referência clara em sua atuação cristã, na solidariedade aos pobres e nas causas justas pelo mundo. E mais, todos eles foram os que mantiveram forte o legado de dom Romero e que sempre souberam trazer na memória e atualizar sua mensagem, oferecendo a luz e a esperança que dom Romero sempre transmite aos pobres de todo o mundo.

É significativo que, no último momento, aqueles que prepararam a celebração da Beatificação, diante das fortes críticas de todos estes grupos, tiveram que mudar o lema que dizia: “Dom Romero, mártir por amor”, pelo definitivo: “Dom Romero, mártir por amor aos pobres”.

É que todos estes grupos que entendem e vivem claramente a mensagem de dom Romero criticavam a apresentação de um Romero “light” e “muito adocicado”, e que era preciso deixar muito claro que Romero era mártir pela fé e a justiça, para que não ficasse muito “generalizado” e para que se tornasse mais concreto esse amor aos pobres, que levou dom Romero a entregar sua vida pelo povo.

Como destacava uma pessoa que foi fisicamente muito próxima de Romero, o Santo da América agora beatificado, após estas celebrações tão “excludentes”, terá que voltar a romerizar Romero.

A presença de personagens políticos próximos daqueles que idealizaram e executaram Romero - Roberto D’Awison, filho e atual prefeito de Santa Tecla -, empresários e donos de meios de comunicação combativos contra Romero provocaram gritos e reabriram feridas ao se perceber como estes, que nunca quiseram Romero, neste dia, ocupavam cadeiras proeminentes na mesma celebração.

Muitas pessoas das comunidades nos contavam, na primeira missa após a beatificação do Santo da América, celebrada na cripta da catedral aos pés da sepultura de Romero, que na celebração de beatificação faltaram cânticos salvadorenhos, aplausos, gritos de “viva Romero”...

Talvez este silêncio, “a falta de gritos e aclamações”, seja a antecipação desse desafio que como crentes e cidadãos temos diante do futuro da mensagem de Romero. Não encerrá-lo em uma urna de cristal e fazer imagens e cartazes para as paredes, caso não ajudem a atualizar o frescor e a vigência de Romero.

Restam-nos muitos desafios pela frente. Estaria tudo encerrado com esta grande celebração, que acolheu tanta gente vinda de todo o mundo, algo único na história de El Salvador? Já cumprimos tudo e tudo acaba assim? Onde fica a investigação do magnicídio, o julgamento dos culpados, que já se sabe quem são, uma vez que já foram investigados pela Comissão da Verdade das Nações Unidas?

Como se atualiza sua mensagem, que também hoje é uma voz muito forte contra o imperialismo, que continua empobrecendo estes países com sua influência econômica, militar e ideológica, com sua contínua intervenção, a partir do Tratado do Triângulo Norte e suas Bases Militares, e com a espoliação das matérias-primas e dos minerais destes países, cada dia mais empobrecidos e mais dependentes?

Eduardo Galeano questionou “como em um país tão pequeno, cabem tantos mortos”. Sem pretender responder, sim, nós temos que nos deixar acolher por este povo, desejar sua dignidade... para tornar realidade aquele sonho de Romero: “se me matam, ressuscitarei no povo Salvadorenho”.


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