Por: Jonas | 22 Mai 2015
Jorge Bergoglio enviou uma mensagem para Cristina Fernández de Kirchner, motivada pela celebração do novo aniversário da Revolução de Maio. No próximo dia 7 de junho, os dois se reunirão pela quinta vez. O encontro será no Vaticano.
A reportagem é publicada por Página/12, 21-05-2015. A tradução é do Cepat.
Após pouco mais de duas semanas, quando a recebeu mais uma vez no Vaticano, ontem, o Papa enviou uma carta à presidente Cristina Fernández de Kirchner. Francisco lhe dirigiu uma nota para cumprimentá-la por ocasião da comemoração do 205º aniversário da Revolução de Maio. Jorge Bergoglio defendeu uma “pacífica convivência e uma crescente prosperidade em justiça e solidariedade” na Argentina.
A carta do Papa é dirigida à Presidente e foi datada ontem mesmo no Vaticano. “No dia em que a Argentina celebra a Festa Nacional, manifesto a Vossa Excelência minhas saudações e acompanho com minha oração ao Senhor para que confira a todos os argentinos abundantes graças e dons de uma pacífica convivência e uma crescente prosperidade em justiça e solidariedade”, escreveu o líder da Igreja Católica. Além de enviar uma carta para Cristina Fernández de Kirchner, Francisco também retirou um momento, ontem, para enviar uma saudação ao “povo argentino”, após o encontro que todas as quartas-feiras realiza com fiéis no Vaticano.
Francisco e a Presidente se encontrarão pela quinta vez no próximo dia 7 de junho. Nesse dia, o Papa receberá Cristina Fernández de Kirchner no Vaticano, em um encontro que, segundo destacou o secretário de Culto, Guillermo Oliveri, “reafirma a continuidade das relações cordiais entre ambos”. A reunião acontecerá à tarde e será a primeira desde que a embaixada argentina no Vaticano passou a estar sob a responsabilidade de Eduardo Valdés, que sucedeu Juan Pablo Cafiero nessa sede diplomática e cujas cartas credenciais foram recebidas em dezembro passado.
O primeiro encontro entre Francisco e a Presidente ocorreu no dia 18 de março de 2013, cinco dias após Bergoglio ter sido ungido como a máxima autoridade da Igreja Católica e um dia antes do início de seu pontificado. Voltaram a se encontrar em julho daquele ano, no Rio de Janeiro, onde o Papa participou da Jornada Mundial da Juventude e, no ano passado, Kirchner o visitou nos meses de março e setembro, no Vaticano. Cristina Kirchner havia previsto retornar ao Vaticano em janeiro passado, junto com a presidente chilena, Michelle Bachelet, para comemorar os 30 anos do tratado de paz pelo Estreito de Beagle, mas torceu o tornozelo e precisou cancelar a viagem.
Desta vez, no dia seguinte, após ver o Papa, a Presidente participará em Roma da Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, que a mencionará pelos progressos da Argentina na luta contra a fome. Sua estadia na Europa poderá se alongar, caso decida visitar o pavilhão argentino na Expo Milão e participar nos dias 10 e 11 de junho, em Bruxelas, da cúpula da União Europeia (UE) e da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
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As saudações de Francisco pelo aniversário da Revolução de Maio, na Argentina - Instituto Humanitas Unisinos - IHU